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Escrever à mão é melhor para o aprendizado?
A escrita à mão envolve vários sentidos e é essencial para a memorização e ao desenvolvimento neurológico e motor das crianças
Em termos científicos, aprender a escrever à mão – e praticar a escrita – ativa uma ligação direta com o cérebro, que recebe um feedback das coordenações motoras juntamente à sensação do toque do lápis e do papel para depois nossa visão reconhecer a letra caligrafada. Esse processo é fundamental para a aprendizagem e a memorização, principalmente entre as crianças e os adolescentes. Mas, apesar dessa importância, a pesquisa Alfabetiza Brasil, do Ministério da Educação (MEC), realizada em 2021, apontou que apenas quatro em cada dez crianças do 2º ano do Ensino Fundamental estavam alfabetizadas no país naquele ano, o que acende um alerta para professores e pais incentivarem mais a escrita em sala de aula e dentro de casa.
Com a intensa digitalização presente em diferentes setores da sociedade, escolas ao redor do mundo se apressaram para encher as salas de aula e os laboratórios com computadores e tablets. Nesse contexto, livros impressos e cadernos deixam de ser o foco da aprendizagem nas instituições escolares e em casa – além de estar no centro do debate de políticas públicas para a educação e a infância. No entanto, a escrita à mão se mostra essencial para o processo de alfabetização, o aprendizado de diferentes áreas do conhecimento e até mesmo ao desenvolvimento neurológico e subjetivo dos alunos.
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