quarta-feira, 29 de abril de 2020

(Anti)Quarentena

Leia


Cantigas medievais portuguesas
https://cantigas.fcsh.unl.pt/
As cantigas trovadorescas galego-portuguesas são um dos patrimónios mais ricos da Idade Média peninsular. Produzidas no final do século XII até meados do século XVI, as cantigas medievais situam-se, nos alvores das nacionalidades ibéricas, sendo elas contemporâneas da chamada Reconquista Cristã, que nelas deixa numerosas marcas. A área geográfica e cultural onde se desenvolve corresponde aos reinos de Leão e Galiza, ao reino de Portugal, e ao reino de Castela. Nas origens da arte trovadoresca está a arte dos trovadores provençais, movimento artístico nascido no sul de França. Os trovadores provençais compunham e cantavam através da arte da canso, definindo os modelos e padrões artísticos e culturais, dominantes nas cortes e casas aristocráticas europeias. A arte trovadoresca galego-portuguesa assume características muito próprias, distinguindo-se pela criação da cantiga de amigo. Chegaram até nós muitas cantigas pertencentes a três géneros: cantiga de amor, cantiga de amigo e cantiga de escárnio e maldizer.

Crónica de D. João I (Fernão Lopes)
https://www.oespacodahistoria.com/index.php/ct-menu-item-7/cronica-de-d-joao-i-de-fernao-lopes
https://www.azpmedia.com/espacohistoria/index.php/cronica-de-d-joao-i
A Crónica de D. João I foi escrita por Fernão Lopes, por volta de 1450, e constitui, após as crónicas de D. Pedro e de D. Fernando, a terceira e mais perfeita das três grandes crónicas compostas pelo primeiro cronista régio.

Esta crónica, impressa pela primeira vez em Lisboa, em 1644, foi deixada incompleta por Fernão Lopes, sendo de sua autoria a primeira (o interregno entre a morte de D. Fernando e a eleição de D. João I) e a segunda parte (o reinado de D. João I até 1411), não se sabendo se terá legado manuscritos para a terceira parte, redigida pelo seu sucessor, Gomes Eanes de Zurara, conhecida como Crónica da Tomada de Ceuta.
(Fonte: www.infopedia.pt)

segunda-feira, 27 de abril de 2020

in: https://w360.pt/viagens/dicas-de-viagem/sete-sugestoes-para-ter-livros-gratis-para-a-quarentena-e-sem-sair-de-casa/

Sete sugestões para ter livros grátis para a quarentena e sem sair de casa

Está em quarentena e já está a repetir livros? O W360.PT selecionou sete sites onde pode encontrar livros grátis e, claro, sem ter que sair de casa.
Livraria Acqua Alta em Veneza Itália

As últimas notícias sobre a pandemia de Coronavirus indicam que vamos passar mais umas semanas por casa, em quarentena. A vontade de ler nunca foi tão grande nestes dias e os últimos relatos vindos de Inglaterra, indicam que a procura de livros em livrarias disparou na última semana.
E como sabemos que por cá também há muitas pessoas que já esgotaram o stock de livros nas prateleiras e até já começam a ler alguns repetidos, fizemos uma lista de lugares onde pode ir procurar títulos novos… sem sair de casa, claro.

Biblioteca Nacional Digital

A Biblioteca Nacional Digital é projecto português que integra as coleções da Biblioteca Nacional de Portugal, da Biblioteca Pública de Évora, e alguns títulos da Biblioteca da Ajuda.
O acesso é feito online e de forma gratuita e por aqui pode encontrar livros, jornais, revistas, fotografias, mapas ou músicas.

Imprensa Nacional da Casa da Moeda

A Imprensa Nacional da Casa da Moeda, antecipou um dos seus próximos lançamentos, disponibilizando nesta época de quarentena a coleção “O Essencial sobre…” com mais de 26 obras, online e totalmente gratuita.
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Entre os títulos vai poder encontrar, por exemplo, “O Essencial sobre Charles Chaplin” de José Augusto França, “O Essencial sobre José Régio” de Eugénio Lisboa ou “O Essencial sobre Miguel Torga” de Isabel Vaz Ponce de Leão.

Livraria LEYA

A Livraria LEYA também esta a promover a leitura e oferece vários ebook de forma gratuita, são 61 livros disponíveis, tendo apenas que aceder ao site e descarregar.
Entre as obras selecionadas pode encontrar “O Meu Irmão”, o primeiro romance de Afonso Reis Cabral.

Biblioteca de Livros Digitais

Uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura, a Biblioteca de Livros Digitais é um espaço dedicado aos mais pequeninos. O principal objectivo é incentivar a leitura e a escrita de uma forma interativa através do audiolivro. Os autores escolhidos são os do Plano Nacional de Leitura.

Biblioteca Digital Mundial

A Biblioteca Digital Mundial, está disponível online, gratuitamente e em formato multilingue. Desta forma consegue aceder aos mais diversos livros provenientes de países espalhados pelo mundo.

Projecto Gutenberg

O Projecto Gutenberg é uma biblioteca com mais de 60 mil eBooks gratuitos, sendo apenas necessário escolher e descarregar para ler no tablet, no leitor de livros digitais ou online.
O projecto é gratuito, em parte, porque sobrevive com a ajuda dos voluntários que doam livros antigos para que sejam digitalizados e disponibilizados ao público.
Também pode colaborar de várias maneiras neste projecto, sendo voluntário na digitalização, revisão e formatação, gravação de audiolivros ou fazendo relatórios de erros.

Open Library

E para terminar, o projecto da Open Library. Trata-se de um catálogo de bibliotecas online, com mais de 20 mil milhões de livros que estão disponíveis de forma gratuita. Só precisa de fazer um registo no site da biblioteca para aceder à biblioteca.
Boas leituras!
in: https://visao.sapo.pt/opiniao/ponto-de-vista/covidiario/2020-04-05-7-livros-para-a-quarentena/


7 livros para a quarentena

Lições de vida, de dor e de esperança que vale a pena recordar por estes dias
Dia 23.
Esta lista não tem quaisquer pretensões. É uma listinha simples para consumo caseiro e memória futura, com 7 livros que me parecem, ao dia de hoje, boas leituras para a quarentena. Não vou, para variar, aos clássicos distópicos do costume e que adoro, como A Peste de Camus, o Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago ou O Quase Fim de Mundo de Pepetela. As propostas de hoje são mais laterais, falam de otimismo e da falta dele, de liberdade e os seus limites, da qualidade dos políticos que nos regem e do medo, da dor incrustada na pele e dessa coisa da felicidade mesmo em tempos de crise. E para terminar, poesia, porque o poema ensina a cair, já dizia Luiza Neto Jorge. E a levantar também.
Cândido ou o Otimismo, de Voltaire
Uma obra-prima condensada num livrinho de bolso que se devora. Para o perceber, é preciso perceber o contexto histórico: foi escrito por Voltaire no rescaldo do Terramoto de 1755 e é um primor de ironia. Critica a visão do mundo de Leipzig e outros filósofos que teimavam em ver o mundo como a melhor obra possível do Criador. Cândido, que começa com um olhar fofinho e inocente sobre o mundo,  que vê como idílico, acaba por ser confrontado com agruras várias que o fazem, digamos assim, cair na real. Perfeito para os que continuam a repetir que vai ficar tudo bem. Não, não vai.
Churchill, de Andrew Roberts
É um cliché, eu sei. Mas se falamos de tempos difíceis, não podemos escapar a Churchill, um estadista exemplar como timoneiro da Segunda Grande Guerra. Um livro que é uma lição de vida sobre resistência, determinação, força e coragem, mas também sobre humanismo, valores e esperança. Para uma versão condensada, “revista e melhorada” e ilustrada, aconselho a última VISÃO Biografia toda dedicada a ele, que chegou agora às bancas. Uma leitura deliciosa.
Medo, de Bob Woodward
E, no extremo oposto, Donald Trump. Esse ser aos comandos de uma nação com 327 milhões de habitantes, tão capacitado para o fazer como a minha filha de seis anos para conduzir um camião. A biografia de Bob Woodward é um tratado sobre o grau máximo de egocêntrismo e incompetência num Presidente – e, como sabemos, há muitos para disputar este título. Pior do que passar por uma pandemia, é fazê-lo num país com líderes deste calibre. É caso para ter medo, tanto medo, do que está a acontecer por ali. São já 327 mil os contagiados nos EUA, com cidades como Nova Iorque já mergulhadas no caos absoluto e no desespero e isto ainda mal começou. (Existe também uma edição portuguesa, da Bertrand)
Liberdade, de Jonathan Franzen
Ah, a liberdade, o que fazer com ela e a falta dela. Neste romance fala-se da liberdade no dia-a-dia, do amor e da existência das famílias, das redes sociais e da forma como se olha o mundo da janela da meia-idade nos dias de hoje. Dilemas sociais, conflitos pessoais e a crise do politicamente correto numa geração cada vez mais conectada, individualista e globalizada, mas nem por isso mais feliz. Acho-o um dos grandes livros do quotidiano, que espelham tão bem a vida pré-Covid tal como ela é, carregadinha de contradições. O que vem a seguir, ninguém sabe ao certo. E o que fazer da liberdade que esperamos reconquistar, também não.
Os Meus Sentimentos, de Dulce Maria Cardoso
Não tem aparentemente nada a ver com uma pandemia ou uma crise, este livrinho, um dos menos conhecidos da maravilhosa Dulce Maria Cardoso (que também é cronista da VISÃO), mas provavelmente aquele que tem a personagem principal mais fascinante. Que nos ensina tanto sobre a decadência moral, a dor e a gestão dela. Sinto-me – não nos sentiremos todos? – como a Violeta, pendurada de cabeça para baixo num carro espatifado, presa só por um cinto de segurança, num instante que se eterniza. “Neste dia que pode ter começado sem mim, sempre cheguei atrasada ao meu futuro, desta vez parece não ser só um atraso, uma coisa mais grave, tenho de me apressar se quero chegar a tempo a um dia onde ainda possa entrar”, pensava Violeta com os seus botões. Quando chegará ele?
Índice Médio de Felicidade, de David Machado
A única maneira de reconhecermos os dias bons é vivermos os dias maus, escreve David Machado esta semana da VISÃO. Ele percebe da poda. O seu livro descreve como poucos o que foi a vida durante a crise da Troika, os apertos e as angústias. E como, frase batida mas verdadeira, a beleza pode estar nas pequenas coisas. Uma felicidade de índice médio não está má. Bem melhor do que a tristeza. Se, como dizia Tolstoi, a tristeza pura é tão impossível como a alegria pura, fiquemos com esta última, digo eu.
Poesias Completas e Dispersos, de Alexandre O’Neill
Leio poesia como quem limpa a cabeça. Saltitar levemente entre versos sabe-me a Spa para a mente. Mas, como nos vinhos e noutras coisas importantes da vida, a qualidade importa muito. Um clássico é um clássico é um clássico. Alexandre O’Neill é do mais suculento e estimulante que temos na poesia portuguesa. Cada verso uma coisa a dizer, cada poema uma ideia nova que nos emociona e acrescenta algo. Como ele dizia, “há palavras que nos beijam, como se tivessem boca. Palavras de amor, de esperança. De imenso amor, de esperança louca”. Falta-nos muita coisa, mas não nos faltem as palavras.
Nota: Grandes cadeias livreiras estão a fazer entregas de livros ao domicílio. Se por acaso lhe apetecer comprar algum, não há desculpas.

Palavras-chave:

in: http://www.pnl2027.gov.pt/np4/antiquarentena_27.html


(Anti)quarentena de Leituras
(Anti)quarentena de Leituras
Leituras com sentido de humor.
27 de março



A leitura não está de quarentena.

LEIA

Viagens na minha terra, de Almeida Garrett
https://youtu.be/ho2ZqiVUCss
Sinopse:
O livro começa com a narrativa do personagem que decide viajar de Lisboa até Santarém para conhecer melhor as paisagens do país. Na primeira parte do livro, o narrador descreve as paisagens e as suas impressões, ao mesmo tempo em que faz citações filosóficas, literárias e históricas. É possível perceber referências a William Shakespeare, Luís de Camões, Miguel de Cervantes, Johann Goethe e Homero. Esta parte contém alguns traços autobiográficos do autor, uma vez que Almeida Garrett fez a mesma viagem.
Na segunda parte do livro, descrita como novelista, o narrador chega a Santarém e conta a história das outros personagens. Joaninha é uma moça bonita e inocente que mora com sua avó D. Francisca. Ambas recebem semanalmente a visita de Frei Dinis que traz notícias de Carlos, primo de Joaninha. Carlos está a combater na Guerra Civil no exército de Dom Pedro. Frei Dinis é um homem nobre e com posses que um dia resolveu abandonar tudo e ficar dois anos fora da cidade, regressando depois como Frei.
D. Francisca e Frei Dinis têm um segredo sobre Carlos. Certo dia, a Guerra Civil chega a Santarém e com ela vem Carlos. Joaninha reencontra o seu primo e ambos são arrebatados por uma forte paixão, tanto que, assim que ela o encontra, eles trocam um beijo apaixonado. Carlos omite à sua prima que tem uma noiva em Inglaterra de nome Georgina e o facto de estar com Joaninha deixa-o dividido.
Carlos fica ferido e a prima cuida dele até que este se cure. Antes de sair da cidade, ele pede à avó que conte o segredo que ela e Frei Dinis partilham. A avó acaba por contar que Frei Dinis é o seu verdadeiro pai e que a sua mãe havia falecido. Carlos fica atordoado com a notícia e volta a casa de Georgina. Esta já está a par do seu caso com a prima Joaninha, pelas palavras de Frei Dinis. Ela não o perdoa e abandona-o. No fim, Carlos entra na política, onde obtém sucesso. Joaninha, depois de ser abandonada pelo primo, enlouquece e morre. Frei Dinis cuida de Dona Francisca, que ficou cega até à sua morte. Cada personagem será alusiva a um pouco de Portugal.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

LEIA

Os Maias, de Eça de Queirós
https://youtu.be/fc-L2htDKAY
Sinopse:
A ação inicia-se no Outono de 1875, altura em que Afonso da Maia, nobre e rico proprietário, se instala no Ramalhete. O seu único filho – Pedro da Maia – de carácter fraco, resultante de um educação extremamente religiosa e protecionista à portuguesa, casa-se, contra a vontade do pai, com a filha de um antigo negreiro, Maria Monforte, de quem tem dois filhos – um menino e uma menina. Mas a esposa após conhecer Tancredo, um príncipe italiano que Pedro alvejara acidentalmente enquanto caçava, acabaria por o abandonar para fugir com o Napolitano, levando consigo a filha, de quem nunca mais se soube o paradeiro. O filho – Carlos da Maia – viria a ser entregue aos cuidados do avô, após o suicídio de Pedro da Maia, devido ao desgosto da fuga da mulher que tanto amava.
      Carlos passa a infância com o avô, recebendo uma educação rígida. Principalmente direcionada à educação e só depois à religião. Forma-se depois, em Medicina, em Coimbra. Carlos regressa a Lisboa, ao Ramalhete, após a formatura, onde se vai rodear de alguns amigos, como o João da Ega, Alencar, Dâmaso Salcede, Palma de Cavalão, Euzebiozinho, o maestro Cruges, entre outros. Seguindo os hábitos dos que o rodeavam, Carlos envolve-se com a Condessa de Gouvarinho, que depois irá abandonar. Um dia fica deslumbrado ao conhecer Maria Eduarda, que julgava ser mulher do brasileiro Castro Gomes. Carlos segue-a algum tempo sem êxito, mas acaba por conseguir uma aproximação quando é chamado por ela, para visitar, como médico, a  sua governanta que adoecera. Começam então os seus encontros com Maria Eduarda, visto que Castro Gomes estava ausente. Carlos chega mesmo a comprar uma casa onde instala a amante.
Castro Gomes descobre o sucedido e procura Carlos, dizendo que Maria Eduarda não era sua mulher, mas sim sua amante e que, portanto, podia ficar com ela.
      Entretanto, chega de Paris um emigrante, que diz ter conhecido a mãe de Maria Eduarda e que a procura para lhe entregar um cofre desta que, segundo ela lhe dissera, continha documentos que identificariam e garantiriam para a filha uma boa herança. Essa mulher era Maria Monforte – a mãe de Maria Eduarda era, portanto, também a mães de Carlos. Os amantes eram irmãos.
      Contudo, Carlos não aceita este facto e mantém abertamente, a relação – incestuosa – com a irmã, sem que esta saiba que são irmãos. Afonso da Maia, o velho avô, ao descobrir que Carlos, mesmo sabendo que Maria Eduarda é sua irmã, continua com a relação, morre de desgosto.
      Ao tomar conhecimento, Maria Eduarda, agora rica, parte para o estrangeiro; e Carlos, para se distrair, vai correr o mundo.
      O romance termina com o regresso de Carlos a Lisboa, passados 10 anos, e o seu reencontro com Portugal e com Ega, que lhe diz: - "Falhámos a vida, menino!".

A leitura nunca está de quarentena.

Uma boa leitura.
Por favor... leia!
A escrava Isaura, de Bernardo Guimarães
Sinopse:
Isaura, escrava de pele branca, foi criada como filha na família em que serve. Foi durante muito tempo a protegida da matriarca, que prometeu que após a sua morte a moça deveria ser liberta. Entretanto, esse último desejo não foi satisfeito e Isaura se tornou propriedade de Leôncio, um jovem sem caráter que por ela se interessa, apesar de casado.

A beleza da jovem cativa desperta paixões em vários dos personagens, além de Leôncio, o jardineiro Belchior, o feitor da fazenda e até o irmão de Malvina, esposa de Leôncio, fazem propostas à moça.

O pai da escrava, um homem livre chamado Miguel, reúne a vultosa quantia que fora pedida pelo pai de Leôncio para libertá-la, porém, o vilão encontra uma maneira para descumprir a promessa do pai, fingindo luto por sua morte. Inconformada com a situação, Malvina retorna para a casa de seus pais, fato que deixa Leôncio livre para atormentar Isaura.

O pai de Isaura, Miguel, decide então fugir com a filha para o nordeste do país. Os dois se instalam em Recife e adotam novos nomes. Na nova cidade Isaura conhece Álvaro, homem por quem se apaixona e é correspondida. Ele fica sabendo que ela é uma escrava fugida da pior maneira, ao levá-la a um baile um estudante a denuncia na frente de todos. Isaura é obrigada, então, a assumir sua condição, Álvaro, porém, defende a amada.


Berta Isla - Javier Marías

Dia internacional dos Museus

  O Dia Internacional dos Museus , celebrado anualmente a 18 de maio, foi organizado pela primeira vez em 1977, pelo ICOM (International Cou...