Mandem livros para Timor
Caros leitores, recebemos este apelo e achamos importante. ————————————————————————————————– TIMOR – pedido de professora Caros amigos, Alguns sabem e outros nem por isso (e assim aqui vai a notícia) mas estou em Timor a dar aulas na UNTL (Universidade Nacional de Timor Leste) no âmbito de uma colaboração com a ESE do Porto. Aquilo que vos venho pedir é o seguinte: livros. Não vou dar a grande conversa que é para montar uma biblioteca ou seja o que for, porque não é. O que se passa é o seguinte… não sei muito bem como funcionam as instituições, nem fui mandatada para angariar seja o que for, mas o que é certo é que sou (somos!) muitas vezes abordados na rua por pessoas que desejariam aprender português mas não possuem um livro sequer e vão pedindo, o que é mto bom. O que é certo é que a minha biblioteca pessoal não suportaria tanta pessão e nem eu, nos míseros 50 quilos a que tive direito na viagem, pude trazer grande coisa para além dos livros de trabalho de que necessito. COMO MANDAR? Basta dirigirem-se aos correios (CTT) e mandarem uma encomenda tarifa económica para Timor (insistam porque nem todos os funcionários conhecem este tarifário!) e mandam a coisa por 2,49 €. Claro que a encomenda não pode exceder os 2 quilos para poder ser enviada por este preço. Devem enviar as encomendas em meu nome (*Joana Alves dos Santos*) para: *Embaixada de Portugal em Díli Av. Presidente Nicolau Lobato Edifício ACAIT Díli – Timor Leste* E O QUE MANDAR? Mandem por favor livros de ficção, romances, novela, ensaio, livros infantis etc, etc. Evitem gramáticas e manuais escolares. Dicionários, mesmo que um pouquinho desatualizados são bem vindos. Este critério é meu e explico porquê. Alguns timorenses (estudantes e não só) são um bocado fixados em aprender gramática mas ainda não têm os skills básicos de comunicação. Parece-me melhor ideia que possam ler outras coisas, deixar-se apaixonar um bocadinho pelas histórias mesmo que não entendam as palavras todas, do que andarem feitos tolinhos a marrar manuais e gramáticas. O caso dos dicionários é outro. Um aluno, por exemplo, usa um dicionário português-inglês para tentar adivinhar o significado das palavras. Como o inglês dele tb não é grande charuto imaginam como é a coisa. Bom, espero ter vendido bem o peixe do povo timorense. Falam pouco e mal mas na sua grande maioria manifesta simpatia pela língua portuguesa. De qualquer forma isto não vai lá (muito sinceramente) com umas largas dezenas de professores portugueses por cá. É preciso ter a língua a circular em vários meios e suportes. Espero que respondam ao meu apelo!! Eu por cá andarei sempre com um livrito na carteira para alguém que peça! |
Sem comentários:
Enviar um comentário