terça-feira, 16 de julho de 2013

A educação e as novas tecnologias - Professor Hugo Mártires - Alunos da ESLA

IROS 2012, a robótica passou pelo Algarve
Na passada semana decorreu em Vilamoura a maior conferência mundial sobre robótica. Cerca de 1500 participantes, oriundos de todos os continentes e várias empresas de todo o mundo, vieram ao Algarve partilhar a sua investigação, projetos e produtos na área da robótica.
A robótica está cada vez mais subdividida em várias áreas específicas, desde a industria, até à medicina, passando pela mais recente "humanização" e no evento foi possível perceber algumas destas tendências.
A conferência foi organizada pelo ISR da Universidade de Coimbra
 (Instituto de Sistemas e Robótica) que lançou o convite a algumas escolas para assistirem a um dos dias do evento. Fui com os alunos de informática da Escola Secundária Drª Laura Ayres de Quarteira, visitar a conferência na terça-feira, dia 9 de Outubro.

Ficamos todos espantados com a quantidade de tecnologia disponível por m2 naquele espaço, que afinal não se vê todos os dias pelo nosso país. Começamos por assistir a uma sessão plenária do
 Prof. Paolo Dario sobre "Surgical Robotics" onde percebemos o impacto que a robótica poderá vir a ter na medicina nos próximos anos, nomeadamente no diagnóstico através de micro cápsulas propulsoras equipadas com câmeras de filmar e outros acessórios. Estas permitem evitar que o paciente passe pela dolorosa endoscopia, controlando todo o percurso da cápsula remotamente. Simplesmente espantoso!
Para além da utilização da robótica na medicina, pudemos ver outras áreas de aplicação mais convencionais, como a deteção de objetos, localização, monitorização, aplicação marítima, entre tantas outras. O programa completo da conferência pode ser consultado
 aqui.
Uma das áreas que chamou mais a atenção foi no entanto a "humanização" dos robôs ou "Human-Robot Interaction". O que no passado pareciam apenas efemérides da ficção científica, como o Hal9000 da obra prima de Stanley Kubrick 2001: Odisseia no espaço, ou os inseparáveis R2-D2
 C-3PO do Star Wars de George Lucas são hoje um conceito que ganha cada vez mais consistência no mundo da robótica.
Com várias aplicações práticas, tais como servir de companhia a pessoas idosas ou alertar para potenciais acidentes caseiros este tipo de robôs são já uma realidade não muito distante. Não esquecer no entanto, que inicialmente não devem estar acessíveis a todas as bolsas.

É certo que muita da tecnologia que vimos no evento não era uma completa novidade. Foi mais a quantidade de aplicações e a investigação que se está a fazer na robótica, que me leva a crer que não falta muito para as máquinas "tomarem de assalto" todas (ou quase todas) as esferas da intervenção humana. Não quero com isto dizer que o mesmo terá consequências más ... ou boas ... Isso só o futuro nos dirá. E pelos vistos esse não está muito longe.
Em Portugal, nos anos 80, o grupo
 Salada de Frutas já nos alertavam para olhar para o robô. Será que passados 30 anos vamos finalmente levar a mensagem em consideração?

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Fosfenismos Bibliotecários


Desconstruindo todo e qualquer lugar-comum cristalizado em preconceitos, importa clarificar que as novas exigências do cargo de professor bibliotecário perpassam pela organização do espaço, assegurando a gestão funcional e pedagógica dos recursos materiais e humanos afetos a este serviço; pela definição e operacionalização de uma política de gestão dos recursos de informação, promovendo a sua integração nas práticas dos professores e alunos; pelo incentivo e apoio das atividades curriculares e extracurriculares, estimulando os hábitos e competências de leitura, da literacia da informação e das competências digitais, trabalhando de forma colaborativa com todos os docentes e as estruturas pedagógicas.
Sem pretensões de ser Cálicles, não há biblioteca escolar sem o apoio dos professores, dos alunos, da diretora, das instituições e de todos aqueles que direta ou indiretamente colaboraram incondicionalmente neste desafio hercúleo e hodierno.
Sem pedantismos exacerbados da minha parte, obrigada a todos por quadruplicarem a transformação metamorfoseada da “Biblioteca no lugar mais espetacular da escola”, muitas vezes ofuscada e obliterada pelo paradigma da inoperância burocrática.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

quinta-feira, 6 de junho de 2013

O filme «O Pastor» -Turma 12º E - Artes


Um filme lindíssimo, no âmbito da estética literária e multimédia. Agradecimentos aos pequenos e grandes realizadores, pela possibilidade de partilha interativa. A não perder, para isso basta clicar...
http://www.youtube.com/watch?v=jqVZCdc8b-c&feature=youtu.be



Pinturas de Mondrian e o filme "O Pastor" - 12º E

















A turma E, de 12º ano abrilhantou o espaço do polivalente: pinturas de Mondrian e visionamento de um filme realizado por estes alunos.
As professoras Suzinda Neves e Marta Castro estão de parabéns pela fabulosa orientação destes discentes!!!!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Projeto Eva - Reflexão das madrinhas











Jessica Ferreira; Debora Cabo; Inesa; Joana Paula; Joana Silva e Ana Pires, estas foram as madrinhas exemplares deste magnífico projeto de apoio ao currículo. Sem o empenho e dedicação das mesmas, o supracitado projeto seria menos profícuo nos seus objetivos.
Agradecimentos especiais a todos os afilhados e respetivas madrinhas, assim como ao professor Arlésio Coelho.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Professor Luís Reis - O LATIM MORREU! NÃO FAZ FALTA, POR AQUI! ou O LATIM MORREU? NÃO, FAZ FALTA, POR AQUI!

O LATIM MORREU! NÃO FAZ FALTA, POR AQUI!


ou

O LATIM MORREU? NÃO, FAZ FALTA, POR AQUI!

Antes de falar no James Bond, na Legião Francesa e nos Marines norte-americanos, queria homenagear um professor de Latim que dizia que, tal como o Amor, Labor omnia vincit [O amor/o trabalho vence tudo]; de seguida laureava-nos com o lema dos Jogos Olímpicos – Citius, altius, fortius [mais rápido, mais longe, mais forte] – incentivando-nos a darmos sempre o melhor de nós próprios à maneira de Ricardo Reis. Costumava ainda provocar-nos sobre a utilidade dessa língua e concluía que o Latim leva o aluno a estudar para aprender, em vez de estudar apenas para passar de ano; chamava ao seu estudo a arte de raciocinar.

O Latim foi sempre considerado a língua da ciência, como se pode ver, quer pelos nomes das plantas, quer pelos elementos da tabela periódica, cujas abreviaturas dele germinaram. No entanto, em qualquer sítio onde mencionemos o Latim, ouve-se de imediato alguém a referir-se a ele como uma língua morta. De facto, há muita coisa que já morreu e que continua a ser importante para nós… Aliás, até há algumas vantagens em estudar uma “língua morta”; ela não evolui, isto é, não tem (des)acordos ortográficos…

Para todos os que acreditam que aquela língua morreu, vou referir alguns exemplos em que aquela língua, eruditamente, “dá vida” a lemas/logótipos de países, estados e organizações: Estados Unidos da América (EUA) e Sport Lisboa e Benfica (SLB) – “E pluribus unum” [De muitos, um]; Guarda costeira e Marines norte-americanos – “Semper paratus” [Sempre pronto] e “Semper fidelis” [Sempre fiéis], respetivamente; Escócia – “Nemo me impune lacessit” [Ninguém me fere impunemente]; Canadá – “A mari ad mare” [De mar a mar]; Estado do Rio de Janeiro – “Recte rempublicam gerere” [Gerir a coisa pública (República) com retidão]; Legião Estrangeira Francesa – “Legio patria nostra” [A Legião é a nossa pátria]; Justiça portuguesa (sim, também tem um lema em Latim!) – “Ignorantia iuris neminem excusat” [O desconhecimento da lei não impede o seu cumprimento]; Força aérea portuguesa – “Ex mero motu” [Por mérito próprio]; Academia militar portuguesa – “Dulcis et decorum est pro patria mori” [Doce e honroso é morrer pela pátria]; cidade de Manchester – “Superbia in praelia” [Orgulho no combate]; Brasão da família de James Bond – “Orbis non sufficit” [O mundo não é o bastante]; Apollo 13 – “Ex Luna, Scientia” [Conhecimento a partir da Lua].

Como pudemos ver, a língua de Virgílio e Horácio não está assim tão morta como dizem. Onde uns leem “O Latim morreu! Não faz falta, por aqui”, outros compreenderão um pequeno erro de pontuação: “O Latim morreu? Não, faz falta, por aqui”. De facto, nós exalamo-lo em qualquer parte, às vezes até onde menos esperamos. Quanto ao seu ensino nas escolas portuguesas, já não sei se a podemos observar com tanta vitalidade, no entanto, como dizia Cícero, “Non deterret sapientem mors” [A morte não detém os sábios].

Luís Reis



Muito bom, sempre muito bom!!!!

Berta Isla - Javier Marías

Dia internacional dos Museus

  O Dia Internacional dos Museus , celebrado anualmente a 18 de maio, foi organizado pela primeira vez em 1977, pelo ICOM (International Cou...