Aqui fica uma inspiração a seguir!
.....
" A Biblioteca bate à porta e entra..."
A professora Isabel Maria Bita Gomes realizou uma actividade com turmas do 9ºe 12º ano.
"A Biblioteca bate à porta e entra…pelo nariz"
(Excerto do livro “O Perfume “de Patrick Suskind ).
Sensibilizar os alunos para a leitura e para conhecerem
o espaço e a equipa da Biblioteca.
Em 1980, por toda a Coreia do Sul, os estudantes revoltaram-se contra o fecho de universidades e a falta de liberdade de expressão. Porém, na região de Gwangju, a repressão foi tão violenta que a população acabou por se juntar ao protesto, dando origem a um dos piores massacres na história do país. Os mortos e desaparecidos ainda estão, de resto, por contabilizar. Como lidar com a morte de alguém quando o seu corpo não aparece?
Esta é a história de Dong-ho, um rapaz que não resistiu a seguir o melhor amigo até à manifestação, mas, quando ouviu os tiros, largou-lhe a mão, procurando-o agora entre os cadáveres de uma morgue improvisada. E é também a história dos que cruzaram o caminho de Dong-ho antes e depois dessa noite infame – os que caíram por terra desarmados e os que foram levados para a prisão e torturados; os que sobreviveram ao terror mas nunca mais conseguiram falar do assunto e os que, tantos anos passados, sabem, tal como Han Kang, que a história pode repetir-se a qualquer momento e que é preciso lembrar os atos brutais de que os humanos são capazes. Este é um romance universal e moderno sobre a batalha que os fracos travam contra os fortes na luta pela justiça.
Dia Mundial da Saúde Mental
Que dias há que na alma me
tem posto
Um não sei quê, que nasce
não sei onde;
Vem não sei como; e dói não
sei porquê.
(Luís Vaz de Camões, in Sonetos)
Dói-nos a cabeça. Tomamos aspirina. Dói-nos a garganta. Mel e limão. A gripe assalta e vá de antigripais.
Passados momentos o alívio vem.
Pode durar dias, mas não dura mais.
E quando dói a alma? E quando estamos tristes e nos sentimos sós? E quando nos assaltam dores incorpóreas feitas de impotência, frustração, insegurança, desamor de nós, desamor da vida?
E aquele mal de alma, avassalador, que se chama depressão e nos vai engolindo, qual pântano voraz?
E
a ansiedade, o medo do futuro, o cáustico stress? E aquela vontade, já
desesperada, de desaparecer e aparecer no nada?
Muitas são as formas de problemas mentais. Mas, como hoje
celebramos a saúde mental e sobre tal assunto muita água corre, fiquemos apenas
com alguns sinais:
Buscar um ombro amigo e desaguar…Seja com lágrimas ou com
desabafos…. Dar esse ombro amigo e ser solidário… Sentir empatia e nunca
julgar…Procurar ajuda até a encontrar…E ter confiança…E sentir esperança…Não há
nuvens negras que o vento não leve…Não há noites escuras sem alvorecer…E quem
sabe um dia, sem saber porquê, acordemos sorrindo ao amanhecer.
Isabel
Bita
Concurso Literário Sophia De Mello Breyner Andresen
19ª Edição 2024/2025
Aqui podes consultar o regulamento...Participa!
O tempo na vossa Biblioteca!!!!!