quarta-feira, 5 de maio de 2021
terça-feira, 4 de maio de 2021
Dia Mundial da Língua Portuguesa
VIII Encontro Partilhar Leituras
"A arte de fazer leitores" 4 de maio de 2021
Poderão acompanhar ao vivo o encontro aqui .
Dia Mundial da Língua Portuguesa
ANDRES ELOY BLANCO (Venezuela)
LA RENUNCIA
he renunciado a ti. No era posible
Fueron vapores de la fantasia
Son ficciones que a veces dan a la innacesible
Una proximidad de lejania
Yo me quede mirando como el rio se iba
Poniendo encinta de la estrella
Hundo mis manos locas hacia ella
Y supe que la estrella estaba arriba
He renunciado a ti, serenamente,
Como renuncia a Dios el delincuente;
He renunciado a ti como el mendigo
Que no se deja ver del viejo amigo
Como el marino que renuncia al puerto
Y el buque errante que renuncia al faro
Y como el ciego junto al libro abierto
Y el niño pobre ante el juguete caro
He renunciado a ti, y a cada instante
Renunciamos un poco de lo que antes quisimos
Y al final, ¡cuantas veces el anhelo menguante
Pide un pedazo de lo que antes fuimos!
LA RENUNCIA
Eu renunciei a ti, não foi possível
Foram vapores da fantasia
São ficções que às vezes
Dão o inacessível
Uma proximidade a uma distância
Eu fiquei a olhar como o rio se ia
Ao engravidar da estrela
Afundei minhas mãos loucas em direção a ela
E soube que a estrela estava acima
Renunciei de ti, serenamente, como deus renuncia o delinquente
Renunciei de ti como o mendigo
Que não se deixa ver pelo velho amigo
Como o marinheiro renuncia ao porto
E o navio errante que renuncia ao farol
E como o cego ao lado do livro aberto
E a criança pobre a olhar o brinquedo caro
Renunciei de ti, a cada instante
Renunciamos um pouco do que antes queríamos
E no final, ¡quantas vezes o anseio minguante
Pede um pouco do que antes tínhamos!
Poema escolhido e traduzido por Jesus Molina (Venezuela). 12ºD
Dia Mundial da Língua Portuguesa
Andréa Eloy Blanco (Venezuela)
El Mono
Desde el árbol más alto, donde se toca el cielo,
colgado de la cola al pico de una estrella,
con las manos tendidas, nos saluda el Abuelo.
O Macaco
Desde a árvore mais alta, onde se toca o céu,
pendurado do rabo ao bico de uma estrela,
com a mão estendida, nos saúda o avô.
Poema escolhido e traduzido por Ana Fernandes (Venezuela). 11ºE
Dia Mundial da Língua Portuguesa
“आमा”
पैसाको निम्ति नजाउ पर मातृ नै छोडेर ।
अशक्त हँदा को होला हेर्ने माया नै गरेर ।।
परदेश गई के नै पो होला स्वदेश गुमाई ।
फर्क हे प्यारा आमाको विन्ति बसौंला रमाई ।।
मनुष्य चोला पाएर तिमी खुशी हौ जहिले ।
यो चोला खोजी पाउने छैनौ तिमीले कहिले ।।
सन्तान खुशी राखौंला भन्ने मातृको रहर ।।
नतीजा पनि असल ल्याई बने है अमर |
मातृको मुहार हँसिलो पार्दै तिमी नै रमाए ।
जीउन निम्ति चाहिने मात्र सम्पत्ति कमाए ||
मातृको सेवा गरेर पनि धन र सम्पत्ति ।
धनको निम्ति कल्यैि पनि नल्याए विपत्ति ।।
वात्सल्य माया पाउँदा पनि काँ जान्छौ छोडेर ।
असल कीर्ति दिए है तिमी त्यो बाटो मोडेर ।।
अक्षम सेवा गरे है तिमी सक्षम बनेर ।
माटो मै आयौँ माटो मै जाने माटो मै मिलेर ।।
“Mãe”
Não vá por dinheiro, deixar a sua mãe sozinha,
Quem vai cuidar deles quando forem deficientes.
De que adianta ir para o exterior e perder a pátria?
Volte para casa amor, é um pedido de mãe, vamos viver felizes.
Fica sempre feliz por conseguir roupas humanas, Porque nunca vai encontrar estas roupas humanas.
O desejo da mãe é manter seus filhos felizes, Acredite em coisas verdadeiras e seja imortal. Fique feliz quando faz sua mãe sorrir,
Ganhe dinheiro suficiente para viver.
É riqueza e propriedade,
mesmo quando deve à mãe.
Nunca traga desastre à riqueza,
quando recebe um amor afetuoso até onde pode ir? Ao seguir por aí será imortal.
O serviço desavindo renasceu,
Viemos juntos na terra até regressarmos à terra.
Poema escolhido e traduzido por Agrima Poudel (Nepal). 12ºA
Dia Mundial da Língua Portuguesa
MÁS ALLÁ DE NOSOTROS
Ramón Palomares (Venezuela)
Conversaciones que venían
Hoscas
Buscándonos
Gentes del sueño y Gentes del Viento
Árboles ventosos y golpes en el corazón
Y al cabo estábamos volando
conversando
Árboles ya y gentes del sueño y vientos
(con el alma errada y un errante árbol
Furiosos, Incorpóreos,
dando vueltas en torno a la vida
y desentrañándonos
desentrañándonos
Más allá de nosotros.
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ALÉM DE NÓS
Conversas vindo
Taciturno
Procurado por nós
Gente do sonho e Gente do Vento
Árvores ventosas e batimentos no coração
E no final estávamos voando falando
Árvores já e gente do sonho e vento
Com alma errada e uma árvore errante
Furiosos, intangível
Circulando em torno das vidas
E desvendando
Desenrolar
Além de nós
Poema escolhido e traduzido por Paola Rivas (Venezuela). 11ºB
Berta Isla - Javier Marías
CAMÕES
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