terça-feira, 11 de novembro de 2014


A Vossa colega Laura Garcia enviou mais umas fotos do seu Portfólio.

Enviem-nos também os Vossos trabalhos para os podermos publicar.









Uma doença tão atual. Mais um contributo das Educadoras do Ensino Especial

Sobre Crianças com Perturbações do
Espectro do Autismo definimos
Autismo:
O Autismo inclui-se no grupo das “Perturbações Globais do Desenvolvimento”. Este conjunto de perturbações é caracterizado por um défice grave e global em diversas áreas do desenvolvimento:
1)competências sociais;
2)competências de comunicação  
3)pela presença de comportamentos, interesses e atividades estereotipadas.

Os  défices qualitativos que definem estas perturbações são claramente inadequados para o nível de desenvolvimento do sujeito ou para a sua idade mental.
Presentemente, o Autismo é visto como a perturbação central de um conjunto de perturbações, que partilhando numerosos aspetos do “síndroma central” (Marques, 2000), não correspondem aos critérios exigidos para esse diagnóstico. De facto, considera-se a existência de um espectro de perturbações, que alguns autores chamaram de “Perturbações o Espectro do Autismo” (…) O Autismo é das mais frequentes perturbações do grupo das Perturbações do Espectro do Autismo, pelo que integra em si uma variedade de perturbações, nomeadamente: Perturbação e Rett, Perturbação Desintegrativa da Segunda Infância, Perturbação de Asperger e Perturbação Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.

CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO
As características do Autismo são: a presença de um desenvolvimento acentuadamente anormal ou deficitário da interação e comunicação social e um reportório acentuadamente restritivo de comportamentos, atividades e interesses. As manifestações desta perturbação variam muito em função do nível de desenvolvimento e da idade cronológica do sujeito.

1. Ao nível da interação social os sintomas incluem:
·         acentuado défice no uso de múltiplos comportamentos não
verbais, tais como contacto ocular, expressão facial, postura corporal
e gestos reguladores da interação social;
·         incapacidade para desenvolver relações com os companheiros,
adequadas ao nível do desenvolvimento;
·         ausência da tendência espontânea para partilhar com os
outros prazeres, interesses ou objetivos (por exemplo, não mostrar,
trazer ou indicar ou objetos de interesse);
·         falta de reciprocidade social ou emocional.

Os défices de comunicação incluem:
·         atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem
oral (não acompanhada de tentativas para compensar através de
modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou mímicas);
·         nos sujeitos com um discurso adequado, uma acentuada
incapacidade na competência para iniciar ou manter uma
conversação com os outros;
·         uso estereotipado ou repetitivo da linguagem idiossincrática;
·         ausência de jogo realista espontâneo, variado, ou de jogo
social imitativo adequado ao nível de desenvolvimento.

Na área dos comportamentos, interesses e atividades existem frequentemente interesses absorventes e invulgares:
·         preocupação absorvente por um ou mais padrões estereotipados e
repetitivos de interesses que resultam anormais, quer na
intensidade quer no seu objetivo;
·          adesão, aparentemente inflexível, a rotinas ou rituais específicos,
·         não funcionais;
·         maneirismos motores estereotipados e repetitivos (por exemplo,
sacudir ou rodar as mãos ou dedos ou movimentos complexos de
todo o corpo);
·         preocupação persistente com partes de objetos.

O Autismo pode manifestar-se por atraso ou desvio no desenvolvimento, antes dos três anos de idade, em algumas áreas, nomeadamente: na interação social, na comunicação social e no jogo simbólico ou imaginativo.
Segundo o DSM-IV-TR (APA, 2000), no Autismo não existe nenhum período de desenvolvimento sem problemas. Porém, já têm sido relatados casos em que ocorreram 1 ou 2 anos de desenvolvimento aparentemente normal. Alguns pais de crianças portadoras de Autismo relatam uma regressão a nível da linguagem, que geralmente se manifesta através de uma extinção da linguagem, após a criança ter adquirido 5 a 10 palavras. No entanto, o DSM-IV-TR (APA, 2000) considera que se existe um período de desenvolvimento tido como normal, este nunca se entende demasiado, cobrindo apenas o período até aos 3 anos de idade.
  
Autismo é uma palavra de origem grega, derivada de “Autos” que significa próprio/eu e “Ismo” que traduz uma orientação ou estado. Marques (2000) afirma que o Autismo pode ser definido como uma “condição ou estado de alguém que aparenta estar invulgarmente absorvido em si próprio” (p.15)Geraldes (2005, 4)


Fonte: INFOCEDI ( Boletim do centro de estudos)

http://multideficiencia.wikispaces.com/Caracter%C3%ADsticas+e+necessidades+dos+alunos+com+multidefici%C3%AAncia


 Outro tema abordado pela Educação Especial

 Os alunos com multideficiência
Os alunos com multideficiência apresentam combinações de acentuadas limitações, as quais põem em grave risco o seu desenvolvimento levando-os a experienciar graves dificuldades no processo de aprendizagem e na participação nos diversos contextos em que estão inseridos: educativo, familiar e comunitário. Estas limitações e o seu nível de funcionalidade resultam da interação entre as suas condições de saúde e os fatores ambientais. Segundo Orelove, Sobsey e Silberman (2004) e Saramago etal., (2004:213), as crianças com multideficiência:

“...apresentam acentuadas limitações no domínio cognitivo, associadas a limitações no domínio motor e/ou no domínio sensorial (visão ou audição), e que podem ainda necessitar de cuidados de saúde específicos. Estas limitações impedem a interação natural com o ambiente, colocando em grave risco o acesso ao desenvolvimento e à aprendizagem”.

 No âmbito desta descrição e a observação conclui-se que os alunos com multideficiência podem apresentar características muito diversas, as quais são determinadas, essencialmente, pela combinação e gravidade das limitações que apresentam, pela idade em que surgem e pelas experiências vivenciadas.

Constituem, portanto, um grupo muito heterogéneo e consequentemente, são alunos com necessidades de aprendizagem únicas e excecionais que evidenciam um quadro complexo e precisam de apoio permanente na realização da maioria das atividades quotidianas, como seja a alimentação, a higiene, a mobilidade, o vestir e o despir.

Embora constituam uma população heterogénea é comum manifestarem acentuadas limitações ao nível de algumas funções mentais, bem como acentuadas dificuldades ao nível da comunicação e da linguagem (de referir dificuldades na compreensão e na produção de mensagens orais, na interação verbal com os parceiros, na conversação e no acesso à informação) e ao nível das funções motoras, nomeadamente na mobilidade (por exemplo: no andar e na deslocação, na mudança de posições do corpo, na movimentação de objetos e na motricidade fina). Podem apresentar também, limitações nas funções visuais ou auditivas, sendo frequente coexistirem graves problemas de saúde física, nomeadamente epilepsia e problemas respiratórios. Relativamente à atividade e participação destes alunos, as suas maiores dificuldades situam-se a nível:


·         dos processos da interação com o meio ambiente (com pessoas e objetos);
·         da compreensão do mundo envolvente (dificuldade em aceder à informação);
·         da seleção dos estímulos relevantes; da compreensão e interpretação da informação recebida;
·         da aquisição de competências;
·         da concentração e atenção;
·         do pensamento;
·         da tomada de decisões sobre a sua vida;
·         da resolução de problemas.

De realçar, ainda, que a qualidade e quantidade de informação recebida e percebida é normalmente limitada e distorcida, devido, em parte, às suas limitações mas também ao facto de terem poucas experiências significativas (Amaral, 2002).

Como se depreende estas limitações e dificuldades fazem com que estes alunos compreendam o mundo de modo diferente, precisem de ter mais experiências significativas para manterem as competências já desenvolvidas e necessitem de vivenciar situações idênticas em diferentes contextos que facilitem a generalização de competências. Normalmente manifestam um tempo de resposta mais lento do que os alunos sem problemas, dão menos respostas e estas são mais difíceis de compreender, apresentando um desenvolvimento comunicativo inferior ao esperado para a sua faixa etária. Estes aspetos têm naturalmente influência na quantidade e na qualidade das interações estabelecidas com o meio envolvente levando estes alunos a um reduzido número de parceiros e de ambientes (ibid). Estes alunos, normalmente, não usam a linguagem oral, o que lhes dificulta significativamente a comunicação com os outros. A incapacidade para usar a fala tem um impacto muito forte no desenvolvimento das capacidades individuais, no controlo do Necessidade de participarem em Experiências significativas Dificuldades influenciam quantidade e qualidade das interações Dificuldades ao nível das atividades e participação Dificuldades de comunicação.


Organização da resposta educativa ambiente que as rodeia (mesmo o mais elementar aspeto da vida diária), para além das suas repercussões no desenvolvimento social. As barreiras que se colocam à sua participação e à aprendizagem são muito significativas e faz como que necessitem de:

·         apoio intensivo quer na realização das atividades diárias, quer na aprendizagem;
·         parceiros que os aceitem como participantes ativos e sejam responsivos;
·         vivências idênticas em ambientes diferenciados;
·         ambientes comuns onde existam oportunidades significativas para participar
em múltiplas experiências diversificadas;
·         oportunidades para interagir com pessoas e com objetos significativos.
(Amaral et al, 2004)


Fonte: 

Mais um tema enviado pelas Educadoras da Educação Especial.

Dados disponíveis sobre Violência Doméstica.

A violência contra as mulheres acontece, principalmente, em relacionamentos íntimos. Segundo dados da União Europeia, uma em cada cinco mulheres sofreu maus-tratos por parte do seu marido ou companheiro, pelo menos uma vez na vida.
Em Portugal, de acordo com dados do Ministério da Administração Interna, de 2000 a 2005, foram contabilizadas 89213 vítimas de violência doméstica, o que significa uma média de 40 vítimas por dia.
 Existem vítimas de todas as categorias de género e classes etárias. No entanto, na sua grande maioria, elas são mulheres adultas com 25 ou mais anos de idade.
A violência doméstica assume muitas vezes contornos de extrema gravidade, podendo inclusivamente levar à morte.
De acordo com o Observatório das Mulheres Assassinadas, em Portugal, no ano de 2005, 33 mulheres foram mortas no seio familiar, 29 pelo companheiro, ex-namorado ou parceiro, e quatro por outros familiares.
De acordo com os dados das forças de segurança de Cascais, a PSP e a GNR registaram, em 2005, 342 situações de maus-tratos ocorri­dos no Concelho de Cascais o que em termos médios, corresponde a 7 crimes de maus tratos por semana.

Assistir, ouvir ou ter conhecimento de atos de violência praticados contra o pai ou a mãe constitui uma ameaça ao sentimento de estabilidade e segurança da criança que deve ser proporcionado pela família

As crianças nestas circunstâncias poderão sofrer de maiores problemas emocionais e comportamen­tais.
Algumas crianças que sofrem destes problemas manifestam reações traumáticas de stress (pertur­bações do sono, reações intensificadas de pânico, preocupação constante sobre um possível perigo).
As crianças que convivem com a violência doméstica estão expostas a um maior risco de sofrer danos físi­cos ou abusos na infância (físicos, emocionais).
As crianças poderão manifestar uma forte ambivalên­cia para com o progenitor violento: o afeto coexiste com o ressentimento e o desapontamento.
As crianças poderão imitar e aprender as atitudes e os comportamentos moldados quando ocorrem maus-tratos por parte de um progenitor.
A exposição à violência poderá dessensibilizar as crianças para o comportamento agressivo. Quando tal acontece, a agressão torna-se “normal” e tem menos probabilidade de causar preocupação nas crianças.
O agressor poderá usar os filhos como uma tática de controlo das vítimas.
Seguem-se alguns exemplos:

·         Afirmar que o mau comportamento dos filhos é a razão das agressões contra o progenitor não ofensor;
·         Fazer ameaças de violência contra os filhos e os seus animais de estimação diante do progenitor não ofensor;
·         Manter os filhos como reféns ou raptá-los como uma forma de castigar a vítima adulta ou obter condescendência;
Contar aos filhos coisas negativas sobre o com­portamento do progenitor abusado

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

A Vossa colega Laura Garcia mostra-Vos uma pequena parte do seu trabalho...

Ora vejam como é bonito.
ILUMINAÇÃO


NATUREZA MORTA



PRODUTO





TRABALHO DE AUTOR








IMAGEM












TEMOS UM CONCURSO NA VOSSA ESCOLA

VEM VER...
LÊ O REGULAMENTO









MÊS INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
REDE DE BIBLIOTECAS DO CONCELHO DE LOULÉ

Tema deste ano - a tua biblioteca escolar, um mapa de ideias.

Vê o nosso trabalho.


Berta Isla - Javier Marías

Código de Ética

  No âmbito da disciplina de Técnica de Pedagógica de Intervenção Educativa, as alunas do Curso Profissional de Técnico de Ação Educativa, d...