segunda-feira, 27 de abril de 2020

A leitura não está de quarentena.

LEIA

Viagens na minha terra, de Almeida Garrett
https://youtu.be/ho2ZqiVUCss
Sinopse:
O livro começa com a narrativa do personagem que decide viajar de Lisboa até Santarém para conhecer melhor as paisagens do país. Na primeira parte do livro, o narrador descreve as paisagens e as suas impressões, ao mesmo tempo em que faz citações filosóficas, literárias e históricas. É possível perceber referências a William Shakespeare, Luís de Camões, Miguel de Cervantes, Johann Goethe e Homero. Esta parte contém alguns traços autobiográficos do autor, uma vez que Almeida Garrett fez a mesma viagem.
Na segunda parte do livro, descrita como novelista, o narrador chega a Santarém e conta a história das outros personagens. Joaninha é uma moça bonita e inocente que mora com sua avó D. Francisca. Ambas recebem semanalmente a visita de Frei Dinis que traz notícias de Carlos, primo de Joaninha. Carlos está a combater na Guerra Civil no exército de Dom Pedro. Frei Dinis é um homem nobre e com posses que um dia resolveu abandonar tudo e ficar dois anos fora da cidade, regressando depois como Frei.
D. Francisca e Frei Dinis têm um segredo sobre Carlos. Certo dia, a Guerra Civil chega a Santarém e com ela vem Carlos. Joaninha reencontra o seu primo e ambos são arrebatados por uma forte paixão, tanto que, assim que ela o encontra, eles trocam um beijo apaixonado. Carlos omite à sua prima que tem uma noiva em Inglaterra de nome Georgina e o facto de estar com Joaninha deixa-o dividido.
Carlos fica ferido e a prima cuida dele até que este se cure. Antes de sair da cidade, ele pede à avó que conte o segredo que ela e Frei Dinis partilham. A avó acaba por contar que Frei Dinis é o seu verdadeiro pai e que a sua mãe havia falecido. Carlos fica atordoado com a notícia e volta a casa de Georgina. Esta já está a par do seu caso com a prima Joaninha, pelas palavras de Frei Dinis. Ela não o perdoa e abandona-o. No fim, Carlos entra na política, onde obtém sucesso. Joaninha, depois de ser abandonada pelo primo, enlouquece e morre. Frei Dinis cuida de Dona Francisca, que ficou cega até à sua morte. Cada personagem será alusiva a um pouco de Portugal.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

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Os Maias, de Eça de Queirós
https://youtu.be/fc-L2htDKAY
Sinopse:
A ação inicia-se no Outono de 1875, altura em que Afonso da Maia, nobre e rico proprietário, se instala no Ramalhete. O seu único filho – Pedro da Maia – de carácter fraco, resultante de um educação extremamente religiosa e protecionista à portuguesa, casa-se, contra a vontade do pai, com a filha de um antigo negreiro, Maria Monforte, de quem tem dois filhos – um menino e uma menina. Mas a esposa após conhecer Tancredo, um príncipe italiano que Pedro alvejara acidentalmente enquanto caçava, acabaria por o abandonar para fugir com o Napolitano, levando consigo a filha, de quem nunca mais se soube o paradeiro. O filho – Carlos da Maia – viria a ser entregue aos cuidados do avô, após o suicídio de Pedro da Maia, devido ao desgosto da fuga da mulher que tanto amava.
      Carlos passa a infância com o avô, recebendo uma educação rígida. Principalmente direcionada à educação e só depois à religião. Forma-se depois, em Medicina, em Coimbra. Carlos regressa a Lisboa, ao Ramalhete, após a formatura, onde se vai rodear de alguns amigos, como o João da Ega, Alencar, Dâmaso Salcede, Palma de Cavalão, Euzebiozinho, o maestro Cruges, entre outros. Seguindo os hábitos dos que o rodeavam, Carlos envolve-se com a Condessa de Gouvarinho, que depois irá abandonar. Um dia fica deslumbrado ao conhecer Maria Eduarda, que julgava ser mulher do brasileiro Castro Gomes. Carlos segue-a algum tempo sem êxito, mas acaba por conseguir uma aproximação quando é chamado por ela, para visitar, como médico, a  sua governanta que adoecera. Começam então os seus encontros com Maria Eduarda, visto que Castro Gomes estava ausente. Carlos chega mesmo a comprar uma casa onde instala a amante.
Castro Gomes descobre o sucedido e procura Carlos, dizendo que Maria Eduarda não era sua mulher, mas sim sua amante e que, portanto, podia ficar com ela.
      Entretanto, chega de Paris um emigrante, que diz ter conhecido a mãe de Maria Eduarda e que a procura para lhe entregar um cofre desta que, segundo ela lhe dissera, continha documentos que identificariam e garantiriam para a filha uma boa herança. Essa mulher era Maria Monforte – a mãe de Maria Eduarda era, portanto, também a mães de Carlos. Os amantes eram irmãos.
      Contudo, Carlos não aceita este facto e mantém abertamente, a relação – incestuosa – com a irmã, sem que esta saiba que são irmãos. Afonso da Maia, o velho avô, ao descobrir que Carlos, mesmo sabendo que Maria Eduarda é sua irmã, continua com a relação, morre de desgosto.
      Ao tomar conhecimento, Maria Eduarda, agora rica, parte para o estrangeiro; e Carlos, para se distrair, vai correr o mundo.
      O romance termina com o regresso de Carlos a Lisboa, passados 10 anos, e o seu reencontro com Portugal e com Ega, que lhe diz: - "Falhámos a vida, menino!".

A leitura nunca está de quarentena.

Uma boa leitura.
Por favor... leia!
A escrava Isaura, de Bernardo Guimarães
Sinopse:
Isaura, escrava de pele branca, foi criada como filha na família em que serve. Foi durante muito tempo a protegida da matriarca, que prometeu que após a sua morte a moça deveria ser liberta. Entretanto, esse último desejo não foi satisfeito e Isaura se tornou propriedade de Leôncio, um jovem sem caráter que por ela se interessa, apesar de casado.

A beleza da jovem cativa desperta paixões em vários dos personagens, além de Leôncio, o jardineiro Belchior, o feitor da fazenda e até o irmão de Malvina, esposa de Leôncio, fazem propostas à moça.

O pai da escrava, um homem livre chamado Miguel, reúne a vultosa quantia que fora pedida pelo pai de Leôncio para libertá-la, porém, o vilão encontra uma maneira para descumprir a promessa do pai, fingindo luto por sua morte. Inconformada com a situação, Malvina retorna para a casa de seus pais, fato que deixa Leôncio livre para atormentar Isaura.

O pai de Isaura, Miguel, decide então fugir com a filha para o nordeste do país. Os dois se instalam em Recife e adotam novos nomes. Na nova cidade Isaura conhece Álvaro, homem por quem se apaixona e é correspondida. Ele fica sabendo que ela é uma escrava fugida da pior maneira, ao levá-la a um baile um estudante a denuncia na frente de todos. Isaura é obrigada, então, a assumir sua condição, Álvaro, porém, defende a amada.


quarta-feira, 11 de março de 2020

CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO
A Arca de Noé
projeto dinamizado no âmbito de cidadania e desenvolvimento do 11ºA, com a prof. Inês Aguiar

































Formação B ESLA
Mais uma ação de formação fake news com a turma do 10ºF, acompanhados pelas docentes Patricia Reis e Cristina Fernandes.







Exposição B ESLA

Filosofia para Crianças c/ a docente Sara Cardoso

“A discutir é que a gente se entende”










Berta Isla - Javier Marías

Dia internacional dos Museus

  O Dia Internacional dos Museus , celebrado anualmente a 18 de maio, foi organizado pela primeira vez em 1977, pelo ICOM (International Cou...