segunda-feira, 9 de outubro de 2017

in: https://www.publico.pt/2017/10/08/culto/noticia/dificuldades-na-linguagem-antes-do-primeiro-ciclo-1787886

Dificuldades na linguagem antes do 1.º ciclo
Entrar no primeiro ciclo sem ter dominado a comunicação oral, seja por dificuldades em exprimir-se ou em perceber o que lhe é dito, pode comprometer o sucesso escolar.
FILIPA MENDÃO e 
HÉLIA MARQUES 
8 de Outubro de 2017, 10:03

Adriano Miranda
ADRIANO MIRANDA
É pela linguagem que o ser humano comunica e aprende. Entrar no primeiro ciclo sem ter dominado a comunicação oral, seja por dificuldades em exprimir-se ou em perceber o que lhe é dito, pode comprometer o sucesso escolar. A importância de que a linguagem se reveste em todo o processo de desenvolvimento da criança torna-se evidente, uma vez que vai mediar todas as suas aprendizagens e aquisições.
PUB
A criança pode ter dificuldades numa ou nas duas áreas da linguagem, a compreensão e a expressão (excluído eventual défice de audição). A compreensão refere-se ao que a criança assimila e como processa a informação que lhe foi transmitida, e a expressão ao que a criança diz e à forma como o transmite. Existem vários sinais a que se deve estar atento, tanto ao nível da compreensão quanto ao da expressão: 
– a criança parece estar atenta ao que lhe dizem, mas não se lembra do que lhe foi solicitado;
– nem sempre responde a perguntas ou pedidos;
– tem dificuldade em iniciar uma conversa e responde de forma curta quando lhe é feita uma pergunta;
– apresenta um discurso desorganizado e sem sequenciação de ideias;
– produz habitualmente frases simples e tem dificuldade em organizar as palavras na frase.

Detectar precocemente estas dificuldades é, pois, essencial: quando existem alterações no processo de aprendizagem da linguagem oral é possível que venham a acontecer posteriores dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita (a própria investigação do desenvolvimento de crianças com dificuldades de leitura e escrita assim o indica).
A linguagem apresenta três grandes dimensões: a forma (como se diz) – fonologia (sons), morfologia (palavras) e sintaxe (o arranjo destas); o conteúdo (o que se diz) – semântica/léxico; e o uso (onde se diz) – pragmática.
Entre as alterações de linguagem oral existentes na infância, são as dificuldades fonológicas – muitas vezes desvalorizadas por se considerar que serão superadas com a entrada no primeiro ciclo –  que podem ocasionar maiores prejuízos na aprendizagem posterior da leitura e da escrita. Na verdade, quando a criança é exposta a novas aprendizagens sem as bases linguísticas suficientes, terá ainda maiores dificuldades. As insuficiências na oralidade acabam por influenciar direta ou indiretamente todas as áreas curriculares, visto que a avaliação será feita não só pelo que aprenderam, mas também pela forma como transmitem os seus conhecimentos, nomeadamente através da escrita.
A linguagem oral que uma criança apresenta na entrada para o primeiro ciclo é a base da linguagem escrita com que passará a confrontar-se, ou seja, o desenvolvimento da linguagem oral está intrinsecamente relacionado com a aprendizagem posterior da leitura e escrita e o conhecimento de ambas as vertentes da língua (oral e escrita) é indispensável para a integração e domínio da maioria dos conteúdos disciplinares que constituem o currículo escolar dos alunos.
Isto quer dizer que as aprendizagens assentam em conhecimentos previamente adquiridos: para somar ou subtrair é necessário conhecer os números; para ler é necessário conhecer as letras.
Em suma, o desenvolvimento da linguagem é uma variável que influencia bastante o desempenho académico da criança no primeiro ciclo, sobretudo nas áreas da leitura e da escrita. As dificuldades numa e noutra estão bastante relacionadas, uma vez que a primeira condiciona fortemente as segundas. Daí a importância dos adultos (pais/educadores/professores) estarem atentos e serem agentes ativos no desenvolvimento linguístico das crianças, que começa com a correção quotidiana dos erros de expressão.
A rubrica Estar Bem, que esta semana conta com a colaboração das Terapeutas da Fala do CADIn – Neurodesenvolvimento e Inclusão, encontra-se publicada no P2, caderno de Domingo do PÚBLICO. As autoras seguem o Acordo Ortográfico


segunda-feira, 2 de outubro de 2017


in: http://cfq.absolutamente.net/c_6.html

Resultado de imagem para zero absoluto
https://www.google.pt/search?q=zero+absoluto&dcr=0&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi2iMrxlNLWAhVFF8AKHcAJBXkQ_AUICigB&biw=1280&bih=893#imgrc=CwR7hIeU0u8k-M:

Curiosidades - Revista Horizon
Determinação do Zero Absoluto
Filipe Matos (Escola Secundária Vergílio Ferreira)Representante português nas olimpíadas internacionais da Física e da Astronomia
Pelo menos desde o século XVII que se pensa sobre a menor temperatura possível. Classicamente, pode-se definir a temperatura como uma medida da energia cinética das partículas. Assim, o zero absoluto atinge-se quando todas se encontram em repouso (Ec = 0) e, se as partículas estão em repouso, não colidem com as fronteiras do sistema. Por outras palavras, a pressão (P) é nula e o volume (V) que ocupam muito pequeno. Usando estas condições, pode-se determinar experimentalmente o zero absoluto.
Para se estudar P(T) deve-se manter o volume constante e para V(T) a pressão. Construindo um gráfico P-T ou V-T, nota-se que as grandezas são proporcionais e pode-se determinar o zero absoluto extrapolando para P=0 ou V=0. Seguem-se duas experiências que podem ser realizadas em casa utilizando material comum.
A: Pelo método P-T, pode-se usar uma lata de refrigerante virada ao contrário, contendo ar no seu interior, com o orifício isolado e entradas para o termómetro e uma palhinha, colocada em forma de U. Regista-se a altura inicial da água na palhinha, correspondente à pressão à temperatura ambiente. De seguida, diminui-se a temperatura colocando gelo em volta da lata, registando a altura da água. Depois aumenta-se lentamente T e procede-se à medição da altura da água, p.e. a cada 10 ºC. Através das alturas, calculam-se os valores da pressão, usando P2=P1+?gh, e faz-se um gráfico P-T extrapolando-o para determinar o zero absoluto.
B: No método V-T pode-se usar uma palhinha como recipiente, isolando um dos extremos com plasticina. Para variar a temperatura, usa-se água com gelo e água a ferver, para determinar o volume com T= 0 ºC e T=100 ºC. Ao aquecer, coloca-se a palhinha na vertical, com a plasticina no interior da panela com água em ebulição (100 ºC). A pressão mantém-se constante e igual à pressão atmosférica devido à extremidade aberta. O volume que o ar ocupa a esta temperatura é a diferença entre o da palhinha e o da plasticina. Ao passar para o recipiente com água e gelo, vira-se a palhinha 180º para ficar na vertical com a plasticina para cima. Como o ar quente é menos denso, desloca-se para o topo e fica preso. Com a diminuição de T, o volume de ar também diminui e a água é forçada a entrar para manter a pressão. Determina-se assim o volume a 0 ºC medindo o volume de água que entrou e fazendo a diferença com o anterior. Com estes valores constrói-se o gráfico V-T e determina-se o zero absoluto.
Usando o método B, fizeram-se 13 ensaios com palhinhas diferentes, obtendo os dados mostrados no gráfico.
Extrapolando a reta para V(T0)=0, obtém-se então T0 = -290±45 ºC, o que inclui o valor real (-273.15 ºC).

Ambos os métodos permitem chegar a resultados exactos, cabe ao leitor escolher o que mais lhe agrada. Boas experiências.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

in: http://www.citador.pt/textos/educacao-permanente-eugene-delacroix


Eugène Delacroix
França
26 Abr 1798 // 13 Ago 1863
Pintor 

Educação Permanente

A educação prolonga-se por toda a vida. Defino-a da seguinte maneira: a maturação da nossa alma e do nosso espírito graças aos nossos cuidados e às circunstâncias exteriores. Do convívio com pessoas más ou com pessoas respeitáveis é que resulta a má ou boa educação de toda a vida. O espírito fortifica-se no convívio com os espíritos rectos; sucede o mesmo com a alma. Endurece-se no convívio com pessoas duras e frias.

Eugène Delacroix, in 'Diário' 

BOM ANO LETIVO
Equipa  da Biblioteca ESLA

Resultado de imagem para goofy school

Resultado de imagem para ano letivo 2017 e 2018 calendario

sexta-feira, 23 de junho de 2017



Informação: 
Devolução de
Manuais Escolares





Palestra UALG
"Porque caem as arribas da orla costeira?
A sua perigosidade e o risco para pessoas e bens", com o docente José Viegas 


















Berta Isla - Javier Marías

Dia internacional dos Museus

  O Dia Internacional dos Museus , celebrado anualmente a 18 de maio, foi organizado pela primeira vez em 1977, pelo ICOM (International Cou...