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terça-feira, 8 de outubro de 2024

 BOOKER PRIZE 2024

in: https://thebookerprizes.com/the-booker-library/prize-years/2024


In a narrative that spans four generations, moments of connection and consequence ignite and re-ignite as the century unfolds

1917. On a battlefield near the River Escaut, John lies in the aftermath of a blast, unable to move or feel his legs. Struggling to focus his thoughts, he is lost to memory – a chance encounter in a pub by a railway, a hot bath with his lover on a winter night, his childhood on a faraway coast – as the snow falls.

1920. John has returned from war to North Yorkshire, near another river – alive, but not still whole. Reunited with Helena, an artist, he reopens his photography business and endeavours to keep on living. But the past erupts insistently into the present, as ghosts begin to surface in his pictures: ghosts whose messages he cannot understand.



A woman is caught in the crossfire between the past and the future in this part-spy novel, part-profound treatise on human history

Sadie Smith – a 34-year-old American undercover agent of ruthless tactics, bold opinions and clean beauty – is sent by her mysterious but powerful employers to a remote corner of France. Her mission: to infiltrate a commune of radical eco-activists led by the charismatic svengali Bruno Lacombe.

Sadie casts her cynical eye over this region of ancient farms and sleepy villages, and at first finds Bruno’s idealism laughable – he lives in a Neanderthal cave and believes the path to enlightenment is a return to primitivism. But just as Sadie is certain she’s the seductress and puppet master of those she surveils, Bruno Lacombe is seducing her with his ingenious counter-histories, his artful laments, his own tragic story.

A work of high art, high comedy, and irresistible pleasure, from the author of the Booker Prize-nominated The Mars Room.


Six astronauts rotate in the International Space Station. They are there to do vital work, but slowly they begin to wonder: what is life without Earth? What is Earth without humanity?

Together they watch their silent blue planet, circling it sixteen times, spinning past continents, and cycling through seasons, taking in glaciers and deserts, the peaks of mountains and the swells of oceans. Endless shows of spectacular beauty witnessed in a single day.

Yet although separated from the world they cannot escape its constant pull. News reaches them of the death of a mother, and with it comes thoughts of returning home. They look on as a typhoon gathers over an island and people they love, in awe of its magnificence and fearful of its destruction.

The fragility of human life fills their conversations, their fears, their dreams. So far from earth, they have never felt more part – or protective – of it.


A profound meditation on identity, belonging and the sacrifices we make to protect the ones we love, which reimagines The Adventures of Huckleberry Finn

1861, the Mississippi River. When the enslaved Jim overhears that he is about to be sold to a new owner in New Orleans and separated from his wife and daughter forever, he decides to hide on nearby Jackson’s Island until he can formulate a plan. Meanwhile, Huck Finn has faked his own death to escape his violent father who recently returned to town. Thus begins a dangerous and transcendent journey by raft along the Mississippi River, toward the elusive promise of free states and beyond. As James and Huck begin to navigate the treacherous waters, each bend in the river holds the promise of both salvation and demise.

With rumours of a brewing war, James must face the burden he carries: the family he is desperate to protect and the constant lie he must live, and together, the unlikely pair must face the most dangerous odyssey of them all…



An exhilarating tale of twisted desire, histories and homes – and the legacy of one of the 20th century’s greatest tragedies

It’s 15 years since the Second World War and the rural Dutch province of Overijssel is quiet. Bomb craters have been filled, buildings reconstructed, and the conflict is well and truly over. Living alone in her late mother’s country home, Isabel’s life is as it should be: led by routine and discipline. But all is upended when her brother Louis delivers his graceless new girlfriend, Eva, at Isabel’s doorstep-as a guest, there to stay for the season…

Eva is Isabel’s antithesis: she sleeps late, wakes late, walks loudly through the house and touches things she shouldn’t. In response, Isabel develops a fury-fuelled obsession, and when things start disappearing around the house her suspicions spiral out of control. In the sweltering heat of summer, Isabel’s desperate desire for order transforms into infatuation – leading to a discovery that unravels all she has ever known. The war might not be well and truly over after all, and neither Eva – nor the house – are what they seem.



The past comes knocking in Charlotte Wood’s fearless exploration of forgiveness, grief and female friendship

Burnt out and in need of retreat, a middle-aged woman leaves Sydney to return to the place she grew up, taking refuge in a small religious community hidden away on the stark plains of New South Wales. She doesn’t believe in God, or know what prayer is, and finds herself living a strange, reclusive existence almost by accident.

But disquiet interrupts this secluded life with three visitations. First comes a terrible mouse plague, each day signalling a new battle against the rising infestation. Second is the return of the skeletal remains of a sister who disappeared decades before, presumed murdered. And finally, a troubling visitor plunges the narrator further back into her past… 



terça-feira, 15 de novembro de 2022

Novidades

 Já ouviram falar de Sándor Márai?







Quanto a Sándor Márai, este escritor húngaro nasceu em 1900, na pequena cidade de Kassa, uma cidade húngara que hoje pertence à Eslováquia e deixou para a posterioridade mais de 50 livros de poesia, prosa e teatro. Infelizmente, este autor, praticamente desconhecido até 1989, cometeu suicídio nesse ano após o falecimento da sua esposa.
     Sándor Márai é considerado um dos maiores autores húngaros. O seu primeiro trabalho foi lançado na Hungria aos 24 anos.
     Márai também se revela, na sua obra, como um verdadeiro apaixonado pelos valores civis e morais. Em 1919, Sándor decide mudar-se para Berlim e depois para Frankfurt e é durante essa época que começa a trabalhar como jornalista.
     Em 1945, recebe o convite para tornar-se membro da Academia Húngara das Ciências. No ano de 1945, autoexila-se nos Estados Unidos devido a divergências ideológicas com o regime comunista do país.
     Devido aos seus princípios de liberdade, teve a sua carreira abafada pelo regime comunista. O período mais produtivo do autor foi de 1928 a 1948. Apesar de morar nos Estados Unidos, Márai escreveu  sempre em húngaro.

domingo, 28 de junho de 2020

APOIO AO CURRÍCULO
Materiais/recursos que foram recolhidos pelos elementos da equipa da B. ESLA para apoio ao currículo.

O primo Basílio- Eça de Queirós
https://youtu.be/fBljjupF_34

Escrito em Inglaterra, O Primo Basílio, publicado em 1878, é um romance de costumes da média burguesia lisboeta e uma sátira moralizadora ao romanesco da sociedade da época.
Luísa é uma vítima das suas leituras negativas e da baixeza moral do primo, quando a ausência do marido a deixou entregue ao seu vazio interior. É uma vítima do ócio.
Eça sugere artisticamente os traços psicológicos das várias figuras da obra com os seus dramas, que de forma alguma enfraquecem o clima trágico, denso, do drama da heroína.

Húmus - Raul Brandão
https://youtu.be/ptHjVna5q90
Para o narrador a vida está por explorar: “só conhecemos da vida uma pequena parte – a mais insignificante. E o erro provém de que reduzimos a vida espiritual ao mínimo, e a vida material ao máximo”. Declara também que cada um de nós apenas vê um instante da vida. Apesar de tentar definir a vida, afiança que “nem sei o que é a vida”. Acrescenta até que “talvez o mundo não exista, talvez tudo no mundo sejam expressões da minha própria alma”. Diz estar convencido que “nenhum destes seres (humanidade dentro de si) existe”.
O Húmus termina com um grito de revolta contra a imobilidade, contra a tradição que se impõe autoritária, reacionária, e a favor da revolta da criatividade, do novo: “Ouves o grito? Ouve-lo?... – É preciso matar segunda vez os mortos”
Aqui fica uma passagem, que dá conta, a ver do narrador, do processo, da passagem da vida em todos nós: “ Siga a vida seu curso esplêndido. Sabe a sonho e a ferro. È ternura, desgraça e desespero. Leva-nos, arrasta-nos, impele-nos, enche-nos de ilusão, dispersa-nos pelos quatro cantos de globo. Amolga-nos. Levanta-nos. Aturde-nos. Ampara-nos. Encharca-nos no mesmo turbilhão do lodo. Mata-nos. Mas, um momento só que seja, obriga-nos a olhar para o alto, e até ao fim ficamos com os olhos estonteados. Eu creio em Deus”.

O mistério da Estrada de Sintra - Eça de Queirós
https://youtu.be/NIk-Yt85dCo
Um médico que passa de carruagem na estrada de Sintra é surpreendido por quatro figuras mascaradas e sequestrado. Os mascarados levam-no para uma misteriosa casa no meio de Sintra. Lá dentro encontrava-se o cadáver de um homem. A procura de respostas para este caso conduz a uma empolgante história de intriga, suspeitas, ameaças, duelos e sexo, numa viagem que vai de Portugal até à ilha de Malta.
A história foi publicada como se de uma reportagem verídica se tratasse (com o conhecimento do director do jornal, Eduardo Coelho), acerca de um pretenso sequestro e crime, que envolve, além de outros, o poeta fictício Carlos Fradique Mendes. Plena de peripécias inverosímeis e excessos sentimentais, a narrativa visa parodiar o gosto do público da época pelos relatos de mistério, melodramáticos e rocambolescos. No prefácio à segunda edição, de 1884, os autores demarcam-se do romantismo da obra, apresentando-se como "velhos escritores que há muito desviaram os seus olhos das perspectivas enevoadas da sentimentalidade, para estudarem pacientemente e humildemente as claras realidades da sua rua".


Os pobres - Raúl Brandão
https://youtu.be/hzjaz1mOa2E
O romance "Os Pobres" é um dos títulos principais na obra de Raul Brandão e um dos mais marcantes da Literatura Portuguesa. Conjugando a influência de Dostoievski com o Modernismo, nesta obra, com uma escrita poética e filosófica, e na qual Raul Brandão rompe com a tradição, o Autor dá-nos mais um retrato da condição humana, tema de todas as grandes obras literárias. Esta edição é mais uma contribuição para a comemoração dos 150 Anos do Nascimento de Raul Brandão.

Tragédia da Rua das Flores - Eça de Queirós
https://youtu.be/VkROryWKpGg
Joaquina da Ega (que mais tarde se virá a saber chamar-se Genoveva), natural da Guarda, casada com Pedro da Ega, vivia em Lisboa. Mas, logo após o nascimento do filho, abandona-o e ao marido para fugir com um emigrado espanhol. Em Espanha, torna-se cortesã. Entretanto, Pedro da Ega morre em Angola. Joaquina casa-se depois com M. de Molineux, um velho senador, com quem vive em Paris. Mas a queda do bonapartismo trá-la de volta a Portugal, agora com Gomes, um brasileiro, já que o senador havia falecido. Faz-se, então, passar por Mme. de Molineux. Em Lisboa, instala-se na Rua das Flores. Logo se envolve com Dâmaso de Mavião, que irá explorar sem piedade. No entanto, apaixona-se por Vítor, um jovem de 23 anos, bacharel em Direito. Quando faz 40 anos, repele Dâmaso, planeando voltar para Paris com Vítor. O tio de Vítor, Timóteo, o único detentor da trágica verdade, tenta acabar com a relação dos dois. Decide, então, contar toda a verdade a Genoveva.
Ao saber que era amante do seu próprio filho, Genoveva atira-se da varanda de sua casa, na presença de Vítor, que nunca chegaria a perceber tal atitude nem a saber a verdade.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

APOIO AO CURRÍCULO
Materiais/recursos que foram recolhidos pelos elementos da equipa da BESLA para apoio ao currículo.





Português/Literatura

Mistérios de Lisboa - Camilo Castelo Branco
https://youtu.be/gZuNDOnvbxg
O maior romance de Camilo Castelo Branco, Mistérios de Lisboa, foi, curiosamente, apesar do seu título, inicialmente publicado num jornal portuense, em 1853, sob a forma de folhetim; só em 1854 é que teve a sua publicação em livro para todo o país. Apesar de ser uma narrativa muito extensa e de ser o seu segundo trabalho literários, a obra teve um razoável êxito junto dos leitores, o que ajudou a cimentar a sua notoriedade como escritor.

A obra foi descrita pelo autor como sendo uma autobiografia verídica que lhe teria sido contada. Diz Camilo:  “Este romance não é um romance: é um diário de sofrimentos, verídico, autêntico e justificado.” Esta particularidade de contar histórias a partir da ideia de ter bases verídicas acabaria por se tornar numa constante nas obras de Camilo e  uma das práticas mais “emprestadas” por outros autores nacionais da época. Mas ao contrário de outros trabalhos camilianos que têm de facto, forte inspiração em factos verídicos, históricos ou mesmo autobiográficos, o Mistérios de Lisboa é quase inteiramente um romance ficcional, incluindo apenas algumas reminiscências biográficas do autor e cuja inspiração advém do título da obra “Les Mystères de Paris” do autor francês Eugène Sue, mas cuja similaridade não passa disso mesmo – apenas do título.

Apesar do seu título “Mistérios de Lisboa”, os conflitos da narrativa têm como cenário a vastidão do mundo, decorrendo não apenas em terras de Portugal, mas também do Brasil, França, Bélgica, Inglaterra, as colónias africanas e até do Japão, e são conflitos marcados por vectores que iriam perdurar noutras novelas suas posteriores: a vingança, o amor de mãe, a passionalidade, que se confunde com a ganância, a perversidade, a santidade e pecadores que ascendem à virtude conquistada através de sofrimentos e de lágrimas.

Berta Isla - Javier Marías

Código de Ética

  No âmbito da disciplina de Técnica de Pedagógica de Intervenção Educativa, as alunas do Curso Profissional de Técnico de Ação Educativa, d...