quinta-feira, 26 de novembro de 2015


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PARA ONDE VOU HOJE? E AMANHÃ?

Como é que podemos definir objetivos de modo a que eles se concretizem? Desde logo, utilizando uma linguagem que a mente inconsciente reconheça.
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Costumo perguntar com frequência às pessoas com quem interajo quais são os seus objetivos.

Na maior parte das vezes, obtenho respostas como “Sei lá, não costumo pensar nisso!”. A minoria responde à mesma pergunta coisas como “Quero ter mais dinheiro”, “Quero que me saia o Euromilhões”, “Não quero perder o emprego”, “Não quero perder o meu namorado” ou “Quero ter um carro novo”.

Posteriormente, pergunto com que frequência costumam atingir os seus objetivos e é nesta fase que a coisa começa a descambar, pois a percentagem é mínima, ou seja, poucas vezes atingem os seus objetivos e sei que, dentro desta minoria, há quem realmente faça por lá chegar mas por um motivo ou por outro as coisas não acontecem como pretendiam.
Então como é que podemos definir objetivos de modo a que eles se concretizem? Desde logo, utilizando uma linguagem que a mente inconsciente reconheça. Talvez esteja a perguntar-se “porquê a mente inconsciente”? Porque os objetivos são definidos pela mente consciente, mas é a mente inconsciente que se põe em marcha para os atingir…
Assim sendo, que tipo de linguagem podemos usar de modo a que os nossos objetivos sejam reconhecidos pela nossa mente inconsciente?
De acordo com a Programação Neuro Linguística (PNL), existem alguns fatores que são úteis considerar quando definimos um objetivo.

A PNL usa o Modelo S.M.A.R.T. e cujos critérios vou partilhar consigo de seguida. O primeiro critério a ter em conta quando definimos um objetivo é que este deve ser Simples e Específico porque quando um objetivo é específico tem mais probabilidades de ser atingido do que algo vago. Imagine que o seu objetivo é ter um carro novo e que de repente ganha num concurso um carro novinho em folha mas que é amarelo florescente com pintas azuis. Talvez seja excêntrico/a ao ponto de o aceitar mas a maior parte das pessoas talvez recusasse e ficasse frustrado com um prémio assim… Então, ao definir o objetivo irá querer especificar a marca do carro, modelo, cor, cor dos estofos, extras, etc. Inclua tudo o que for importante para si.
O segundo critério diz que o objetivo deve ser Mensurável e Cheio de significado (Meaningful). Mensurável porque se diz que o seu objetivo é ter mais dinheiro e de seguida alguém lhe der um euro talvez não ache grande piada, mas tecnicamente tem mais dinheiro. Ou se o seu objetivo for ser aumentado, diga quanto, em dinheiro ou em percentagem. Ah, e pelo sim pelo não, diga quanto quer de aumento líquido para não haver surpresas! E deve ser cheio de significado porque caso contrário é provável que não tenha a motivação para o perseguir e atingir (Sobre este ponto falaremos mais para o final do artigo).


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PARA ONDE VOU HOJE? E AMANHÃ? PARTE 2

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Agora que já sabe como definir objetivos utilizando uma linguagem que o cérebro reconhece e talvez até já tenha começado a elaborar os seus objetivos, gostaria de partilhar mais algumas dicas que poderão aumentar a eficácia de todo o processo.
No artigo anterior, falei de como é importante que os objetivos sigam alguns critérios como por exemplo:
– Simples e Específico
– Mensurável e Cheio de Significado
– Atingível e Como se estivesse a acontecer
– Responsável e Realista
– Temporizado e Pela Positiva

O que podemos acrescentar a tudo isto? O seu objetivo está dependente apenas de si, ou depende de mais pessoas? Tenha em conta que, quanto mais pessoas estiverem envolvidas nele, maiores serão os imprevistos e consequentemente, as probabilidades de não o atingir. Este aspeto não se refere apenas ao decorrer do objetivo, mas também ao início.

Pode ser iniciado apenas por si? O ideal é que assim seja. Está bem identificado? Ou seja, está totalmente claro para si o que pretende? Ser catavento nestas coisas costuma dar resultados diferentes dos esperados…

Está informado sobre tudo o que envolve o objetivo? Costumo dar este exemplo: imagine que pretende abrir uma empresa em Moçambique e está tão focado no objetivo que nem tem tempo para ler jornais e desconhece que saiu uma notícia que diz que o governo moçambicano suspendeu a abertura de empresas estrangeiras nos próximos 5 anos!

E isto leva-me ao próximo fator a ter em conta: Tem flexibilidade? Ou seja, tem mesmo que ser em Moçambique, ou poderia ser em Angola, ou Cabo Verde, por exemplo? É útil assumir que não há apenas uma maneira de chegar ao objetivo. Seja flexível sem comprometer o resultado final.

Então agora que já analisou todos estes fatores, está na altura de passar à fase seguinte e que consiste em dar forma ao objetivo. É importante visualizar o seu objetivo mas como, em que fase?

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