quinta-feira, 9 de janeiro de 2014



Oh pai, o que é isso do Panteão Nacional?!!!!!!!!!!!!!

Panteão NacionalO Panteão Nacional fica no campo de Santa Clara, ao lado do recinto onde se realiza a célebre feira da Ladra. O outro nome deste monumento, onde repousam os restos mortais de portugueses ilustres, é o de igreja de Santa Engrácia. Começou a ser edificada em 1568 por determinação da infanta D. Maria (filha do rei D. Manuel I), mas foi destruída por um violento temporal, em 1681. Um ano mais tarde, foi lançada a primeira pedra de um novo edifício barroco projetado por João Antunes, mas as obras arrastaram-se até 1966 (284 anos após o seu início). A expressão popular “obras de Santa Engrácia” refere-se exatamente a todas as construções que demoram mais do que o tempo plausível para serem terminadas.
Panteão NacionalComeçou a funcionar como Panteão Nacional (estatuto partilhado com o Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra) em 1916, depois de classificado como monumento nacional, em 1910. A sua magnífica cúpula branca é apreciável a grande distância, por qualquer visitante que se aproxime daquele ponto da cidade. O interior é igualmente majestoso, com uma profusão de mármores coloridos que decoram a planta octogonal centrada numa cruz grega e o gigantesco zimbório (a parte mais alta e exterior da cúpula). A subida (por escadas ou elevador) até ao terraço da cúpula é obrigatória, para admirar a deslumbrante vista sobre Lisboa e o Tejo.
Túmulo de Amália Rodrigues no Panteão NacionalNo andar térreo (à direita da entrada) estão os túmulos de portugueses ilustres; os presidentes da República Manuel de Arriaga, Teófilo Braga, Sidónio Pais e Óscar Carmona; os escritores Almeida Garrett, Aquilino Ribeiro, Guerra Junqueiro e João de Deus; o marechal Humberto Delgado (figura da oposição à ditadura) e a fadista Amália Rodrigues (cujo túmulo regista uma especial devoção popular). Do lado esquerdo, encontram-se os cenotáfios (túmulos vazios) de outras importantes figuras históricas, como Luís de Camões, Pedro Álvares Cabral, Afonso de Albuquerque, Nuno Álvares Pereira, Vasco da Gama e o Infante D. Henrique.

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