terça-feira, 13 de outubro de 2015



in: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/uso-excessivo-da-net-pode-vir-a-ser-considerado-uma-perturbacao-mental-1705779?page=-1

Uso excessivo da Net pode vir a ser considerado perturbação mental
25/08/2015 - 08:06
No Hospital de Santa Maria (Lisboa) já existe há um ano um “núcleo de utilização problemática da Internet” no serviço de psiquiatria. É um problema "preocupante", frisa Daniel Sampaio.
MARIA JOÃO GALA

A Associação Americana de Psiquiatria, responsável pela edição do manual de diagnóstico das doenças mentais (DSM), uma espécie de bíblia para muitos dos que trabalham nesta área, está a ponderar incluir a chamada “perturbação de uso da Internet”, o uso excessivo das novas tecnologias, na próxima revisão da obra. A dependência extrema da Net poderá, assim, vir a integrar o catálogo das perturbações psiquiátricas, como já acontece, por exemplo, com o jogo patológico.
Especialistas contactados pelo PÚBLICO demonstram algumas reservas em relação a esta possibilidade, apesar de reconhecerem que o problema é "preocupante". Tão preocupante que a equipa de Daniel Sampaio, director do serviço de psiquiatria do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, criou há cerca de um ano um “núcleo de utilização problemática de Internet” para dar resposta ao número crescente de pedidos de consulta para problemas deste tipo. Problemas de adolescentes e jovens adultos, basicamente, e que usam de forma excessiva uma série de novas tecnologias, sobretudo jogos online.

Os dados disponíveis para Portugal indicam que o problema é sério. Um conjunto de estudos recentes conduzido pelo psicólogo clínico e investigador português Halley Pontes da Nottingham Trent University (Reino Unido), que contou com a co-autoria da investigadora Ivone Patrão do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), mostrou que quase três quartos dos jovens (até aos 25 anos) inquiridos apresentavamm  E, destes, 13% exibiam níveis severos de dependência  sintomas de dependência do mundo digital. Em casos extremos, o vício online pode implicar isolamento, comportamentos violentos e até exigir tratamento. Estes estudos contaram com três fases de aplicação de questionários a cerca de 900 adolescentes e jovens portugueses dos 14 aos 25 anos.
O núcleo do Hospital de Santa Maria cobre escolas da zona, como as secundárias Virgílio Ferreira ou a José Gomes Ferreira, exemplifica Daniel Sampaio. Mas quem se enquadra, afinal, neste tipo de definição? “São pessoas que não fazem mais nada, [estão viciadas] sobretudo em jogos online. Chegam a faltar às aulas, não cumprem os seus compromissos”, sintetiza, sublinhando que este comportamento está habitualmente "associado a ansiedade e a depressão" e que a dependência surge muitas vezes como uma espécie de “tranquilizante”.
Na DSM 5 (que é de 2013), apesar de a única dependência comportamental incluída ser “o jogo patológico”, a Internet gaming disorder (perturbação de jogo na Internet) aparece já no apêndice das entidades que se reconhece precisarem de mais investigação. Mas o problema é mais lato, estendendo-se às novas tecnologias em geral.

Não deitem fora agenda em papel
“Isto está em estudo há muito tempo”, frisa Daniel Sampaio, que lembra que estão a ser feitos trabalhos de campo para se perceber se o uso excessivo da Net preenche ou não os critérios para ser considerado uma perturbação psiquiátrica. O que se pode dizer, por enquanto, é que o problema “existe e é preocupante”, enfatiza. Mas não se sabe ainda se vale a pena listá-lo como uma perturbação autónoma. Classificar como doença situações que podem ser apenas problemas de comportamento pode ser complicado, alerta. 
“A maior parte das pessoas, mesmo que faça uso da tecnologia durante horas excessivas, ainda não o entende como uma adição”, sustenta Alexandra Rosa, que é psicóloga da saúde no Hospital dos Lusíadas e chama a atenção para outro problema relacionado com este: o da utilização constante de iPhones ou de agendas electrónicas, que pode acabar por prejudicar a memória. “Com os iPhone as pessoas deixam, por exemplo, de decorar datas de aniversário."
A psicóloga até já se acostumou a recomendar aos seus doentes a não deitarem fora a velha agenda de papel. “A visualização e o treino de outros aspectos da memória são muito importantes, até porque a tecnologia também falha”, frisa.
Sobre o uso excessivo da Internet em geral Alexandra Rosa lembra que está a ser tudo muito rápido: "No espaço de 15 anos, ficámos habituados ao contacto permanente, e agora sentimos ansiedade quando tememos ficar desligados do mundo.” O que defende é que a diferença entre o que será normal ou patológico deve ser ponderada em função da utilização que é feita da tecnologia. “Quando a pessoa deixa de ter padrões relacionais, quando prejudica o seu trabalho, o seu sono e até a sua alimentação, isso já é motivo de preocupação”, considera.
“Pode haver dependência de tudo e mais alguma coisa”, defende o coordenador nacional para a saúde mental, o psiquiatra Álvaro Carvalho, para quem nem todo o tipo de comportamentos excessivos deve ser entendido como patológico. "Isso depende de o uso da Internet poder ou não ser altamente pernicioso para o desenvolvimento, contribuir para desarranjar a vida, como acontece com a dependência do jogo", compara. 
"Face a uma  prevalência muito elevada, e no caso de pessoas que não vivem para outra coisa, estão sempre ligados à Net", isso deve ser encarado como um motivo de preocupação, reconhece. Mas alerta que a DSM 5 "teve uma grande influência da indústria farmacêutica" e que esta perversidade até foi "denunciada pelo coordenador" da anterior versão do manual. O que Álvaro Carvalho teme é que "a psiquiatrização de comportamentos" seja usada para aumentar "a prescrição de medicamentos".
O que se pode fazer nos casos extremos de dependência, então? É preciso que haja "um diagnóstico precoce e uma tentativa de reeducação", nomeadamente através de "intervenção psicoterapêutica", preconiza. Mas reconhece que existem "poucas respostas" deste tipo no Serviço Nacional de Saúde. 
 Notícia alterada para esclarecer que o autor do estudo referido é Halley Pontes



in: http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/aumentam-os-casos-depressivos-relacionados-com-as-redes-sociais-1710891
Aumentam os casos depressivos relacionados com as redes sociais
LUSA 
12/10/2015 - 13:36
Perda de fronteiras entre a vida privada e pública, nas redes sociais, levanta questões éticas.

O director do Serviço de Psiquiatria do Hospital Gaia/Espinho afirmou esta segunda-feira que os casos depressivos que decorrem da desilusão e da decepção causadas pelas expectativas defraudadas do mundo virtual, por oposição ao mundo real, estão a aumentar progressivamente.
"Actualmente são cada vez mais frequentes episódios de ansiedade, depressão, stresse, fenómenos de dependência e de desenvolvimento de novas perturbações, associadas ao uso das novas tecnologias e do fácil acesso a redes sociais", sustentou Jorge Bouça, que falava a propósito das VIII Jornadas de Saúde Mental, sob o tema "A Psiquiatria e a Saúde Mental - Entre as Redes Neuronais e as Redes Sociais".
Organizado pelo Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), o encontro visa debater o impacto que as redes sociais e as novas tecnologias têm no comportamento das pessoas, assim como nas suas relações pessoais e em grupo. "A esfera digital e virtual tornou-se um catalisador de novas formas de voyeurismo e exibicionismo, acentuando efeitos de imitação de comportamentos autodestrutivos nas camadas mais jovens, como a automutilação e o suicídio", afirmou o especialista.
Segundo Jorge Bouça, a perda de fronteiras entre a vida privada e pública a que assistimos nas redes sociais, através da publicação de conteúdos e imagens íntimas, levanta questões éticas que serão debatidas nas jornadas. Outros temas como a radicalização, a violência e o apelo a causas "purificadoras" como o jihadismo serão também abordados.
Nos dois dias do encontro "pretende-se reflectir e lançar pistas sobre a interacção entre a psiquiatria enquanto ciência médica, as emoções, o comportamento e o contexto social e humano onde se desenvolve o indivíduo", sublinhou o psiquiatra.
Ainda associada às mais recentes interações com a tecnologia, a forma como o nosso cérebro reage ao excesso de utilização das mesmas, impedindo o descanso e tornando-se causa inevitável de stresse, será também um dos pontos em análise, num momento em que os estudos científicos nesta área "ainda dão os primeiros passos".
A discussão alargar-se-á tematicamente, envolvendo um estudo efectuado por profissionais do CHVNG/E, onde se analisa a utilização de termos do campo lexical da saúde mental nos media portugueses, nomeadamente a incidência da palavra esquizofrenia, "que tem vindo a ser utilizada de forma depreciativa nos últimos 10 anos, levando a uma maior estigmatização quer do termo, quer da doença", referiu Jorge Bouça.


FORMAÇÃO DE UTILIZADORES

A profª Margarida Nunes trouxe a sua turma do 12º G à biblioteca para saberem como utilizar todos os materiais aí disponíveis bem como sobre o comportamento que devem ter.










segunda-feira, 12 de outubro de 2015

DIA DE LA HISPANIDAD
 As turmas de Espanhol dos 9º C e 9º E da professora Tânia Veloso, realizaram 2 trabalhos sobre o dia da comemoração da hispanidade que se encontram em exposição na Vossa biblioteca.
Vem ver..........




quarta-feira, 7 de outubro de 2015


in: http://www.msn.com/pt-pt/saude/familyhealth/envio-de-mensagens-de-texto-afeta-resultados-escolares/ar-AAf9CMb?fullscreen=true#image=1
Envio de mensagens de texto afeta resultados escolares

Joana de Sousa Costa 22 horas atrás

Um estudo publicado no jornal “Psicologia da Cultura Popular dos Media” da Associação Americana de Psicologia afirma que os resultados escolares das adolescentes do sexo feminino são mais facilmente afetados pelo ato compulsivo de enviar mensagens de texto do que os dos adolescentes do sexo masculino.


© Joana de Sousa Costa

«Parece que é a natureza compulsiva por detrás do ato de enviar mensagens, e não a sua frequência, que é problemática», explica a líder da investigação Kelly M. Lister-Landman, da Universidade de Delaware. «Enviar mensagens compulsivamente é mais complexo do que enviar muitas mensagens. Envolve tentar deixar de enviar mensagens e falhar esta tentativa, tornar-se defensivo quando desafiado acerca do seu comportamento e sentir-se frustrado quando não se atinge o objetivo.»
As mensagens de texto são atualmente o método de comunicação preferido dos adolescentes. Nos Estados Unidos, em média um adolescente envia e recebe 167 mensagens por dia, de acordo com dados de um estudo desenvolvido por Lenhart em 2012. O mesmo estudo mostrou que 63 por cento dos adolescentes envia mensagens diariamente, enquanto apenas 39 por cento faz chamadas de voz.
Para este estudo, que os investigadores dizem ser o primeiro a relacionar o envio compulsivo de mensagens com os maus resultados escolares, a equipa entrevistou 403 alunos (211 raparigas e 192 rapazes) entre o oitavo e o décimo primeiro ano de estudos numa escola duma zona semi rural nos Estados Unidos.
A equipa desenvolveu uma Escala de Envio de Mensagens Compulsivas para examinar se esta atividade interferia com a capacidade dos estudantes completarem outras tarefas; para medir o nível de preocupação dos adolescentes enquanto estes enviavam mensagens e se eles tentavam esconder este comportamento, entre outros fatores. Os estudantes também completaram um questionário sobre os seus resultados académicos e sobre a sua experiência escolar. Apenas as raparigas mostraram uma associação negativa entre enviar mensagens de texto e a vida escolar incluindo notas, amigos na escola e sentir-se realizado nos estudos.
«As raparigas não enviam mais mensagens do que os rapazes, explica a especialista, mas parecem fazê-lo por razões diferentes: «De acordo com informação que temos disponível sobre a utilização da internet, sabemos que os rapazes a usam para procurar informação, enquanto as raparigas preferem a interações social online». Ainda, «as raparigas nesta idade estão mais sujeitas a ter pensamentos obsessivos e preocupados. Como tal, é provável que a natureza das mensagens enviadas por raparigas cause mais distração da vida académica.»


terça-feira, 6 de outubro de 2015

CATÁLOGO ONLINE
Rede de bibliotecas do Concelho de Loulé

A nossa biblioteca não tem o livro que procuras? Não desesperes...
Tens à tua disposição, na Tua biblioteca, um catálogo online onde podes encontrar todos os livros e documentos que existem na rede de bibliotecas deste concelho.
Vem ver.....

http://biblio.cm-loule.pt/







segunda-feira, 5 de outubro de 2015


in: http://www.msn.com/pt-pt/saude/familyhealth/iphone-com-regras/ar-AAeX9ko
iPhone com regras
buzina@motorpress.pt (Motorpress Lisboa)há 5 dias


Para quem tem filhos adolescentes, “iRegras – Como educar o seu filho na era digital” (edição Pergaminho), de Janell Burley Hofmann, constitui provavelmente um dos livros mais úteis editados nos últimos tempos. Um verdadeiro manual, brilhante e pedagógico, com regras, mas também com humor e sentido prático. Além de muitas ideias para dialogar e aprender a lidar com as novas realidades introduzidas pelo mundo digital e pelas redes sociais, que deixam pais e educadores desorientados.
“As ‘iRegras’ ajudam o leitor e a sua família a criar uma relação saudável com a tecnologia utilizada dentro e fora de casa”, sublinha a autora, que é jornalista (colabora com o Huffington Post e a National Public Radio, entre outros media), conferencista e consultora.
Tudo começou quando Janell aceitou dar um iPhone a Gregory, o mais velho dos seus cinco filhos, quando este tinha 13 anos. Mas fê-lo assinar um contrato com as “iRegras”, incluindo algumas inegociáveis como “saberei sempre a palavra-passe”.
Janell escreveu sobre este contrato no Huffington Post e inesperadamente as regras tornaram-se virais com a autora a ver-se solicitada em catadupa pelos media americanos. Dado o interesse global do tema, foi convidada a escrever o livro agora editado entre nós, onde partilha o contrato mas também bastante da sua vida familiar e as “tecno-conversas” em particular com o filho Gregory – que agora já consegue desligar o telemóvel um pouco mais tarde do que o referido nas “iRegras”.
Em entrevista à Pais&filhos, Janell fala das reações que tem obtido, bastante positivas, e de como é importante que os adultos comecem a dar o exemplo, desligando-se mais da internet e dos dispositivos móveis.
Que tipo de reações obteve com o seu livro e quem reagiu mais: os adultos ou os adolescentes?
Janell Burley Hofmann: O feedback que recebi dos leitores foi essencialmente que “iRegras” é um guia muito prático, um guia da “vida real” em termos de parentalidade tecnológica. Um dos meus elogios favoritos é o de que ler “iRegras” se assemelha a que o leitor esteja sentado comigo a beber café ou vinho enquanto falamos de educação e parentalidade. Adoro que o livro atraia tanto adultos como crianças e adolescentes e que tenha impacto em toda a família. Acho que os pais gostam das ferramentas, questões e exemplos que são apresentados e as crianças e adolescentes gostam de ter conversas profundas comigo sobre o livro e os princípios que ele integra.
A regra “falar mais pessoalmente” é óbvia mas esquecemo-nos dela. Estaremos a ser maus modelos para as crianças?
JBH: Sem dúvida que uma das preocupações mais comuns que ouço de crianças e adolescentes é que não são apenas eles que estão online durante as refeições, à hora de deitar ou a qualquer outro momento – queixam-se de que os pais também fazem isso. Acho que é importante que todos olhemos para a forma como usamos a tecnologia, incluindo nós adultos. Acho que todos podíamos beneficiar de mais equilíbrio, mais tempo para pensar, para imaginar, para criar, mais ligação com as pessoas que são importantes para nós e até para estabelecer ligação com novas pessoas!
Já lhe pediram para escrever “iRegras” para adultos?
JBH: Adoraria escrever um livro para todos os adultos. Porque a tecnologia tem impacto sobre todos nós, podemo-nos identificar e todos temos histórias, ideias e preocupações também. Acho que é importante que todos tenhamos esta discussão porque a tecnologia já faz parte agora das conversas sobre saúde e bem-estar. E todos precisamos de definir “saúde tecnológica” para nós próprios e trabalharmos para atingir esse objetivo.
Como reagiram os seus filhos depois do livro ser publicado, em particular Gregory?
JBH: Enquanto eu estava a escrever, pedi-lhes sempre a opinião, bem como a permissão para partilhar histórias sobre as nossas vidas. Eles estão muito familiarizados com o conteúdo do livro. Têm orgulho no meu trabalho e claro que me gozam quando sou eu a utilizar tecnologia demasiado tempo. A minha filha Lily diz: “Mãe, mantém os olhos para cima!”. Gregory é um grande recurso para mim porque falamos muito sobre o impacto social e cultural da tecnologia. Ele transmite-me conhecimentos e informações que eu não teria necessariamente se não vivesse e comunicasse com um adolescente.
Durante as suas conferências, apercebe-se de que há pessoas a aplicarem as suas “iRegras” com os filhos?
iPhone com regras© D.R. iPhone com regras
JBH: Vejo as “iRegras” a funcionarem para muitas famílias por que não é apenas uma forma de parentalidade. Pode criar limites que funcionam para si enquanto indivíduo, como profissional, na escola ou no seu próprio lar. Recentemente adicionámos um criador de “iRegras” para as famílias testarem elas próprias em http://www.irules.co/.
Qual é o seu próximo projeto escrito?
JBH: Tenho muitas ideias, mas não tenho um plano definido. Adorava fazer mais trabalho com o movimento Slow Tech (que criou e que defende um equilíbrio entre a tecnologia e a interação humana). Apesar da tecnologia ser tão nova e excitante e de haver muito para celebrar, vejo também que existe a necessidade de equilíbrio, de um uso com sentido da tecnologia em casa, nas escolas e enquanto indivíduos. Mas a mensagem do livro “iRegras” ainda está a espalhar-se e as estratégias que me deixam mais entusiasmadas são as ferramentas para ajudar as famílias a comunicar melhor e a compreenderem-se mutuamente. Ainda há muito trabalho a fazer nessa área.
Usa as redes sociais diariamente?
JBH: Sim, uso Facebook, Twitter e Instagram diariamente porque adoro estar ligada com os meus leitores, partilhar o que aprendo e histórias sobre a minha família. Adoro como consigo estar em contacto com pessoas de todo o mundo. Aprendo imenso com o que os outros partilham também. E adoro fazer parte do debate global sobre tecnologia, juventude, família e cultura. As redes sociais ajudam realmente nisso.
Qual será a influência de toda esta tecnologia na geração futura?
JBH: A próxima geração estará brevemente a liderar o mundo e não há dúvida nenhuma de que a tecnologia será parte dele. Agora é a altura de lhes ensinar a usar a tecnologia pelo seu lado mais positivo, com objetivos e com cuidado. Desta forma, as possibilidades para crescimento, para mudança e para construir uma comunidade global saudável são ilimitadas.
Regras do contrato
De um total de 18 regras, estas são as primeiras do contrato que Janell acordou com o filho Gregory:
O telemóvel é meu. Fui eu quem o comprou. Fui eu quem o pagou. Estou a emprestar-te. Não sou o máximo? Eu saberei sempre a palavra-passe.
Se tocar, atende. É um telefone. Diz “estou” com educação. Nunca ignores uma chamada quando aparecer no ecrã “Mãe” ou “Pai”. Jamais.
Entrega o telemóvel ao pai ou à mãe às 19h30 nos dias de semana e às 21h aos fins de semana. Ficará desligado de noite e será ligado outra vez às 7h30. Se não queres ligar para um telefone fixo porque os pais dessa pessoa podem atender primeiro, também não ligas do telemóvel nem mandas SMS.
O telemóvel não vai para a escola contigo. Faz conversa com as pessoas a quem mandarias SMS. É uma aptidão para a vida.
Se cair na sanita, se se desfizer no chão ou se se esfumar no ar, tu és responsável pelo custo de substituição ou reparação. Faz um biscate, guarda dinheiro dos aniversários. Vai acontecer, por isso deves preparar-te.
Não uses esta tecnologiapara mentir, enganar ou tramar outro ser humano.
Não envies mensagens de telemóvel, não envies mensagens de correio eletrónico, não digas nada por este dispositivo que não dissesses ao vivo e em pessoa.
Nada de pornografia. Pesquisa na web por informações que partilharias comigo abertamente. Se tiveres dúvidas pergunta a alguém de preferência a mim ou ao pai.


Berta Isla - Javier Marías

Dia internacional dos Museus

  O Dia Internacional dos Museus , celebrado anualmente a 18 de maio, foi organizado pela primeira vez em 1977, pelo ICOM (International Cou...