quinta-feira, 24 de abril de 2014

Associação 25 de abril


Lucros do Facebook triplicam até Março e atingem 642 milhões de dólares

Receitas de publicidade móvel crescem 82% e fazem disparar ganhos da rede social, que já tem 1280 milhões de utilizadores.
MIGUEL MADEIRA
O Facebook registou um resultado líquido de 642 milhões de dólares (aproximadamente 465 milhões de euros) no primeiro trimestre, triplicando os números obtidos no mesmo período do ano passado. Os resultados divulgados na quarta-feira superaram as estimativas dos analistas e reflectem o crescimento das receitas de publicidade, que dispararam 82%, para 2270 milhões de dólares (1642 milhões de euros).Quase dois terços destas receitas (59%) são já provenientes da aplicação móvel do Facebook, um dado que é atentamente monitorizado por investidores e analistas pois quando a empresa entrou em bolsa, em Maio de 2012, o contributo desta aplicação para o volume de negócios era incipiente.
As receitas totais da rede social fundada por Mark Zuckerberg atingiram 2502 milhões de dólares (1810 milhões de euros), acima do valor médio esperado pelos analistas contactados pela Bloomberg, que era de 2300 milhões de dólares (1665 milhões de euros). O Facebook tem mais de 1280 milhões de utilizadores activos e, destes, mais de 1000 milhões usam a aplicação móvel.
Este é um caminho que a empresa quer liderar. Na segunda-feira foram conhecidos os planos do Facebook para lançar a sua própria rede de publicidade para dispositivos móveis, através de uma plataforma onde pretende dar a conhecer aos anunciantes ferramentas de publicidade, principalmente aplicações para móveis. Segundo a imprensa norte-americana, esta plataforma deverá ser oficialmente lançada na próxima semana.
A revista Wired escreve que o Facebook “provou que é o futuro da publicidade móvel” e cita dados de um relatório da fabricante de software Adobe, que apontam para um aumento de 70% dos cliques em anúncios no Facebook. Ainda que só 40% dos anúncios tenham efectivamente sido visualizados aWired diz que os números provam que a rede de Zuckerberg desenvolveu “uma certa habilidade para apresentar anúncios que as pessoas estão efectivamente interessadas em ver”.
Por isso, apesar de rivais como a Google também operarem as suas próprias plataformas de publicidade, o Facebook tem uma posição única para captar as atenções dos consumidores, gerindo anúncios em funções da idade, do sexo, da localização geográfica, dos interesses e actividades e de todas as pesquisas realizadas na Internet pelos seus utilizadores. Assustador para alguns, um negócio de muitos milhões para o Facebook.
As mudanças que se vivem na empresa também passam pela equipa de gestão. A companhia aproveitou a apresentação de contas para anunciar a saída do administrador financeiro David Ebersman, que estava na empresa há cinco anos e será substituído pelo actual vice-presidente, David Wehner, a partir de 1 de Junho.
http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/lucros-do-facebook-triplicam-ate-marco-e-sobem-para-642-milhoes-de-dolares-1633424

quarta-feira, 23 de abril de 2014


A geração “cama, mesa e roupa lavada”

É um fenómeno que está a ganhar expressão no mundo Ocidental, e muito especialmente nos países do sul da Europa, Portugal incluído. Os jovens adultos vão adiando a saída de casa dos pais até cada vez mais tarde. Seja porque estão cómodos e não vêem desvantagens, seja porque são trabalhadores precários ou não encontram trabalho. Com a crise, a “geração canguru” está para ficar.
No Reino Unido estes jovens que ficam em casa dos pais até bem depois dos 30 anos são apelidados de mummy boys e em Itália de mamoni. Qualquer coisa como “filhinhos da mamã”. Estima-se que em Itália cerca de 70 por cento de homens (e cerca de 35 por cento de mulheres) com 29 anos vivem com os pais.
O fenómeno não é novo. Em França estes jovens que vão adiando a saída do ninho materno dão pelo nome de “geração Tanguy”. O nome caiu no goto dos franceses na viragem do século depois da estreia de um filme chamado “Tanguy”, o nome de um jovem adulto de 28 anos que se arrasta - de forma egoísta e mimada - pela casa materna até que os pais se unem para o expulsar.
Genericamente em Portugal costuma-se designar esta juventude que adia a sua emancipação por “geração canguru”; aquela que se mantém dentro da bolsa marsupial representada pelo conforto físico e emocional de casa dos pais até idades tardias.
Há vários motivos para os jovens se arrastarem pela casa paterna até aos 30 anos (e mais). Antes de mais porque estão confortáveis e porque sabem que podem contar com o apoio emocional e financeiro dos pais. Têm “roupa, mesa e cama lavada”. Se, paralelamente, os jovens têm pais pouco intrusivos e ainda conseguem ter uma fonte de rendimento, esta situação pode arrastar-se durante anos.
Manuel Peixoto, terapeuta familiar e de casal, enumera ao Life&Style os vários motivos que poderão estar por detrás desta opção de vida: “Em primeiro lugar é preciso assinalar que a fase da adolescência se prolonga até mais tarde e, por outro, que os pais mantêm a vida activa e têm maior longevidade. Não havendo grandes pressões, as coisas vão-se arrastando, naturalmente. Por outro lado, a fase de estudos também se prolonga [os jovens fazem mestrados, doutoramentos e pós-doutoramentos] e há muitos jovens que, depois dos estudos, não arranjam emprego”.
Se juntarmos a estes factores a actual crise económica, a precariedade laboral entre os mais jovens [a “geração à rasca”] e o facto de os pais portugueses tolerarem bem esta situação, sem grandes exigências, isso ajuda a explicar que o fenómeno esteja a aumentar também em Portugal.
Estas situações são, aliás, mais comuns nos países do sul da Europa. Porquê? “Porque somos mais pobres”, responde Manuel Peixoto. “Nos países do Norte da Europa, a regra é que os jovens saíam todos de casa aos 18 anos. Nos países Mediterrânicos a noção de família é muito mais forte. São resquícios de uma sociedade pouco desenvolvida na qual há grande necessidade de uma rede de apoio familiar”.
Perante esta perpetuação dos filhos no lar paterno, os pais têm sentimentos ambivalentes. Por um lado entendem que o ciclo natural da vida é que os filhos de tornem independentes e estabeleçam as suas próprias famílias, mas por outro lado, egoisticamente, ficam felizes por manterem os filhos em casa.
Para estes jovens, manter uma vida sexual activa pode ser um desafio. Como encaixar uma namorada/namorado numa fase mais madura da vida num espaço partilhado com progenitores? Manuel Peixoto explica que é cada vez mais comum os pais aceitarem que os filhos tragam para casa os seus parceiros sexuais. “Há muita tolerância por parte dos pais. Muitos deles dizem: ‘É melhor assim’”, indica o terapeuta.

Os boomerangs  e os sanduíches

Esta “geração canguru” - tipicamente aqueles que nunca saíram de casa dos pais, ou se saíram foi por curtos períodos - coexiste com uma outra geração que dá pelo nome de “geração boomerang”. Como o nome indica, este é o movimento de regresso dos filhos à casa dos pais depois de já se terem emancipado. Este tipo de situações pode ocorrer, por exemplo, se o filho perde o emprego ou se divorcia. Neste caso, ao contrário do fenómeno assinalado como “síndrome do ninho vazio” (ver texto nesta secção), aqui estamos perante um fenómeno a que os americanos chamam de “crowded nest syndrome” (síndrome do ninho cheio), especialmente se os filhos regressam a casa dos pais com os respectivos filhos.
O terapeuta Manuel Peixoto regista ainda a existência de uma “geração sanduíche”, que é aquela que fica “ensanduichada” entre duas gerações: a dos filhos e a dos pais, que entretanto envelheceram e precisam de cuidados. Em casos em que os adultos responsáveis vivem na mesma casa dos idosos e das crianças, podem ocorrer situações de stress emocional muito violentas. “Pode haver episódios de raiva face às pessoas de quem se gosta graças ao enormestress emocional que se gera”.
Nestes casos, o terapeuta alerta para a necessidade de consulta psicológica e para a importância de se encontrarem maneiras de, periodicamente, essestress emocional ser aliviado.
http://lifestyle.publico.pt/artigos/290712_a-geracao-cama-mesa-e-roupa-lavada/1

ESCOLA

Terceiro período: é agora ou nunca!

O apelidado por muitos de "período dos aflitos" começa esta terça-feira e, este ano, tem apenas 35 dias úteis. Neste sprint final, apoiar e motivar o seu filho é o mais importante e, defendem os especialistas, produz maiores resultados do que prometer-lhe aquela consola que ele tanto queria.
Se alguns alunos vivem o último período, de acordo com Bruna Pina, professora de Francês do ensino básico e secundário, com a cabeça nas férias de Verão, o que dá origem a “algum desleixo”, sobretudo pelos que acreditam que vão manter as notas dos períodos anteriores “sem grande esforço”. Para outros, particularmente os que estão na “corda bamba” entre passar ou chumbar, este é o período “derradeiro”, durante o qual dão “o tudo por tudo” para concluir o ano com sucesso.
Pedro Sales Rosário, especialista em Psicologia da Universidade do Minho, lamenta que a nota do 3.º período seja global, uma vez que, desta forma, “deixa de existir uma notificação dos trabalhos realizados”. “Era importante que existissem quatro notas, uma por período e uma global”, defende.
Tânia Duarte, professora de Ciências Naturais e Biologia, vai utilizar as últimas seis semanas do ano lectivo para concluir os conteúdos e, nas turmas do secundário que vão realizar exame nacional, reservar as aulas finais para o “esclarecimento de dúvidas, revisões e resolução de exercícios”. Para a docente, o facto de o 3.º período ser mais curto, que o habitual, não influencia a preparação dos alunos, dado que o “segundo período foi mais longo”, e por isso “o número de aulas não sofreu uma alteração significativa”.
Para os estudantes que obtiveram classificações negativas no 1.º e no 2.º períodos, ainda não é altura de baixar os braços. Bruna Pina, professora na ilha Terceira, nos Açores, garante que apesar de ser difícil, “não é impossível” um aluno alcançar positiva apenas no último período, é “tudo uma questão de médias”. Tânia Duarte acredita que a superação “depende muito da motivação transmitida pelo docente e pelos encarregados de educação mas, sobretudo, dos objectivos e ambições do próprio aluno”.
Recompensas emocionais em vez de materiais
No caso específico dos estudantes que têm de este ano enfrentar os exames nacionais, o também director da Clínica da Educação, em Lisboa, um espaço de apoio para alunos e pais, acredita que a chave do sucesso é apostar em “resumos, apontamentos, esquemas, mapas mentais e simulações de exames”. “Ficarem passivamente a ler e memorizar as matérias é muito redutor quando se tem muita matéria para trabalhar”, justifica.
Durante o “período dos aflitos” ocorre habitualmente um aumento significativo no número de inscritos nos centros de explicações. No entanto, a opinião dos especialistas divide-se sobre a eficácia desta alternativa. Renato Paiva acredita que quando existem dificuldades “o melhor é procurar ajuda mais cedo”. No entanto, reconhece que para o aluno com sucesso “é proveitoso procurar ajuda nesta fase”, para “suprir pormenores que ainda falham”.
Porém, José Morgado, especialista em Psicologia Educacional do Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa, defende que o recurso às explicações deve ser “sempre o último a considerar”. Porque, se por um lado, “o trabalho dos alunos deveria ser suficiente para suprir um resultado positivo”, por outro, a não ser suficiente, deveria ser a própria escola a “criar os diapositivos de apoio que pudessem ajudar” a resolver a situação. Uma vez que as explicações são “uma ajuda cara”, que muitas famílias não conseguem suportar, o que origina um “aumento do risco de desigualdade e descriminação” nas escolas portuguesas.
Dicas para os pais
1. Expressar “confiança e expectativas positivas sobre as capacidades e competências dos filhos”.
2. Incentivá-los a melhorar os resultados escolares, “dentro dos limites razoáveis”, uma vez que nem todos os estudantes “reagem bem” à pressão para excelência. “Os alunos esperam essa atitude interessada por parte dos pais, desde que não seja tão excessiva ou intrusiva que em vez de contribuir para a solução, possa ser parte do problema”, alerta.
3. Conversar, sem grande crispação, com os filhos. “É a forma mais interessante que temos de saber como correm as coisas e o que pode ser tentado quando algo não vai como se esperaria e quereria”.
http://lifestyle.publico.pt/artigos/333424_terceiro-periodo-e-agora-ou-nunca

quinta-feira, 27 de março de 2014


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