terça-feira, 7 de janeiro de 2014


Novos dicionários e gramáticas. na Nossa biblioteca.


Obras adquiridas com o prémio Jack Petchey, ganho pela aluna Fátima Cunha da turma do 9ºA.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013




Miguel Esteves Cardoso  Crítico/Escritor/Jornalista
Miguel Esteves Cardoso




Uma carta de amor para o NatalComo se Faz uma Declaração de Amor?Mas então como se faz uma declaração de amor? Em papel selado, na presença de um advogado. Por que não? As piores declarações são as pífias e clandestinas, do género «Acho-te uma pessoa muito interessante». As melhores são aquelas que comprometem quem as faz, que se baseiam em provas capazes de serem apresentadas em tribunal, que fazem corar as testemunhas. As declarações do tipo «Experimentar-a-ver-se-dá» nunca dão. É melhor mandar imprimir 2000 folhetos e distribuí-los por avioneta à população, devidamente identificados, do que um bilhetinho anónimo de «um admirador». As declarações de amor têm de cortar a respiração de quem as recebe, têm de rebentar na cara de quem as lê. O amor e o terrorismo são questões de objectivo, e não de grau. 

Como estamos todos a zero, ninguém pode dar conselhos a ninguém. Há séculos que as maiores cabeças do mundo procuram a frase perfeita de apresentação. Há as deixas rascas, do género «Deixe-me adivinhar o seu signo» ou «Não costuma cá estar às terças-feiras, pois não?». Há as deixas pirosas, do género «Importa-se que eu lhe diga que você é muito bonita?» ou «Posso só dizer-lhe uma coisa? O seu namorado tem muita sorte!». Depois, há as deixas supostamente cool, do tipo «O meu nome é Max e eu toco sax» ou, mais formal, «Muito prazer, Luís Bobone, toco saxofone». Ultimamente, a julgar por recentes exemplos, é moda usar deixas crípticas, do género «Então sempre conseguiu resolver aquilo?» ou «Importa-se de me segurar a bebida enquanto eu olho para si? É que pode apetecer-me bater palmas» ou ainda (versão 1987) «Não se importa de ficar aqui comigo um bocadinho enquanto o meu guarda-costas não volta da casa de banho?». 
Todo o amor é um engano. Trata-se é de nos enganarmos bem. 

Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'




Agostinho da Silvagal1906 // 1996 Filósofo/Poeta/Ensaísta

Conselho aos PaisA pior traição que podemos cometer perante o moço que se aproxima para que lhe digamos a Verdade é ocultar-lhe que para nós essa verdade se encontra tão longínqua e velada como a ele se apresenta. Se lhe damos por certeza o que se mostra duvidoso enganamos a confiança que o levou a dirigir-se-nos; se lhe não fizermos ver todas as fendas dos paços reais arriscamos a sua e a nossa alma a um desastre que nenhum tempo futuro poderá reparar. Os que julgou mais nobres enganaram-no; era cego, pediu guia, e levaram-no a abismos; nunca mais a sua mão se estenderá aberta e franca a mãos humanas. Quanto a nós mesmos, que valor tem a causa se para lhe darmos dinamismo a deformamos, a mergulhamos em parte na sombra da mentira?





















Não é nosso ideal, e por isso lutamos, formar os bandos inconscientes e os prontos cadáveres que às nossas ordens obedeçam; salvar-se-á o mundo pelos espíritos claros, tenazes ante o certo, ante o incerto corajosos; só eles sabem medir no seu justo valor e vencer galhardamente toda a barreira levantada; só eles encontram, como base do ser, a marcha calma e a energia inesgotável. É ilusória toda a reforma do colectivo que se não apoie numa renovação individual; ameaça a ruína a todo o movimento que tornarem possível a ignorância e a ilusão. Acima de tudo coloquemos a franqueza e os abertos corações; das dúvidas que se juntam podem surgir as fórmulas melhores; vem mais lento o triunfo, mas vem mais sólido; a ninguém se arrastou, todos chegaram por seu pé. 


Agostinho da Silva, in 'Considerações'
Abriu o dia da caça na Nossa Escola ... ao LIVRO
No dia 16 de dezembro decorreu na Nossa Biblioteca uma CAÇA ao LIVRO, organizada pelas(o) docentes Mª João Soares, Iolanda Semião e João Lopes.
Várias turmas, quer do 3º ciclo quer do secundário, estiveram presentes na caçada, tendo tido uma participação muito ativa.




Foram vencedoras da caçada as alunas do 10º B, Cátia Rebelo e Mónica Correia.



O Natal na Nossa Escola

 

A turma do 9º A deseja a toda a Escola 
A Merry Christmas and a Happy New Year

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013


Olá,
Aqui fica a sugestão de leitura para dezembro.

Podem encontrar o livro na Biblioteca da Escola Secundária Drª Laura Ayres

 
FLORA DO ALGARVE
José Rosa Pinto (texto e ilustrações), Sebastião Pernes (fotografia), Universidade do Algarve (2010)
Cota: 58 PIN
Número de registo: 7481
Este levantamento de parte da flora algarvia resulta de um trabalho conjunto de José Rosa Pinto e de Sebastião Pernes e é uma edição da Universidade do Algarve. Segundo um responsável da In Loco, Miguel Velez, “Este guia aparece assim, como um elemento de uma estratégia de valorização do património…”.
Na introdução da obra são definidas as áreas alvo do estudo e o modo de consulta da muita informação contida nas quase trezentas páginas.
Este guia é de fácil consulta, mesmo para os menos habituados à análise de espécies da flora: contém glossários de termos específicos, simbologias e ilustrações utilizadas que ajudam à sua consulta e compreensão. Pode ser utilizado apenas para visualizar as diferentes espécies, tentando reconhecê-las, ou como um apoio muito pratico durante um passeio pelo campo.
“Constrói-se assim também a consciência de uma herança natural comum que é a diversidade botânica do Algarve”. (Maria Manuela David)

MN, dezembro de 2013.

 O Natal na Nossa Biblioteca

A turma do 9º A, com a nossa professora Manuela Encarnação, trouxeram-nos 
un Joyeux Noël et une Bonne Année 
para todos Vós.




Berta Isla - Javier Marías

Dia internacional dos Museus

  O Dia Internacional dos Museus , celebrado anualmente a 18 de maio, foi organizado pela primeira vez em 1977, pelo ICOM (International Cou...