terça-feira, 3 de dezembro de 2024

 in: https://blogue.rbe.mec.pt/2024/12/

Seg | 02.12.24

Promover a aprendizagem social e emocional em todo o mundo

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Pesquisa sobre competências Sociais e Emocionais (SSES) 2023 [1] é uma pesquisa internacional sobre competências sociais e emocionais de estudantes de 10 e 15 anos, promovida pela OCDE, concebida para melhorar a nossa compreensão das competências sociais e emocionais dos alunos de 10 e 15 anos, incluindo a forma como estas competências se relacionam com os principais resultados de vida.

O Volume I, Competências Sociais e Emocionais para Vidas Melhores, apresentado em abril, mostrou que habilidades como a persistência, empatia, curiosidade, criatividade e assertividade são importantes para bons resultados e que essas habilidades diferem de acordo com a idade e a origem do aluno.

Em 23 de outubro, foi apresentado o Volume II, que aponta diferenças significativas entre e dentro dos países participantes no modo como as habilidades sociais e emocionais são promovidas na escola, em casa e pela sociedade, bem como na forma como isso se relaciona com as diferenças no domínio de competências.

As descobertas apresentadas apoiam recomendações-chave para melhorar políticas e práticas promotoras da aprendizagem socioemocional em três áreas:

Educação social e emocional na escola

  • Melhorar o feedback do professor, particularmente sobre os pontos fortes dos alunos: Os alunos que receberam mais feedback do professor demonstraram maiores competências socioemocionais. No entanto, o feedback do professor tem de ser melhorado, especialmente no desenvolvimento dos pontos fortes dos alunos. Isso é particularmente importante para jovens de 15 anos e para as meninas.

  • Aumentar as oportunidades de aprendizagem socioemocional promovidas pelos professores: Poucos professores fornecem oportunidades para os alunos aprenderem a regular as emoções e a envolver-se com os outros; a maioria concentra-se no desenvolvimento de competências relacionadas com o desempenho de tarefas
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 in: https://blogue.rbe.mec.pt/2024/11/

Sex | 29.11.24

IA e outras tecnologias transformam a sociedade e a criação, utilização e partilha da informação

Relatório de tendências da IFLA 2024

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Este é o terceiro de um conjunto de artigos que procurará divulgar e refletir sobre O Relatório de Tendências da IFLA 2024 [1].

Este relatório procura fornecer as ferramentas, as estruturas, a inspiração e a energia necessárias para que as bibliotecas e os profissionais da informação enfrentem o futuro com otimismo. Apresenta sete tendências. Hoje dedicamo-nos à tendência 2.

A IA generativa e as novas tecnologias estão a mudar a forma como criamos, partilhamos e utilizamos a informação, sendo necessário considerar o papel da tecnologia na disseminação de desinformação através de deepfakes, a utilização de tecnologias da realidade virtual para criar ambientes de aprendizagem imersivos, o aumento das velocidades das redes, o aumento dos gémeos digitais e o potencial da tecnologia para a preservação da informação em grande escala em resposta a ameaças de perda de informação.

Os desenvolvimentos no domínio da IA generativa estão a avançar rapidamente e, enquanto sociedade, ainda estamos a perceber o que isto significa para todos nós do ponto de vista ético, político, social, cultural e económico: precisamos de "Reforçar a governação internacional das tecnologias emergentes, incluindo a Inteligência Artificial, em benefício da humanidade" (Pacto Digital Global das Nações Unidas). (Leia mais sobre o Pacto Digital das Nações Unidas no Blogue RBE: Pacto Digital Global e Pacto Digital Global(cont.) )

Oportunidades

  • Automatização das tarefas quotidianas 
  • Novas formas de interagir com a informação
  • Ligação à Internet a custos mais baixos
  • Novas formas de criatividade

Desafios

  • Integridade da informação
  • Equilibrar os direitos dos criadores e permitir novas formas de criatividade
  • Detetar conteúdo deepfake
  • Perda de informação devido a ciberataques
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As plantas na obra poética de Luís Vaz de Camões

Graças a uma profícua parceria com a Universidade de Coimbra,  a Rede de Bibliotecas Escolares disponibiliza a versão digital desta exposição, em grande formato, para que as escolas possam, caso assim o entendam, imprimi-la com qualidade.

Podem ver tudo aqui




 

terça-feira, 26 de novembro de 2024

 in: https://www.escolavirtual.pt/Blogue/Artigos/e-se-a-inteligencia-artificial-for-ao-quadro.htm

E se a Inteligência Artificial for ao quadro?



O ChatGPT anuncia tudo o que pode fazer pelo ensino. Os professores questionam a ferramenta. E os especialistas avaliam. O Blogue da Escola Virtual pediu à IA o favor de “ir ao quadro”.

Escrever sobre Inteligência Artificial (IA) na educação sem a “questionar” sobre o tema é, humanamente, impossível. À curiosidade junta-se a facilidade do acesso. Hoje, existem vários serviços gratuitos. Formulamos, então, a pergunta inevitável: “Como usar a IA na escola?” A resposta surge no ecrã em segundos – como seria de esperar. A IA, lê-se na introdução, “oferece muitas oportunidades para melhorar as aprendizagens dos alunos”.

De acordo com o ChatGPT, existem oito “maneiras de integrar” a IA no ensino. A primeira consiste em utilizar este tipo de ferramenta para “personalizar o ensino”, ou seja, “adaptar o conteúdo educacional às necessidades individuais de cada aluno”. Seguem-se outros exemplos de utilização: “fornecer feedback imediato sobre o desempenho dos alunos em tarefas”, “analisar grandes conjuntos de dados, identificando padrões que possam informar práticas de ensino mais eficazes”, “detetar precocemente possíveis problemas de aprendizagem”, “criar assistentes virtuais para ajudar os professores na preparação das aulas” e “oferecer [aos alunos] acesso a tutores virtuais para os ajudar a rever conceitos, responder a perguntas e resolver problemas.”

Das potencialidades anunciadas, Ana Brinco, 48 anos, aceitaria com agrado a ajuda do ChatGPT para personalizar os conteúdos que ensina. “Se não para todos os alunos, pelo menos para aqueles que têm dificuldades diagnosticadas, para os quais os professores têm de construir fichas e testes adaptados”, realça a professora de Inglês do 3.º ciclo e ensino secundário. “Todos os alunos têm necessidades diferentes, não só os que estão sinalizados com necessidades educativas especiais, e, às vezes, é humanamente impossível acompanhar nas melhores condições todos os alunos.”

Apesar de nunca ter utilizado a IA na prática letiva, Ana Brinco gostava de poder contar com ela para preparar as suas aulas. “Os professores não têm muito tempo para preparar as aulas da forma mais criativa, da forma mais eficaz e, muitas vezes, as aulas ficam aquém do que poderiam ser, em termos de uma abordagem o mais interessante possível,” assume. “As aulas podem ser sempre melhores, se a IA puder contribuir para isso, perfeito!”

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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

 in: https://blogue.rbe.mec.pt/2024/11/

Sex | 22.11.24

As práticas de conhecimento estão a mudar

Relatório de tendências da IFLA 2024

2024-11-22.jpgEste é o segundo de um conjunto de artigos que procurará divulgar e refletir sobre o Relatório de Tendências da IFLA 2024. [1]
Este relatório procura fornecer as ferramentas, as estruturas, a inspiração e a energia necessárias para que as bibliotecas e os profissionais da informação enfrentem o futuro com otimismo. Apresenta sete tendências. Hoje dedicamo-nos à tendência 1.

As práticas de conhecimento estão a mudar e isso conduz a que o futuro reserve oportunidades e desafios para melhorar a equidade nos sistemas de conhecimento.

Esta tendência aborda questões sobre o que consideramos como conhecimento, a procura de vozes mais diversificadas e a crescente consciencialização da desinformação.

Oportunidades

  • Sistemas de conhecimento mais equitativos e inclusivos.
  • Maior acesso a mais informações graças à tecnologia.
  • Novas formas de comunicação, como o vídeo de curta duração e a narração de dados.

Desafios

  • A difusão da desinformação.
  • A informação está a ficar isolada nas plataformas dos meios de comunicação digitais.
  • Excesso de regulamentação dos ambientes de informação.
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 in: https://blogue.rbe.mec.pt/2024/09/

Qua | 18.09.24

O cartaz na biblioteca escolar

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Aproxima-se o Mês Internacional da Biblioteca Escolar e este é, tradicionalmente, um período que exige das bibliotecas boas aptidões para a elaboração de cartazes alusivos à efeméride. Para apoio ao trabalho nessa área, damos início a uma série de publicações.

Hoje salientamos um conjunto de questões a considerar:

1. Um cartaz – para quê?

Num mundo cada vez mais repleto de informação, torna-se necessário encontrar formas de comunicar com eficácia.

A biblioteca escolar é, por inerência das suas práticas, um espaço de múltiplos acontecimentos, que se cruzam com tantas outras estruturas (internas e/ ou externas).  

Um bom CARTAZ é um recurso de divulgação e de informação que cumpre o seu papel com vantagem, quer seja publicado em formato digital, quer seja divulgado através de impressão, desde que sejam acauteladas algumas características fundamentais: simplicidade, equilíbrio texto+imagem, clareza da mensagem e impacto no público-alvo.

2. Um cartaz – quando?

As atividades anuais na biblioteca escolar são vastas e nem todas as iniciativas justificam a criação de um CARTAZ.

Não seria produtivo o uso de CARTAZ em todas as situações, pois, em excesso, provocaria o efeito contrário – não atingiria o seu objetivo, perdendo-se na sobrecarga de informação.

Porém, há casos em que é indicada a divulgação através deste objeto gráfico, pelo seu potencial comunicativo e apelativo.

Algumas vezes, o CARTAZ é o objetivo em si, por exemplo, em concursos ou em projetos que o incluem na sua planificação.

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 in: https://blogue.rbe.mec.pt/2024/09/

Qua | 25.09.24

A arte de criar cartazes: dicas e estratégias

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Para apoio ao trabalho elaboração de cartazes no âmbito das diversas ações da biblioteca escolar, relembramos um conjunto de questões a considerar:

  • Formato – os formatos mais apropriados para uso nas bibliotecas escolares têm como base dimensões/ proporções que derivam da convenção internacional Norma ISO 216 – série A, sendo adequados, tanto para publicação digital, como para impressão (de acordo com as definições técnicas de cada impressora, sendo comum o A3);

  • Orientação – a orientação comprovadamente mais adequada é a vertical, pois permite uma melhor organização dos elementos no espaço e facilita a hierarquia/ leitura (como numa página de livro);

  • Cor de fundo – deve-se ter em conta que o fundo de um cartaz é apenas acessório, um ‘apoio’, cuja função é permitir realçar os conteúdos principais da mensagem (imagem e texto) sem interferir ou criar ‘ruído’;

  • Organização dos elementos visuais e textuais – os conteúdos principais devem ser organizados hierarquicamente, devendo ser escolhido um alinhamento comum (esquerda, centro e/ ou direita). Sempre que possível, a arrumação dos vários elementos fica mais equilibrada se os alinharmos uns pelos outros;

  • Margem – por questões de segurança, deve ser acautelada uma margem ‘confortável’, um espaço sem quaisquer elementos para não se perder nenhuma informação;

  • Simplificação - na altura de tomar decisões sobre a colocação dos conteúdos no espaço, deve-se procurar soluções simples – esta opção é mais segura, mesmo que nos pareça menos ‘original’…;

  • Tipografia – a escolha de tipos de letra bem definidos e simples é importante para permitir uma boa leitura. Em cada cartaz não deve haver mais do que 2 ou 3 tipos diferentes (exceto os logotipos);

  • Texto e fundo – o texto não deve estar sobreposto a uma imagem que pretendemos realçar. É necessário separar;

  • Imagem – as imagens (gráfico, ilustração, fotografia, reprodução de trabalhos, etc.) devem ocupar uma parte generosa do espaço, por serem mais apelativas e terem uma leitura mais imediata do que o texto;

  • Seleção de imagens – as imagens utilizadas têm de acautelar as regras de privacidade e, se não forem originais, têm de precaver os direitos e respeitar a autoria (referenciar e manter as características originais – verificar permissões);

  • Redimensionamento de imagens – as imagens têm de ser redimensionadas sempre no respeito pela sua proporção original e nunca deformadas (mais um princípio fundamental para um resultado de qualidade);

  • Redimensionamento de logotipos – os logotipos têm de ser redimensionados sempre no respeito pela sua proporção original e nunca deformados, sendo sempre legíveis; consulte o manual de normas gráficas (o da RBE já está disponível), sempre que possível, para verificar se existem versões que sejam mais apropriadas ao nosso cartaz;
  • (...)

Berta Isla - Javier Marías

CAMÕES

 V CENTENÁRIO DE CAMÕES! CAMÕES, ENGENHO E ARTE! Participa...