quarta-feira, 19 de maio de 2021
Dia do autor português
Algumas sugestões de autores contemporâneos portugueses!!!
Pão de Açucar
Em fevereiro de 2006, os Bombeiros Sapadores do Porto resgataram do poço de um prédio abandonado um corpo com marcas de agressões e nu da cintura para baixo. A vítima, que estava doente e se refugiara naquela cave, fora espancada ao longo de vários dias por um grupo de adolescentes, alguns dos quais tinham apenas doze anos.
Rafa encontrara o local numa das suas habituais investidas às zonas sujas, e aquela espécie de barraca despertou-lhe imediatamente o interesse. Depois, dividido entre a atracção e a repulsa, perguntou-se se deveria guardar o segredo só para si ou partilhá-lo com os amigos. Mas que valor tem um tesouro que não pode ser mostrado?
Romance vertiginoso sobre um caso verídico que abalou o País, fascinante incursão nas vidas de uma vítima e dos seus agressores, Pão de Açúcar é uma combinação magistral de factos e ficção, com personagens reais e imaginárias meticulosamente desenhadas, que vem confirmar o talento e a maturidade literária de Afonso Reis Cabral.
15º Concurso Literário Sophia M. B. Andresen
Parabéns à nossa aluna:
Leonor Simões (10ºA). Menção honrosa: categoria de ilustração.
Escola Secundária Drª Laura Ayres.
Visitas virtuais
O Dia Europeu dos Parques, comemora-se a 24 de maio, tendo sido proclamado em 1999 pela Federação EUROPARC (Federação da Natureza e Parques Nacionais da Europa). Este dia celebra as Áreas Protegidas em toda a Europa, assim como a criação
dos primeiros parques Nacionais
deste continente.
O tema em 2021 é “Parques
naturais – a próxima geração”.
Este tema está subjacente
aos desafios que 2020 trouxe aos
parques da Europa, e respetivas
lições, além de destacar o papel fundamental dos jovens no futuro destes parques, referindo-se também a novas formas de trabalho, mudanças na gestão ou adaptações face à crise pandémica.
Em 2021 e, num contexto de confinamento, o Dia Europeu dos Parques é celebrado novamente online.
Para celebrar este dia no Agrupamento de Escolas Dr.ª Laura Ayres, convidámo-lo a “visitar” estes belíssimos parques via online, nos sites seguintes:
Parque Biológico de Gaia, pode realizar a visita de forma autónoma.
https://parquebiologico.pt/pbg/visita-virtual
Pode escolher este site austríaco onde encontra atividades para realizar abrindo o menu: asa delta, esqui, montanhismo, aventura alpina,cidade..., vai sentindo a aventura, mas com autonomia limitada.
https://virtualinnsbruck.com/de/
Os parques naturais da Irlanda.
https://www.epictravelplans.com/best-virtual-tours-of- national-parks-around-the-world/
Os parques naturais da Islândia.
https://www.airpano.com/360photo/Iceland-Best- Landscapes/
Os parques naturais da Escócia.
https://pan3sixty.co.uk/virtual_tours/the-great-trossachs- forest/
Os parques naturais da Suécia.
https://lightsoverlapland.com/abisko-national-park-virtual- reality-tour/#
Dia do autor português/Homenagem
O Existencialismo intemporal em O Doido e a Morte,
de Raul Brandão
Em O Doido e a Morte, Raul Brandão reflete acerca do comportamento e do valor da
vida humana por meio de uma farsa que, não obstante lançar a cítica aos detentores de maior
riqueza, iniciou, em 1923, uma discussão sobre a própria existência num público recente e
frequentemente confrontado com a mortalidade e tragicidade da Primeira Guerra Mundial.
Na peça que se debruça sobre a condição humana e a sociedade da época, o Governador
Civil, a sua esposa Aninhas, o criado Nunes e os figurantes surgem como a tipificação dos
cidadãos adormecidos e de consciência alienada, que se apegam a uma vida vazia e desprovida
de amor, honestidade ou propósito e que se recusam a abandonar as regras e estatuto social
perante a morte. A sua mera existência denuncia a passividade dos mais influentes face à
situação histórica da altura e o seu egocentrismo, ciando fissuras nos relacionamentos
interpessoais. Por oposição, o Sr. Milhões, o “Doido”, faz uma apologia da loucura, por ser algo
que livra o ser humano de «viver constrangido e estar sujeito a mil complicações».
É na personagem do “Doido” que reside a carga existencial da peça, por ser um
indivíduo que sofre e, por consequência, se confronta com o problema da morte e o sentido da
sua existência. Indignado com a passividade dos restantes perante a proximidade de um fim
iminente, a personagem cria uma situação em que os indivíduos são confrontados diretamente
com a morte, causando-lhes angústia e terror, o que atribui à obra uma vertente expressionista.
Por intermédio deste texto, é possível fazer-se, ainda, uma reflexão sobre as relações humanas,
dominadas pela falta de compaixão e respeito pela vida do outro, pela sede do poder e pelo
caráter narcisista e niilista da humanidade.
Efetivamente, a obra de Raul Brandão carrega um valor moralizador e crítico de grande
importância, que ajuda não só a entender as razões inerentes ao despoletar da Primeira Guerra
Mundial - uma época em que os detentores de riqueza instigavam conflitos para seu benefício -,
mas também clarifica a atualidade, onde o desejo de grandeza e de poder continua a ser o
epicentro da maioria dos confrontos e divergências. Para além da atualidade da crítica, O Doido
e a Morte deve ainda a sua intemporalidade à linguagem e ao tipo de humor utilizados pelo
autor.
Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Literatura Portuguesa
Aluna: Joana Coelho
Turma: 11º F
Docente: Amélia Rocha
terça-feira, 18 de maio de 2021
Berta Isla - Javier Marías
Isabel Bita (Uma casa Portuguesa)
CANTANDO A MULTICULTURALIDADE Hoje, 21 de maio, no Dia Mundial da Diversidade Cultural e em representação de Portugal (e da Biblioteca ESLA)...
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CANTANDO A MULTICULTURALIDADE Hoje, 21 de maio, no Dia Mundial da Diversidade Cultural e em representação de Portugal (e da Biblioteca ESLA)...
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in: https://flipboard.com/@rededebibli7k1a/artigos-tveoven9y/ant-nio-novoa-minha-escola-ideal-a-escola-onde-se-entra-pela-biblioteca/a-X6Ru...








