quarta-feira, 20 de maio de 2020

Materiais de apoio ao estudo d'Os Lusíadas, nomeadamente, de todas as Reflexões do Poeta.

Material de estudo compilado pela Profª Luisa Dordio para todos os alunos.
Um muito obrigado.






Pavilhão do Conhecimento

Link de acesso à visita virtual das exposições no pavilhão do conhecimento, 
neste momento é uma visita interessante de se fazer por casa.

Pesquisado pela Profª Ana Cláudia.



terça-feira, 19 de maio de 2020

Materiais de apoio organizados pelo 
prof. António Gonçalves
No âmbito da disponibilização -pela biblioteca- de materiais de apoio às diferentes disciplinas, envio uma  relação de links para uns Kahoots que fiz sobre conteúdos do 10º ano de Filosofia.
Envio também uma recolha dos endereços de vídeos no youtube onde podemos encontrar aulas de filosofia do 10º e 11º ano produzidas no âmbito do telensino pela Direção Geral de Educação da Madeira /RTPMadeira. No mesmo documento também estão os links para os materiais de apoio a essas aulas e que estão disponibilizados na própria página criada sob a tutela da DGEMadeira - telensino.


António Gonçalves



MATERIAIS DE APOIO À DISCIPLINA DE FILOSOFIA

Kahoots (materiais produzidos em função do manual adotado pela escola)
Valores – subjetivismo e objetivismo axiológico:
O Subjetivismo axiológico:
Valores morais – o utilitarismo:


Pela Direção Regional de Educação da Madeira - Telensino
Página inicial com um conjunto de recursos para apoiar o ensino a distância:

Especificamente para o ensino secundário:

Filosofia – 10º ano:

§  Filosofia MoralAula 1 (disponível no Youtube / RTP Madeira – telensino):
§  Filosofia Moral – Aula 2 (disponível no Youtube / RTP Madeira – telensino):
§  Filosofia Moral – Aula 3 (disponível no Youtube / RTP Madeira – telensino):

§  Material de apoio à aulas sobre a Filosofia Moral (disponível DREMadeira – telensino):


Filosofia – 11º ano:

§  Filosofia da ArteAula 1 (disponível no Youtube / RTP Madeira – telensino):
§  Filosofia da Arte – Aula 2 (disponível no Youtube / RTP Madeira – telensino):
§  Filosofia da Arte. Teorias especialistas – Aula 3 (disponível no Youtube / RTP Madeira – telensino):
§  Filosofia da Arte – Aula 4 (disponível no Youtube / RTP Madeira – telensino):
§  Filosofia da ReligiãoAula 5 (disponível no Youtube / RTP Madeira – telensino):
§  Filosofia da Religião – Aula 6 (disponível no Youtube / RTP Madeira – telensino):
§  Filosofia da Religião – Aula 7 (disponível no Youtube / RTP Madeira – telensino):

Material de apoio às aulas online (telensino) de Filosofia – 11º ano
§  Teorias da arte essencialistas:
§  Teorias da arte não essencialistas:


segunda-feira, 18 de maio de 2020

in: https://notapositiva.com/portefolio-de-portugues-do-12o-ano/#

APOIO AO ESTUDO DOS LUSÍADAS E OUTRAS OBRAS
em slideshare

https://notapositiva.com/portefolio-de-portugues-do-12o-ano/#
in:https://notapositiva.com/portefolio-de-portugues-do-12o-ano/#

Clara Rodrigues

Escola
Colégio de São Gonçalo - Penafiel

Portefólio de Português do 12º Ano

Todos os trabalhos publicados foram gentilmente enviados por estudantes – se também quiseres contribuir para apoiar o nosso portal faz como o(a) Clara Rodrigues e envia também os teus trabalhos, resumos e apontamentos para o nosso mail: geral@notapositiva.com.

Resumo do trabalho

Portefólio de português, com matéria sobre Luís de Camões e Fernando Pessoa, incluindo a análise de numerosos poemas...


Conteúdos programáticos de Português e Linhas temáticas essenciais

Fernando Pessoa

Análise de poemas
Alberto Caeiro o “Mestre tranquilo da sensação”
Análise de poemas
Alberto Caeiro o “Mestre tranquilo da sensação”
Álvaro de Campos “o filho indisciplinado da sensação”
Análise de poemas
Álvaro de Campos o filho indisciplinado da sensação
Ricardo Reis “o poeta da autodisciplina”
Análise de poemas
Luís de Camões
Luís de Camões – a vida e a obra
Análise de poemas
  • Canto I
  • Canto II
  • Canto III
  • Canto IV
  • Canto V
  • Canto VI
  • Canto VII
  • Canto VIII
  • Canto IX
  • Canto X
A Mensagem de Fernando Pessoa

Análise de poemas “Mensagem”

Primeira Parte – Brasão
O dos castelos
Afonso Henriques Sebastião Rei de Portugal
Segunda Parte – Mar Português
in: https://www.culturagenial.com/os-lusiadas-de-camoes/



Livro Os Lusíadas, de Camões


Rebeca Fuks
Rebeca Fuks
Doutora em Estudos da Cultura
Publicado em 1572, o livro Os Lusíadas, de Camões, é um clássico da literatura portuguesa. Divido em dez cantos, o longo poema épico é um grande elogio ao povo português.

Resumo

Na epopeia de Camões o objetivo é cantar a pátria, a história de Portugal. Os versos camonianos celebram os “feitos da famosa gente” portuguesa (canto I), enaltecem “o peito ilustre lusitano” (canto I). A viagem de expansão marítima se torna pretexto para que toda a história passada de Portugal seja cantada.
“Há um propósito de imortalização coletiva n’Os Lusíadas”.
Helder Macedo
Os Lusíadas também ilustram uma época e demonstram a incapacidade do europeu, mais especificamente do português, de sair de si para identificar-se com o Outro. No poema se observa um europeu impermeável a cultura do Oriente, incapaz de compreendê-la.
Camões evidencia a todo o momento uma preocupação em dizer a verdade no seu poema épico, ele frisa em diversas passagens o desejo de cantar os acontecimentos que julga verdadeiros com total transparência: “A verdade que eu conto, nua e crua,/ Vence toda a grandíloca escritura” (Canto V)
Conheça os primeiros versos do poema, retirados do canto I:
As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando,
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
As primeiras linhas do poema épico anunciam o percurso das grandes navegações e o rumo que o poema épico irá tomar. Os versos dedicam-se a homenagear o povo português, aqueles que superaram perigos e guerras para fazer avançar o Império e a Fé.
Além de narrar a conquista do novo reino, Camões já nas primeiras linhas se compromete a contar a história, se for capaz de tamanho “engenho e arte”. Além de narrar a genealogia de Portugal, das conquistas ultramarinas, o poema exalta, sobretudo, o povo português.

Capa de Os Lusíadas, edição de 1572.
Capa da primeira edição de Os Lusíadas.

Estrutura

O poema épica é dividido em dez cantos. No total são 1.102 estrofes, cada uma com oito versos, todos decassílabos heroicos.

Estilo da narração

A narrativa começa in medias res (ou seja parte do meio da ação para então voltar a narrar para trás), no meio da viagem de Vasco da Gama. A história de Portugal é contada cronologicamente por Vasco da Gama ao rei de Melinde. A viagem à Índia é metonímia de todas as navegações portuguesas.
A construção do poema em si é extremamente bem delineada e repetitiva. O herói guerreiro é protegido por determinados deuses e perseguido por outros até que, graças a sua valentia, coragem e persistência, supera as armadilhas e consegue chegar a terra distante, onde funda novo reino.
O principal inimigo dos portugueses é Baco, que sente ciúme e inveja, e é responsável, direta ou indiretamente, por todas as ciladas.

O episódio do velho do Restelo

Embora Os Lusíadas seja um elogio as grandes navegações, há um episódio, no canto IV, que se apresenta como a contra voz dentro do poema.
O velho do Restelo é aquele que questiona e em última instância discorda da partida das naus, representando aqueles que ficam para trás após a partida dos homens para a grande empreitada.
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
Cum saber só d'experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:
- «Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
Cüa aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!

O episódio da Ilha dos Amores

Outra contradição dentro do poema é a presença da Ilha dos Amores. No canto IX, um lugar místico surge em meio a rota onde os guerreiros vão repousar, rodeados de amantes. Em um poema que louva o império da Fé é de se surpreender a presença de um trecho como este:
Oh, que famintos beijos na floresta,
E que mimoso choro que soava!
Que afagos tão suaves! Que ira honesta,
Que em risinhos alegres se tornava!
O que mais passam na manhã e na sesta,
Que Vénus com prazeres inflamava,
Milhor é exprimentá-lo que julgá-lo;
Mas julgue-o quem não pode exprimentá-lo.

Sobre a censura

Os versos de Os Lusíadas foram pouquíssimo censurados. Embora fizessem alusão ao amor carnal e ao culto pagão em uma época em que os Jesuítas governavam, a obra caiu na mão de um censor dominicano. Frei Bartolomeu Ferreira não só não solicitou grandes cortes e alterações como elogiou o Autor e o premiou. Camões passou a receber tença anual de quinze mil réis graças ao elogio do seu censor.
A 2ª edição foi publicada em 1584, já com alguma censura.
No entanto, em 1840, na Espanha, já havia duas traduções fiéis ao texto na íntegra.

Curiosidade sobre a composição da obra

Você sabia que a redação de Os Lusíadas durou mais de uma dúzia de anos?
Fica claro durante a leitura do poema de Camões como o autor recebeu profunda influência do gênero épico, especialmente de Ilíada e Odisseia.
As epopeias ocidentais cantam originalmente os grandes feitos, as vitórias de um povo conquistador, as peripécias da guerra, os grandes heróis em um espaço territorial ainda não organizado sob a forma de civilização urbana.

Leia Os Lusíadas na íntegra

O clássico Os Lusíadas encontra-se disponível para download gratuito em formato pdf.

Os Lusíadas em audiolivro

Uma outra maneira de conhecer o clássico camoniano é ouvindo os seus versos, o poema épico está disponível na íntegra:

 https://youtu.be/OtU0jqEnLt

Que tal conhecer um pouco melhor o poeta Luís de Camões?
Nascido em 1524 ou 1525, provavelmente originário de uma família da Galiza, suspeita-se que tenha frequentado ao mesmo tempo centros aristocráticos e o circuito boêmio de Lisboa. De toda forma esteve de fora do círculo dos letrados, se envolveu em confusões, foi preso, degredado.
Segundo Manuel Severim de Faria, primeiro biógrafo de Camões, o poeta foi preso em Goa, em 1556, por um governador da Índia. Logo em seguida foi exilado para a China. No canto X de Os Lusíadas há uma referência ao “injusto mando”.
Nessa ocasião houve um naufrágio no navio onde Camões estava, reza a lenda que o escritor salvou o seu manuscrito a nado. Camões regressa a Portugal em 1569.

Camões
Retrato de Camões.
Em 1571, finaliza Os Lusíadas e o oferece a D.Sebastião, obtendo o alvará que permite a impressão (desde que condicionada a uma licença especial, que a obra passe pela avaliação da inquisição). Em 1572, Os Lusíadas é impresso.
Além de ter escrito o maior poema épico em língua portuguesa, Camões também criou célebres versos de amor. É de sua autoria, por exemplo, o poema Amor é fogo que arde sem se ver.

Retrato de Camões.
Retrato de Camões.
Materiais de apoio ao estudo d'Os Lusíadas, nomeadamente, de todas as Reflexões do Poeta.

Material de estudo compilado pela Profª Luisa Dordio para todos os alunos.
Um muito obrigado.

Aproveitem...











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