Concurso Nacional de Leitura 14.ª edição A 14.ª Edição do Concurso Nacional de Leitura (CNL) decorre entre o dia 4 de outubro de 2019, data oficial de abertura, e o dia 6 de junho de 2020, dia da grande final, em Oeiras. O objetivo central do Concurso Nacional de Leitura é estimular o gosto e os hábitos de leitura e melhorar a compreensão leitora. A iniciativa tem como destinatários alunos dos 1.º,2.º, 3.º ciclos do ensino básico e alunos do ensino secundário. Cabe ao Plano Nacional de Leitura 2027 (PNL2027) a iniciativa e o desenvolvimento do CNL, ao longo de quatro fases consecutivas: Fase Escolar / Municipal – Engloba as provas nas escolas/agrupamentos e nos municípios. O 1.º momento é da responsabilidade das escolas/agrupamentos do Continente e dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira, bem como do Camões, IP e da DGAE/DSEEPE, nas escolas portuguesas e da Rede de Ensino Português no estrangeiro que aderirem a esta iniciativa. O 2.º momento traduz-se pela realização de provas organizadas pelas Bibliotecas Municipais, dirigidas aos alunos vencedores do momento anterior. Fase Intermunicipal – Esta fase congrega os vencedores selecionados em cada um dos municípios para a realização de provas nas Comunidades Intermunicipais ou Áreas Metropolitanas, a decorrer nestas datas. Fase Nacional – conta com a participação de todos os parceiros e é constituída por uma prova que apurará cinco finalistas em cada nível de ensino, os quais serão, na cerimónia final, ordenados em função da avaliação de um júri nacional, a constituir para o efeito. Como em edições anteriores, o PNL2027, com o propósito de dar a esta celebração da leitura e da escrita um caráter mais universal e significativo, articula-se com a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), com a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), com o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua (Camões, IP), com a Direção-Geral de Administração Escolar/Direção de Serviços de Ensino e das Escolas Portuguesas no Estrangeiro (DGAE/DSEEPE) e com a Rádio Televisão Portuguesa (RTP), responsável pela cobertura televisiva do evento, e com a Câmara Municipal de Oeiras. A participação no concurso está aberta às escolas do Continente e das Regiões Autónomas dos Açores (RAA) e da Madeira (RAM), das redes pública e privada que a ele aderirem, através da inscrição de alunos de todos os ciclos de ensino – 1.º ciclo / 2.º ciclo / 3.º ciclo / ensino secundário. Está igualmente aberta aos alunos das Escolas Portuguesas no Estrangeiro (EPE) da área de influência da Direção-Geral de Administração Escolar/Direção de Serviços de Ensino e das Escolas Portuguesas no Estrangeiro (DGAE/DSEEPE) e aos alunos da rede de Ensino Português no Estrangeiro (EPE) do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua (Camões, IP). http://pnl2027.gov.pt/np4/file/1104/CartazCNL20.pdf |
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
in: http://pnl2027.gov.pt/np4/CNL2020.htm
in: https://blogue.rbe.mec.pt/tag/concursos
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Veja também: A linguagem audiovisual; Prémios 2019; Prémios 2018
Media@ção | concurso 2020
04.10.19

Está aberta a 3.ª edição do concurso Media@ção, à qual podem candidatar-se alunos de ensino básico e secundário de escolas públicas, privadas, profissionais e, ainda, escolas portuguesas ou da rede de ensino de português no estrangeiro.
Conscientes de que alguns dos problemas que se têm acentuado e ganho visibilidade no atual contexto social e político merecem a atenção e o empenhamento de todos, definimos como tema, para este ano, a relação Media, desinformação e desenvolvimento sustentável.
Pretende-se que os trabalhos relacionem o uso dos media e o atual problema da desinformação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável n.º 5 (Igualdade de Género), n.º 13 (Ação Climática) ou n.º 16 (Paz, Justiça e Instituições Eficazes), a saber, que relacionem os media e a desinformação com problemas de igualdade/ violência de género, questões ambientais ou formas várias do designado discurso de ódio.
Para concorrer basta submeter os vídeos ou podcast candidatos através do formulário disponível em <https://forms.gle/AVZFsJqqcd2EbjJv8>. O termo para envio dos trabalhos é o dia 28 de março de 2020. A entrega de prémios ocorrerá no final do ano letivo, em data e locar a indicar.
Leia atentamente o Regulamento e não deixe de ir ao canal Media@ção, onde pode conhecer os trabalhos vencedores de edições anteriores e consultar os tutoriais de apoio ao concurso disponíveis em A linguagem audiovisual!
Qualquer dúvida deve ser colocada através do endereço media@mail-rbe.org
O concurso Media@ção é uma iniciativa de parceria destas entidades: Comissão Nacional da Unesco, Direção-Geral da Educação, Fundação Altice PT, Fundação para a Ciência e Tecnologia, Plano Nacional de Leitura 2027, Secretaria-Geral da Presidência de Conselho de Ministros e Rede de Bibliotecas Escolares.
Veja também: A linguagem audiovisual; Prémios 2019; Prémios 2018
in: https://blogue.rbe.mec.pt/tag/concursos

Esta iniciativa pretende fomentar a criação de projetos desenvolvidos pelas escolas de Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico que incentivem a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), nomeadamente tecnologias de gravação digital de áudio e vídeo. Pretende-se também contribuir para a definição de ações estratégicas de ensino, promotoras de situações de aprendizagem significativa.
As histórias a admitir a concurso, em língua portuguesa e em língua inglesa (3.º e 4.º anos), podem ser originais ou consistir em recontos com base em fábulas, parábolas, contos, mitos ou lendas e outros textos já existentes, podendo ser humorísticas, educativas, tradicionais, etc.
Nesta 11.ª edição, podem ainda ser abordados os domínios contemplados na Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, nomeadamente o da Educação Ambiental e o do Risco, através da exploração de temas como, por exemplo, proteção da floresta, entre outros.
Em todos os casos, deve existir um narrador e diferentes personagens, sendo obrigatória a existência de diálogos.
A dinamização deste concurso é assegurada, desde 2009, pelo Ministério da Educação (ME), através da Direção-Geral da Educação (DGE), do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), do Plano Nacional de Leitura (PNL) e da Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE) em parceria com a Microsoft, a Associação Portuguesa de Professores de Inglês (APPI) e com a Rádio ZigZag.
A candidatura é feita online, até ao dia 31 de janeiro de 2020, através do preenchimento de um formulário disponível em http://erte.dge.mec.pt/formularios.
A entrega dos trabalhos decorrerá de 15 de janeiro a 31 de março de 2020, no endereço http://erte.dge.mec.pt/formularios.
Para mais esclarecimentos, consulte o site de apoio ou contacte-nos através do endereço de correio eletrónico: podcast@dge.mec.pt.
Referência: O concurso “Conta-nos uma história!” está de volta! | Direção-Geral da Educação. (2019). Dge.mec.pt. Retrieved 11 October 2019, from https://www.dge.mec.pt/noticias/o-concurso-conta-nos-uma-historia-esta-de-volta
Portal do Bibliotecário
http://portaldobibliotecario.com/biblioteca/definicao-de-biblioteca-escolar/?fbclid=IwAR2ccwCheZpXQh8f5BoOhNzv0rzJyx56L3uO3KU0iFbyn4yQFUVl7mDcwWs
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agosto 26, 2019
Definição de Biblioteca Escolar
A biblioteca escolar é entendida como espaço de aprendizagem e tem por objetivo fomentar a leitura, possibilitar o acesso, promover situação de contato com a leitura a todos os educandos, tornando uma alternativa de inclusão social. De acordo com Andrade (2005), todos os recursos devem ser mobilizados, a fim que as crianças e os jovens tenham acesso ao conhecimento, que possibilitará a inserção social e a realização humana.
Para Andrade (2005) a biblioteca, por ser uma instituição milenar e que durante séculos garantiu a sobrevivência dos registros do conhecimento humano, apresenta na atualidade seu potencial reconhecido como como espaço de mediação do processo de formação de leitores e integrante fundamental no processo educacional. Sabemos que as bibliotecas têm a função que ultrapassa a ação de arquivamento, pois contribui de modo efetivo na formação leitora de crianças e jovens, em que a informação e conhecimento assumem destaque central.
Para Pimentel (2007, p.22) as bibliotecas podem ser classificas como: escolar, especializada, infantil, pública e nacional. A autora apresenta algumas características de como deve ser o espaço da biblioteca escolar, o que nem sempre é concebido na execução do projeto. Por isso, muitas das vezes, elas funcionam em espaços inadequados. Desta forma, necessita-se de soluções criativas para torná-la um ambiente adequado, ou ao menos razoável, para atender ao público:“O ideal é que as instalações da biblioteca fossem abrigadas em um prédio próprio, projetado para esse fim, em local de pouco barulho e de fácil acesso às pessoas”.
Pereira (2006) concebe a biblioteca escolar como laboratório de autoaprendizagem. Pois oferece aos seus usuários diversos materiais bibliográficos (bem como não bibliográficos) e propicia aos estudantes conhecer várias informações diversificadas que contribuem para o processo de aprendizagem, de alfabetização, de ampliação da atividade de leitura, da formação de leitores autônomos. Assim, promove o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social dos alunos.
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De acordo com Pimentel, Bernardes e Costa (2007), o espaço da biblioteca escolar deve ser concebido como um espaço dinâmico e indispensável na formação do cidadão. Ela abrirá, no ensino básico, os caminhos que despertem nos alunos a curiosidade, o senso crítico e os tornarão cidadãos plenos. Diante disso, o espaço da biblioteca escolar não deve se resumir a lugar de realização de atividades pedagógicas configuradas como aula, servindo de espaço de punição a tarefas não realizadas ou limitação à realização de pesquisas. Torna-se importante pensar na biblioteca escolar como “[…] um espaço perfeito para que todos nela atuam possam utilizá-la como uma fonte de experiência, exercício da cidadania e formação para toda a vida”. (PIMENTEL; BERNARDES E COSTA, 2007, p.25)
Os autores compreendem que a biblioteca escolar faz a junção entre salas de aula e o currículo escolar e está intrinsecamente ligada ao processo de ensino-aprendizagem que, além de promover a leitura e uma gama de informações, propiciará ações para atender à comunidade, o que permite construir elos propícios para a formação cidadã. O fato das bibliotecas estarem localizadas em escolas e serem organizadas para integrarem-se com as atividades de sala de aula e no desenvolvimento do currículo escolar, de modo que “[…] funciona como um centro de recursos educativos, integrado ao processo de ensino aprendizagem, tendo como objetivo primordial desenvolver e fomentar a leitura e a informação […]”. (PIMENTEL; BERNARDES e COSTA, 2007, p.23)
Assim, a definição de biblioteca escolar parece atrelada à função que ocupa no espaçoda instituição escolar. De modo que sua função, segundo Pimentel (2007), é a de contribuir para o desenvolvimento curricular e ampliar a visão de mundo de seus usuários, tornando os cidadãos responsáveis e contribuindo, assim, para a formação integral dos sujeitos.
Tendo em vista que nem sempre leitura e biblioteca escolar são valores definidos como prioritários, o papel das bibliotecas deverá ser revisto pelo sistema de ensino e pelas escolas, transformando-as em um espaço de convivência, de debate, de reflexão e de fomento à leitura. A agenda escolar e o projeto político-pedagógico da escola, tomando a leitura e biblioteca como uma de suas prioridades, podem contribuir para alterar e definir novos objetivos para a educação. (BERENBLUM, 2009, p.33)
Neste sentido, a compreensão de biblioteca escolar como “[…] um espaço de convivência, de debate, de reflexão e de fomento à leitura”, conforme sinaliza Berenblum (2009, p.33), é fundamental para abrir a discussão sobre a biblioteca escolar e as atuações em práticas educativas. Daí um passo importante seria contemplá-la como prioridade no Projeto Político-Pedagógico, a fim de que todos que integram a instituição escolar certifiquem-se de sua função, compreendendo o que ela é, de fato, e não minimizada a um depósito de livros.
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Conheça as impressionantes mudanças cerebrais que a leitura provoca




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Conheça as impressionantes mudanças cerebrais que a leitura provoca
agosto 11, 2017

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- Mary Shelley, biografia de uma mente criativa
- À Espera de Um Milagre: um filme poderoso
- Os estranhos labirintos do pudor
Diferentes atividades podem gerar mudanças cerebrais positivas. Uma delas é a leitura. Ela é fascinante e provoca modificações incríveis. Devo dizer que nem todos os livros são capazes de causar grande impacto mental. De acordo com vários estudos, ler histórias sobre personagens, reais ou fictícios, é uma das atividades que geram mais transformações.
Atualmente muitos se perguntam para que serve a literatura. Na verdade, algumas pessoas até questionam seu valor, acreditando que é o mesmo que assistir a um filme, mas com uma dose extra de dificuldade. Um livro e suas letras devem competir com os efeitos especiais alcançados no cinema ou na televisão. Nem todos conseguem chegar a esse ponto onde você faz parte do livro que está lendo, então, preferem ver tudo em uma tela.
No entanto, é claro que a leitura é uma experiência muito diferente da de assistir a um filme. Primeiro, você precisa de mais concentração, abstração e imaginação. Em segundo lugar, as mudanças que ela provoca no cérebro são muito mais intensas e duradouras. Vejamos o que alguns especialistas dizem sobre isso.
Mudanças cerebrais na percepção
A sua percepção do mundo muda quando você está lendo. Como afirma Keith Oatley, professor de Psicologia Cognitiva da Universidade de Toronto (Canadá), ler uma cena bem descrita equivale a vê-la.

O que sua mente faz é trazer objetos da sua memória que são semelhantes à cena descrita. Isto é como criar uma espécie de fotografia mental. Portanto, vários processos são ativados ao mesmo tempo, envolvendo memória, percepção e criatividade.
No final de uma leitura que contenha várias cenas bem descritas, teremos a capacidade de criar um álbum de cenas próprio e intransferível. É a sua mente que acomoda todos os elementos, fazendo uma associação entre o que lê e o que sabe. Isso produz mudanças no cérebro em termos de percepção e inteligência.
Ler também é viver
Raymond Mar, pesquisador, doutor em Psicologia pela Universidade de York, vai mais longe. De acordo com estudos feitos sobre isso, tudo parece indicar que o cérebro não distingue bem o que lê do que vive. Algo semelhante acontece quando assistimos a um filme, mas no caso da experiência da leitura, ela é mais íntima e profunda, de modo que gera mudanças cerebrais mais importantes.

Nossos cérebros se comportam de uma maneira muito semelhante quando imaginamos uma história e quando a vivemos na realidade. O Dr. Mar disse que ao ler o que um personagem está fazendo, em nosso cérebro são ativadas as mesmas áreas que o personagem precisaria ativar para realizar o que se propunha. Em outras palavras, vivemos esta leitura como se fôssemos o próprio personagem.
Estas mudanças que acontecem no cérebro são tão relevantes que podem ser localizadas e identificadas através de exames de neuroimagem. Por exemplo, quando o personagem anda, em nosso cérebro são ativadas as áreas motoras relacionadas ao andar. Literalmente vivemos o que lemos, e tudo graças a um tipo específico de neurônios, os neurônios-espelho. Sim, aqueles mesmo que, por exemplo, nos fazem imitar um bocejo quando vemos alguém bocejar, ou os mesmos que fazem um bebê sorrir quando lhe sorrimos.
A leitura e a empatia
Os pesquisadores dão muita ênfase às mudanças cerebrais induzidas pela leitura sobre a empatia. Primeiro, eles detectaram que as áreas do cérebro que são usados para ler e compreender as ações de certos personagens são as mesmas que usamos para entender outras pessoas. No final, o que se resta no fundo de ambas as experiências é um processo de comunicação.
Assim, por um lado, vivemos o que o personagem vive como se fôssemos nós mesmos. Por outro, ao fazer este exercício também estamos aumentando nossa capacidade de compreender os outros, ao associar situações e emoções. Conclusão: a leitura é uma maneira de praticar e enriquecer nossa empatia. Nós alteramos nosso ponto de vista quando fazemos uma leitura que envolve contar uma história.

O Dr. Mar dá um exemplo concreto disso. Ele se refere ao caso de uma pessoa com deficiência. Se suas experiências são narradas com muitos detalhes, e ainda que não tenhamos nenhuma limitação, chega o momento em que nós entenderemos o que aquela pessoa sente. Em outras palavras, aprendemos a nos colocar no lugar dos outros.
Estas são apenas algumas das contribuições que leitura nos traz. São as mudanças cerebrais que acontecem quando você pega um livro em suas mãos e é capturado por ele. Elas são dezenas. Uma boa leitura nos transforma positivamente, nos permite crescer, unir-nos mais profundamente à humanidade e nos tornarmos mais inteligentes.
in: https://flipboard.com/@rededebibli7k1a/artigos-tveoven9y/o-sono-e-o-sucesso-escolar/a-tpZBRrIOQFGMHLKjQxmivg%3Aa%3A2268207588-ea0d2498ed%2Fdatnews.pt
in: https://datnews.pt/o-sono-e-o-sucesso-escolar/?fbclid=IwAR3hkFUsQtvdyK6g_IlSxTmQ7tQ0Z6YpMmuI8XHT4_cBJJulqkXhSmuofg8

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O sono e o sucesso escolar
Regresso às aulas: número de horas de sono são determinantes para o sucesso escolar.

Uma boa noite de sono ajuda as crianças a gerir melhor as emoções, controlar impulsos e tomar boas decisões, o que é fundamental para o seu sucesso académico.
Problemas de concentração, dificuldade em reter informações ou um baixo desempenho na sala de aula podem ser consequências de um sono insuficiente. Além disso, uma boa noite de sono ajuda as crianças a gerir melhor as emoções, controlar impulsos e tomar boas decisões, o que é fundamental para o seu sucesso académico.”O regresso às aulas e a novos horários para acordar e deitar pode ser muito desafiante para as famílias que voltaram de férias, um período em que as rotinas são bastante diferentes. O sono é sempre importante, pois relaciona-se com o nosso funcionamento cognitivo, emocional e com a saúde física e mental. É importante sabermos o que fazer para dormir melhor e quais as consequências de menosprezar o sono”, refere a Psicóloga e especialista em sono, Teresa Rebelo Pinto.
A pensar nisso, a Associação Nuvem Vitória, que todas as noites lê histórias de embalar a crianças hospitalizadas e que tem também como missão o desenvolvimento de materiais que propiciem um ambiente favorável a uma noite de sono recuperadora, reuniu os principais conselhos para voltar a ter uma rotina de sono neste do ano letivo:
– Definir uma rotina para dormir
É importante preparar o momento de ir dormir muito antes da criança ir para a cama. Para facilitar o sono, deve haver uma rotina – que pode começar com tomar banho, ler uma história de embalar, ouvir música, baixar as luzes – consistente todas as noites.
São estes hábitos que preparam a criança para a hora de ir para a cama e facilitam o adormecer e a qualidade do sono durante a noite.
É importante preparar o momento de ir dormir muito antes da criança ir para a cama. Para facilitar o sono, deve haver uma rotina – que pode começar com tomar banho, ler uma história de embalar, ouvir música, baixar as luzes – consistente todas as noites.
São estes hábitos que preparam a criança para a hora de ir para a cama e facilitam o adormecer e a qualidade do sono durante a noite.
– Ajustar horários gradualmente
Por vezes, as crianças têm alguma sonolência nos primeiros dias de aulas, o que pode estar relacionado com o facto de não estarem habituadas a deitar-se a horas certas.
Esta adaptação para os novos horários deve ser feita com alguma antecedência e de forma progressiva. Por exemplo, podemos antecipar 15 a 30 minutos por dia a ida para a cama até se chegar ao horário indicado, isto é, aquele que garante o número de horas de sono necessárias para cada idade. As crianças de 10 anos devem dormir cerca de 10h, as mais novas devem dormir mais do que isso. Os adolescentes precisam de 8h30 a 9h30 de sono por noite.
Por vezes, as crianças têm alguma sonolência nos primeiros dias de aulas, o que pode estar relacionado com o facto de não estarem habituadas a deitar-se a horas certas.
Esta adaptação para os novos horários deve ser feita com alguma antecedência e de forma progressiva. Por exemplo, podemos antecipar 15 a 30 minutos por dia a ida para a cama até se chegar ao horário indicado, isto é, aquele que garante o número de horas de sono necessárias para cada idade. As crianças de 10 anos devem dormir cerca de 10h, as mais novas devem dormir mais do que isso. Os adolescentes precisam de 8h30 a 9h30 de sono por noite.
– Não usar aparelhos eletrónicos à noite
Telemóvel, televisão, tablets, consolas de jogos devem ficar fora do quarto e não devem ser utilizados pelo menos duas horas antes da hora de dormir. Além de serem estimulantes, numa fase do dia em que as crianças deveriam estar a acalmar, a luz azul que alguns aparelhos emitem interfere com a produção de melatonina, a hormona que faz com que o corpo se prepare para dormir.
Telemóvel, televisão, tablets, consolas de jogos devem ficar fora do quarto e não devem ser utilizados pelo menos duas horas antes da hora de dormir. Além de serem estimulantes, numa fase do dia em que as crianças deveriam estar a acalmar, a luz azul que alguns aparelhos emitem interfere com a produção de melatonina, a hormona que faz com que o corpo se prepare para dormir.
– Alimentação leve e sem cafeína
O que comemos também afeta a duração e a qualidade do sono. É, por isso, muito importante apostar em jantares mais ligeiros e não ingerir demasiado açúcar e cafeína (que está presente, por exemplo, nos refrigerantes) até três horas antes de dormir.
O que comemos também afeta a duração e a qualidade do sono. É, por isso, muito importante apostar em jantares mais ligeiros e não ingerir demasiado açúcar e cafeína (que está presente, por exemplo, nos refrigerantes) até três horas antes de dormir.
Teresa Rebelo Pinto, psicóloga e especialista em sono, lembra que “as crianças até aos 3-5 anos ainda precisam de sestas durante o dia e que é fundamental dormir o suficiente todas as noites, para que as crianças sejam, mais tarde, adultos saudáveis e com sucesso na vida. Quando dormem pouco ou mal, as crianças podem ter sonolência diurna ou até ficar mais irrequietas e agitadas. Também é importante identificar alterações do humor, dificuldades na escola ou maior agressividade, sinais que estão frequentemente associados à privação de sono nas crianças e jovens. Se uma criança dorme pouco, a tendência é ter cada vez mais dificuldades em dormir bem, por isso deve-se intervir o mais cedo possível. Além disso, as crianças que dormem pouco têm mais dificuldade em raciocinar, sobretudo em tarefas que envolvam pensamento abstrato e criatividade. Não há dúvida que o dia-a-dia nas escolas corre muito melhor quando investimos em boas noites de sono.”
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