segunda-feira, 18 de março de 2019

in: https://www.publico.pt/2019/03/17/sociedade/noticia/tambem-educacao-sexual-participacao-pais-alunos-diferenca-1865719#&gid=1&pid=1


Também na educação sexual a participação de pais e alunos pode fazer a diferença
O envolvimento de pais e alunos na elaboração das actividades no âmbito da educação sexual está prevista na lei, mas parece não acontecer com frequência. Dois casos em que tal não se passou.
17 de Março de 2019, 6:45


NELSON GARRIDO
A legislação em vigor no que respeita à educação sexual estabelece que as associações de pais e estudantes devem ser “ouvidas” aquando da sua inclusão nos projectos educativos das escolas, que definem os princípios e as metas a atingir pelas escolas e que geralmente são elaborados de três em três anos. 

Na última avaliação feita à aplicação da educação sexual nas escolas, com base no ano lectivo de 2015/2016, a Direcção-Geral da Educação refere que 60% dos estabelecimentos escolares indicaram que os alunos estiverem envolvidos e que 41% deram conta da participação dos pais.
Na Escola Básica e Secundária da Quinta das Flores, em Coimbra, a participação de alunos e pais tem expressão anual, garante Glória Marques, a professora que tem coordenado ali a área da Educação para a Saúde, da qual a educação sexualfaz parte.
“Antes do início de cada ano lectivo, os directores de turma reúnem com pais e alunos para escolherem os temas que serão abordados em cada uma e é partir daqui que se elabora o plano anual”, conta. Estes planos, adianta Glória Marques, são feitos “tendo em conta as especificidades de cada turma e aquilo que os alunos que a integram mais gostariam de ver abordado”.
Ao longo destes dez anos, têm sido também muitos os pais que se disponibilizam para assegurar na sala de aula a abordagem de temas escolhidos, por coincidirem com a sua “área de especialidade”, diz ainda esta professora de Biologia. Não será uma prática frequente em todas as escolas. Bem pelo contrário, como constatou em 2014 a primeira avaliação feita a este programa. Referia-se, por exemplo, que os directores das escolas deram conta de “uma participação muito limitada por parte das associações de pais, que segundo eles continuavam a estar “muito direccionadas, quase que exclusivamente, para os problemas de indisciplina e de resolução de conflitos”.
O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), Jorge Ascenção, admite que “não tem grande informação” no que respeita à participação destas nos projectos respeitantes à educação sexual. Adianta apenas que não lhe “têm chegado reclamações” por parte das associações de pais e que a sua eventual escassez de participação se poderá ficar a dever também “a falta de informação por parte das escolas”.
De Coimbra, para Almada e para outro exemplo de boas práticas, desta vez relatado pela presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, Beatriz Mendes. Foi eleita em Dezembro passado, mas do tempo que já passou na escola (está no 12.º ano) sabe que a associação de estudantes tem sido chamada “a participar no Plano Anual de Actividades”.
Adianta também que a actual direcção planeia “sugerir actividades relacionadas com a educação para o próximo ano lectivo. O que não quer dizer que não tenha havido várias já realizadas entretanto.
Conta, por exemplo, que têm existido várias acções sobre “a violência no namoro, passando pela sexualidade e papéis de género que são dinamizadas pelos próprios alunos”. Este projecto tem o nome Namorar com Fairplay e tem sido desenvolvido em parceria com o Instituto Português do Desporto e da Juventude. 
Os alunos que promovem as acções “recebem formação e ficam assim aptos a dinamizar sessões sobre o tema dentro e fora da escola, participando em encontros municipais e outras iniciativas”, conta ainda Beatriz Mendes. Mas há mais. Esta secundária de Almada esteve também envolvida na edição do Parlamento dos Jovens de 2018, que tinha como tema a igualdade de género. O que acabou por gerar “um amplo debate na escola” sobre este tema, adianta Beatriz.
“Também as artes têm sido uma ferramenta para se falar de sexualidade”, refere esta estudante, apontando como exemplos “trabalhos de artes visuais realizados durante um intercâmbio, no ano passado, com o tema dos estereótipos e papéis de género e a colaboração com grupos de teatro que apresentam regularmente peças sobre o tema”.


in: https://www.publico.pt/2019/03/17/sociedade/noticia/alunos-querem-educacao-sexual-menos-vaga-interessante-1865711


Alunos querem educação sexual menos vaga e mais interessante
Obrigatória nas escolas desde há dez anos, a educação sexual continua a estar refém de tabus e dos meios ao dispor nas escolas. Quando é a sério faz a diferença.
17 de Março de 2019, 6:45

    
DRO DANIEL ROCHA - PÚBLICO
Renato tem 18 anos, está no ensino secundário e diz que durante todos os anos que já passou na escola só teve uma aula de educação sexual. “Foi com uma enfermeira”, especifica. É por estas e por outras que ele e outros colegas seus da Escola Secundária de Albufeira chegam a esta proposta após uma troca de opiniões na redacção do PÚBLICO: criar uma disciplina de Educação Sexual, com um estatuto igual ao das outras e com presença semanal no horário dos alunos.

Dizem que seria uma forma de se tentar pôr fim ao “faz-de-conta” que ainda muitas vezes marca a abordagem à sexualidade promovida pelas escolas, apesar de a educação sexual ser uma área obrigatória em todos os estabelecimentos escolares desde 2009. O médico de Psiquiatria da Infância e da Adolescência Rui Carvalho, 26 anos, aponta uma razão para que tal aconteça: “Temos uma tradição de punição e repressão da abordagem à sexualidade, que ainda tem grande peso, e que pode estar na base da opção de apresentar os tópicos que devem ser abordados de uma forma muito vaga”.

Por exemplo, no último Referencial da Educação para a Saúde, aprovado em 2017, que inclui os temas a ser abordadas em Educação Sexual, a questão da identidade de género, considerada uma das mais sensíveis, está expressa assim: “Compreender e respeitar a diversidade na sexualidade e na orientação sexual.” Destinatários: os alunos do 1.º ciclo do ensino básico ao secundário.

“A impressão que tenho é que se aborda tudo muito pela rama”, comenta o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), Jorge Ascenção. O dirigente da Associação de Estudantes da Escola Secundária Camões, em Lisboa, Samuel Oliveira, diz mais: “A educação sexual tem sido útil, mas os temas tabus continuam a não ser falados na escola”. Acrescenta que é o que se passa, por exemplo, com as questões ligadas aos “comportamentos sexuais”.

De volta à proposta dos alunos de Albufeira, a psicóloga Margarida Gaspar de Matos, que fez parte do grupo de trabalho que esteve na origem da lei da educação sexual de 2009, assinala que chegou então a ser equacionada a criação de uma disciplina específica para esta temática. “Seria uma opção muito válida e era até a de mais fácil implementação, mas que corria dois perigos: por um lado “deixar de fora” outras áreas transversais de maior importância, como a educação para a equidade, diversidade ou cidadania; e por outro levar a que os alunos ficassem com uma carga de aulas ainda maior”.

Por essas razões, optou-se antes por “deslocar” estas temáticas para as chamadas Áreas Curriculares Não Disciplinares, como Formação Cívica ou Área de Projecto, que no anterior Governo foram suprimidas do currículo, o que ainda veio baralhar mais as coisas, embora se tivesse mantido em vigor a lei de 2009 em que se estipula que a carga horária dedicada à Educação Sexual não deve ser inferior a seis horas para o 1.º e 2.º ciclos do básico, nem a 12 no que toca ao 3.º ciclo e ao ensino secundário.

"E agora, Rosa?”
Esta lei não foi, entretanto, revogada, apesar da Educação Sexual ter transitado este ano lectivo para a nova disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, que em muitas escolas tem apenas 45 minutos por semana e um longo painel de temas a abordar, que passam entre outros pela igualdade de género, desenvolvimento sustentável, saúde ou literacia financeira.

Em resposta ao PÚBLICO, o Ministério da Educação indicou que esta transferência para a Cidadania e Desenvolvimento “continua a permitir promover uma abordagem transdisciplinar da educação sexual, nomeadamente no ensino secundário”. Ou seja, ser tratada em várias disciplinas.

A última avaliação sobre a aplicação da lei de 2009 diz respeito ao ano lectivo 2015/2016, está actualmente outra em curso, e confirma uma velha tendência: na grande maioria dos casos, é nas disciplinas de Ciências Naturais e de Biologia que se dá conta desta tarefa.
Aires Alexandre é professor destas duas disciplinas. Diz que “tem feito o que é normal fazer nesta matéria”, mas que o problema é o tempo ou melhor a falta dele, “porque há todo um programa que é preciso cumprir”. “Felizmente contamos com a colaboração do centro de saúde, que é muito importante, e com uma equipa de psicólogos escolares, que geralmente tratam dos temas mais delicados, como por exemplo, a identidade sexual”, comenta.

“Os alunos sentem-se mais à vontade para falar connosco do que com os professores e estes também muito frequentemente não se sentem bem a abordar estas temáticas da sexualidade com os seus estudantes e inconscientemente acabam por as enquadrar nas suas próprias ideias de como se deve pensar ou agir”, testemunha Rosa Franco, enfermeira, que há uma década trabalha na área da Saúde Escolar no Centro de Cuidados na Comunidade do Agrupamento de Centros de Saúde de Oeiras. Ela e outra colega sua “respondem” por cerca de dois mil alunos.

Rosa Franco defende que é, por isso, tão importante que os chamados Gabinetes de Informação ao Aluno, previstos na lei de 2009, estejam a funcionar nas escolas, para que os estudantes saibam que estão ali técnicos que os podem ouvir e ajudar: “A nossa função não é estarmos ali para criticar comportamentos, mas sim para apoiar os jovens que muitas vezes precisam de respostas rápidas para resolver situações complicadas em que se encontram”. Que podem passar por serem confrontados com uma gravidez ou por terem contraído infecções sexualmente transmissíveis. Neste tempo todo, tem tentado não falhar quando lhe perguntam: “E agora, Rosa?”. O problema, mais um, é que em muitas escolas estes gabinetes não estão em funcionamento ou se estão os alunos não sabem da sua existência, como se alertou numa outra avaliação feita à aplicação da Educação Sexual.

Quando lhe chegam, muitos destes alunos já andaram num ricochete “do pai para a mãe e da mãe para o pai para tentar ter respostas que muitas vezes não são dadas”. “Acabam por estar muito sozinhos”, constata Rosa Franco. Dos sete alunos de Albufeira com quem o PÚBLICO se encontrou, a três aconteceu o mesmo. E é por isso, por os pais nunca terem falado com ele sobre estas questões, que Eric, de 19 anos, diz que aquilo que aprendeu nas aulas de educação sexual  tem sido “muito útil” na sua vida: “Levei os avisos que fizerem a sério e apliquei os cuidados que me transmitiram. Só quando me viram mais crescido e responsável é que os meus pais tentaram falar comigo, mas então eu já sabia”. 

Através de questionários anónimos dirigidos a alunos, o projecto SexEd tem constatado que é a actividade sexual propriamente dita que levanta mais dúvidas aos jovens. A orientação sexual aparece em sexto lugar.
Sempre o mesmo?
“Partimos do princípio que os alunos já vêm com alguns conhecimentos sobre a sexualidade, mas isso não acontece com os mais novos. Muitos pais não abordam estes assuntos e eles também ainda não têm idade para entender o que vão encontrando na Internet”, refere Glória Ramalho, professora de Biologia e responsável pelo Programa de Educação para a Saúde na Escola Básica e Secundária Quinta das Flores, em Coimbra.

Foi por essa razão que, neste ano lectivo, voltaram a centrar-se também nos conteúdos da educação sexual no 7.º ano de escolaridade. “Tínhamos optado por uma abordagem mais ampla, mas constatámos que pura e simplesmente se tinha deixado de falar de educação sexual à entrada do 3.º ciclo por se assumir que já tinha sido abordado no 5.º e 6.º ano”, explicita.

Num estudo realizado em 2014 também para avaliar a aplicação da lei de 2009, em que Margarida Gaspar Matos participou, uma das queixas recorrentes transmitidas pelos alunos era a de os temas “serem apresentados anualmente de forma idêntica e sem progressão”. Os alunos da Secundária de Albufeira corroboram e acrescentam o seguinte: “o problema é também que a escola aborda estas coisas de um modo que não nos desperta suficientemente o interesse. E isto pode resolver-se se fossem apresentando exemplos concretos com os quais nos possamos identificar”, resume Paulo, 17 anos.

Cativar é possível
Margarida Gaspar de Matos refere que, embora com algumas especificidades, os problemas com a Educação Sexual são idênticos ao “problema da escola em geral”. “Programas intermitentes, ministrados por professores desmotivados, stressados, desvalorizados, e pouco formados nestas áreas são desmotivantes e os alunos tendem a achá-los repetitivos, estéreis e pouco ligados a algo que os interesse”.

na área da educação sexual, considera que os alunos também se queixam de lacunas por entenderem que “conteúdos que abordem a diversidade, o respeito ou questões de género não são entendidos como parte da educação Eexual”. E os manuais em vigor ajudam pouco nesta matéria como comprovou na investigação que fez para o seu doutoramento em 2011. Desde então, adianta, “tem havido alguma evolução, mas muito há ainda a realizar na promoção da igualdade de género e na prevenção da violência a partir dos manuais”.

Guilherme, de 17 anos, do grupo de alunos de Albufeira tem mais uma sugestão a fazer: “Em vez de terem sempre um mesmo papel para segurar nas aulas, seja qual for a turma, os professores podiam primeiro recolher quis são as nossas dúvidas e os temas que nos interessam ou preocupam para depois adaptarem as suas aulas. Isso sim, podia cativar-nos”. É precisamente esta a metodologia seguida pelo projeto SexEd, conta o médico Rui Carvalho. Mais concretamente, têm guiões elaborados com os temas a abordar consoante a faixa etária, mas que vão sendo adaptados às dúvidas colocadas pelos alunos nos questionários que promovem. Com uma condição à partida: os tópicos escolhidos pelo projeto não são negociáveis.


in: https://www.publico.pt/2019/03/18/estudiop/artigo/nao-mito-utilizacao-ecras-afecta-visao-1865383


Não é mito: a utilização de ecrãs afecta (e muito) a visão
A utilização intensiva de dispositivos electrónicos está a afectar a saúde dos nossos olhos e as consequências já se fazem sentir. O especialista António Morais alerta para o problema e ajuda a evitá-lo.
18 de Março de 2019, 13:12

     
GETTY
Os dispositivos electrónicos tomaram conta da nossa vida e não conseguimos simplesmente deixar de os utilizar, mas o seu uso intensivo deixa marcas nos nossos olhos, com eventuais consequências graves. Referimo-nos aos ecrãs de dispositivos electrónicos – como telemóveis, tablets ou computadores – cuja utilização frequente pode afectar a saúde ocular. E não, isto não é mito, havendo cada vez mais produção científica sobre a síndrome da visão do computador (SVC) - nome atribuído a este problema de saúde, que pode atingir quem passa muitas horas com os olhos postos num ecrã, independentemente da idade.
De acordo com António Morais, especialista em optometria da Alberto Oculista, “a SVC afecta já milhões de pessoas em todo o mundo, com grandes perspectivas de aumentar ainda mais, fruto do excessivo uso do computador e semelhantes”. Nas suas palavras, esta situação “pode ser considerada uma doença, que irá quase de certeza atingir uma grande percentagem da população que utiliza mais de duas a três horas diárias um ecrã digital”. Com efeito, Sheppard e Wolffsohn, autores de um estudo publicado no ano passado na BMJ Open Ophtalmology, estimam que cerca de 50% ou mais dos utilizadores de computadores possam sofrer de SVC.
Como surge a SVC?
Segundo o optometrista: “quando estamos à frente de um ecrã, os olhos estão constantemente a focar a diferentes distâncias curtas, por exemplo, passando do monitor para a secretária e vice-versa, ou seguindo frases e reagindo a diferentes estímulos de imagens”. Uma vez que todas estas operações são habitualmente realizadas a menos de um metro de distância, acabam por ser muito exigentes: “Exigem um esforço do sistema visual para seguimento e acomodação, bem como do cérebro para interpretar os vários estímulos.” “Tudo isto seria normal para o ser humano se não fosse efectuado durante tantas horas seguidas”, explica.
Alguns sintomas da SVC
- Visão desfocada
- Olhos secos e vermelhos
- Irritação e cansaço ocular
- Dores de cabeça
Consulte a infografia no final para saber mais. 
A piorar a situação está o facto de “haver uma forte possibilidade de estas pessoas terem algum tipo de problema visual não corrigido, como astigmatismo, hipermetropia, presbiopia ou problemas acomodativos e de convergência”. Além disso, muita gente utiliza os dispositivos e computadores sem ter em conta a luz ambiente, o brilho do ecrã, a distância a que o faz e a má postura que adopta, pelo que “a situação complica-se ainda mais”, salienta.
Os perigos da luz azul
Um dos aspectos que pode contribuir para o surgimento de problemas visuais como consequência da utilização de ecrãs é a luz azul que estes emanam. O optometrista da Alberto Oculista explica que “esta é uma componente da luz que encontramos no sol, ecrãs digitais, luzes fluorescentes e até luzes led, sendo que os nossos olhos não possuem um filtro capaz de bloqueá-la ou reflecti-la”. Assim, quanto mais precocemente se começar a usar ecrãs, tanto maior será o tempo de vida em que se está exposto à luz azul, pelo que “os possíveis problemas associados poderão aparecer mais cedo”.
“Sabe-se que a interacção da luz azul com as células da retina pode levar à morte dos foto-receptores e embora o organismo tenha mecanismos para lutar contra isso, vai perdendo a habilidade para o fazer com o tempo”, refere o especialista. Uma das consequências pode ser o aparecimento antecipado de degenerescência macular da idade (DMI), uma doença incurável da retina, mais comum a partir dos 50 ou 60 anos de idade e que pode levar à perda de visão.
Apesar de haver cada vez mais investigação sobre a relação entre a luz azul e a saúde ocular, António Morais adverte que “ainda não há certezas a médio e a longo prazo, mas tudo aponta para que seja uma relação complicada e nefasta”. Todavia, alerta que a luz azul não é para banir totalmente, já que “tem grande influência no nosso relógio biológico, nomeadamente, nas horas de sono”.
Miopia aumenta no mundo
Também a miopia tem vindo a ser associada à utilização prolongada de ecrãs electrónicos, uma vez que o aumento de ambas as situações parece coincidir. Num estudo publicado em 2016 sobre a prevalência deste problema, estima-se que o mesmo venha a afectar cerca de metade da população mundial em 2050.
A miopia consiste numa anomalia ocular que se traduz por má visão à distância, o que leva os especialistas a considerar que quem passa muitas horas a focar ao perto (olhando para ecrãs) poderá ficar progressivamente menos capaz de acomodar a visão para ver correctamente ao longe. António Morais lembra também que “a industrialização da sociedade e o aumento do tempo passado dentro de quatro paredes em situações de distâncias curtas pode ter influenciado a prevalência da miopia nos tempos modernos”.
Como prevenir?
A SVC tem sido bastante estudada, remontando a 2005 um artigo científico publicado na Survey of Ophthalmology com a sua caracterização, dando a conhecer o problema à comunidade médica. Luz adequada, utilização de filtros, posição ergonómica e pausas regulares foram logo nessa altura algumas das cautelas sugeridas para reduzir os incómodos causados pela SVC. Estas medidas preventivas são também reforçadas por António Morais [ver infografia], que considera “muito importante” o despiste de qualquer situação, recomendando que “se visite regularmente um especialista de visão”.



PALESTRA na B ESLA

"ESTAR FELIZ ou SER FELIZ"

Palestra ministrada pelo Prof. Sérgio Vieira da UALG.
Estiveram presentes as turmas do 9ºA, D e F, acompanhados pela docente Maria Rosa Viegas.
















quinta-feira, 14 de março de 2019

SEMANA DA LEITURA

POEMA COLETIVO

Sob orientação da Profª Rosa Viegas








DIA DO

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Concurso da t-shirt do PI




Criadas pela Profª Lia Lamarão.
Criada pelo Prof. Luís Reis.

T-shirts a concurso...



DIA DO PI

EXPOSIÇÃO E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA BIBLIOTECA 
ALUSIVAS ao 
DIA do PI











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CAMÕES

 V CENTENÁRIO DE CAMÕES! CAMÕES, ENGENHO E ARTE! Participa...