segunda-feira, 5 de novembro de 2018


PRÉMIO COGNOSCERE

Ruben Melo

Vencedor dos concursos internos da biblioteca ESLA


COMEMORAÇÃO DOS 20 ANOS 
DO PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA
na B ESLA

José Saramago







PALESTRA na B ESLA

FERNANDO NAMORA




FORMAÇÃO DE UTILIZADORES 
10º B











PRÉMIO LEYA


Vencedor 2018

O Prémio LeYa 2018 é atribuído ao romance “Torto Arado”, de Itamar Vieira Junior, pela solidez da construção, o equilíbrio da narrativa e a forma como aborda o universo rural do Brasil, colocando ênfase nas figuras femininas, na sua liberdade e na violência exercida sobre o corpo num contexto dominado pela sociedade patriarcal.
Sendo um romance que parte de uma realidade concreta, em que situações de opressão quer social quer do homem em relação à mulher, a narrativa encontra um plano alegórico, sem entrar num estilo barroco, que ganha contornos universais. Destaca-se a qualidade literária de uma escrita em que se reconhece plenamente o escritor.
Todos estes motivos justificam a atribuição por unanimidade deste prémio.

Sobre o autor 
Itamar Vieira Junior nasceu em Salvador, Bahia, em 1979. É escritor, geógrafo e doutorado em Estudos Étnicos e Africanos (UFBA). São de sua autoria os livros de contos “Dias” (Caramurê, 2012), vencedor do XI Prêmio Arte e Cultura (Literatura – 2012), e “A oração do carrasco” (Mondrongo, 2017), obra selecionada pelo edital setorial de literatura da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Dois dos seus contos foram traduzidos e publicados em revistas especializadas na França. É colunista da São Paulo Review. Este ano é um dos finalistas do Prémio Jabuti na categoria de conto.

Sobre o Prémio LeYa 2018

No seu décimo aniversário, o Prémio LeYa apresenta este ano novidades no seu júri. Perante a saída do escritor angolano Pepetela e dos professores e críticos brasileiros José Castelo e Rita Chaves – os quais, desde já, homenageamos pela excelente colaboração de muitos anos com o prémio -,  passam este ano a integrar o júri do Prémio LeYa a escritora e poeta angolana Ana Paula Tavares, a jornalista e crítica literária portuguesa Isabel Lucas e o editor, jornalista e tradutor brasileiro Paulo Werneck. Mantêm-se no júri Lourenço do Rosário, Professor de Letras, fundador e antigo reitor da Universidade Politécnica de Maputo, José Carlos Seabra Pereira, Professor de Literatura Portuguesa na Universidade de Coimbra, Nuno Júdice e Manuel Alegre (Presidente do Júri), ambos poetas e escritores.
O concurso deste ano contou com 348 originais provenientes de 13 países. Portugal e Brasil são aqueles de onde provém a maioria dos originais avaliados, tendo chegado obras de países tão diversos como Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, China ou até mesmo da Islândia, entre muitos outros.
Com o valor de 100 mil euros, o Prémio LeYa é o maior prémio literário para romances inéditos de todo o mundo de língua portuguesa. No seu percurso, que este ano atinge o 10º ano, já premiou e deu a conhecer ao mundo os romances “O Rastro do Jaguar”, do brasileiro Murilo Carvalho (2008), “O Olho de Hertzog”, do escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho (2009), “O Teu Rosto Será o Ultimo”, de João Ricardo Pedro (2011), “Debaixo de Algum Céu”, de Nuno Camarneiro (2012), “Uma Outra Voz”, de Gabriela Ruivo Trindade (2013), “O Meu Irmão”, de Afonso Reis Cabral (2014), “O Coro dos Defuntos”, de António Tavares (2015) e “Os Loucos da Rua Mazur”, de João Pinto Coelho (2017). Este ano o prémio é atribuído a “O Torto Arado”, de Itamar Rangel Vieira Júnior.


quinta-feira, 11 de outubro de 2018

in: http://tag.jn.pt/escoliose-afeta-2-3-dos-jovens-sabes/


Escoliose afeta 2% a 3% dos jovens. Sabes o que é?
Escoliose é uma deformidade em rotação da coluna vertebral, ou seja, existe escoliose quando temos as costas com uma curvatura superior a 10% à postura correta.
É uma doença que afeta cerca de 2% a 3% dos adolescentes, mas há tratamento. Para que este problema não seja ignorado, a Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) vai divulgar um vídeo a explicar tudo a alunos das escolas secundárias.
“Os principais sinais de alerta são os ombros e ancas a alturas diferentes, a inclinação do corpo para um dos lados, e uma tumefação (aumento do volume) nas costas quando as crianças se dobram”, explica o ortopedista Manuel Tavares de Matos, presidente da SPPCV.
O tratamento deve ser individualizado. Os casos mais ligeiros exigem apenas uma vigilância regular até à conclusão do crescimento da coluna vertebral. Em adolescentes que ainda não terminaram o seu crescimento, o uso de um colete pode ser recomendado para impedir o agravamento da curva.
“Com este vídeo pretendemos explicar às crianças o que é a escoliose, mas também queremos alertar os professores e educadores para estarem atentos aos sinais de alerta pois estes desempenham um papel fundamental na deteção da doença”, acrescentou Manuel Tavares de Matos.

https://youtu.be/qBGegH6jaFU


in: https://www.publico.pt/2018/10/09/sociedade/noticia/empregadores-portugueses-sao-os-que-tem-menos-escolaridade-na-ue-1846582

Empregadores portugueses são os menos escolarizados da UE
Portugal é o país da União Europeia onde há mais empregadores e trabalhadores por conta de outrem sem formação secundária e superior. Média da UE é de 17%.


9 de Outubro de 2018, 8:43
     

FERNANDO VELUDO/NFACTOS
Em cada 100 empregadores portugueses, 55 não têm o ensino secundário ou superior — em 1992 eram 79 em cada 100. Este número coloca Portugal no topo da lista de países onde os patrões têm menos formação. Logo a seguir surgem Malta, Espanha, Itália e Grécia. Na União Europeia, a média é de 16,6%. Os números fazem parte do Retrato de Portugal na Europa, apresentado esta terça-feira pela Pordata.
Os trabalhadores também não estão numa situação particularmente favorável. Os números mostram que 43,3% dos que trabalham por conta de outrem também não têm mais do que o 9.º ano. À semelhança do que acontece com os dados relativos aos empregadores, os primeiros lugares são ocupados por Malta, Espanha e Itália. A média europeia ronda os 16%, indicam os dados publicados pelo Eurostat a partir dos Inquéritos ao Emprego nos Estados-membros.
“O problema da formação profissional dos empregadores portugueses está nas micro e nas pequenas empresas”, aponta António Casimiro Ferreira, investigador no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra e membro do Núcleo de Estudos sobre Democracia. “Coloca-se o ónus da produtividade nos trabalhadores. Fala-se da formação profissional dos trabalhadores, mas nunca se considera como elemento de produtividade e competitividade a formação dos empregadores”, aponta o investigador.
O problema é “crónico”, diz Manuel Carvalho da Silva, também investigador do CES. E até elenca a possibilidade de se ter intensificado com a crise. “O desemprego levou à iniciativa própria de muita gente, o que levou muitos a aparecerem como empresários sem o serem realmente. Isso é um aspecto que se deve considerar.”
Maria João Valente Rosa, directora da Pordata, nota que “temos feito avanços, mas ainda estamos muito aquém daquilo que seria confortável e desejável” nesta área. O facto de “a maioria dos empregadores ter, no máximo, o 9.º ano de escolaridade coloca-nos numa posição de enorme desvantagem”.
São estes dados que ajudam depois a explicar outros indicadores como a produtividade laboral por hora de trabalho: Portugal fica 33,6 pontos percentuais abaixo do valor de referência para a UE, 100%. O que nos coloca no 10.º lugar na lista dos menos produtivos que é dominada pela Bulgária. Por outro lado, estamos entre os que trabalham mais horas.
“É claro que o caminho está a ser percorrido", nota. "Mas temos de andar muito mais rápido do que os outros. A nossa posição de partida também nos colocava em enorme desvantagem. Temos de fazer um esforço enorme para chegar a níveis relativamente confortáveis, sabendo nós que o conhecimento é o que pode fazer a diferença no que diz respeito à dinâmica económica das várias sociedades”, sublinha a demógrafa. 



Berta Isla - Javier Marías

CAMÕES

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