segunda-feira, 22 de maio de 2017

in: https://www.publico.pt/2017/05/22/sociedade/noticia/insucesso-escolar-no-1-ciclo-atinge-cerca-de-dois-tercos-dos-concelhos-1773020

Insucesso escolar no 1.º ciclo atinge cerca de dois terços dos concelhos
Foram identificadas 541 escolas com níveis de repetência superiores à média nacional, em todos os anos de escolaridade. Foram classificadas como “escolas do insucesso”.
LUSA 
22 de Maio de 2017, 11:53

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O problema do insucesso no 2.º ano de escolaridade, revela a investigação, assume proporções mais dramáticas em escolas do interior do país ENRIC VIVES RUBIO

O insucesso escolar no 1.º ciclo do ensino básico atinge cerca de dois terços (61,5%) dos concelhos portugueses e 14% das 3886 escolas públicas deste nível, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira.

Um total de 541 escolas públicas do 1.º ciclo de um total de 3886 têm níveis de repetência superiores à média nacional, em todos os anos de escolaridade.
Há seis escolas que podem mudar quase tudo para combater o insucesso

O estudo sobre retenção no 1.º ciclo em Portugal, da associação EPIS (Empresário pela Inclusão Social), foi realizado por Maria de Lurdes Rodrigues (coordenação), Isabel Alçada, João Mata e Teresa Calçada e é apresentado nesta segunda-feira em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian.
Este projecto de investigação denominado Aprender a ler e escrever em Portugal tem como principal objectivo aprofundar o conhecimento sobre o problema do insucesso escolar nos primeiros anos de escolaridade. Uma das questões era perceber qual a incidência geográfica, social e organizacional do fenómeno do insucesso escolar nos primeiros anos de escolaridade, tendo sido identificadas 541 escolas com níveis de repetência superiores à média nacional, em todos os anos de escolaridade. Foram classificadas como “escolas do insucesso”.
Segundo os autores, a análise de dados estatísticos permitiu verificar que o insucesso não atinge de forma idêntica todas as escolas do país, não é um fenómeno disseminado, antes circunscrito, que se manifesta de forma desigual no território nacional, parecendo ser tributário das desigualdades territoriais e sociais que caracterizam a sociedade portuguesa.
Na verdade, não se regista o fenómeno da repetência em mais de 900 escolas do 1.º ciclo e cerca de quatro em cada 10 concelhos (38,5%) não têm estabelecimentos de ensino com elevado insucesso escolar.
CNE defende substituição progressiva dos chumbos por medidas anti-insucesso

No entanto, o problema ocorre em cerca de dois terços (61,5%) das unidades concelhias de Portugal continental.
Seis em cada dez "escolas do inscesso" estão em 40 concelhos, ou seja quase dois terços das escolas com elevada retenção e desistência situam-se em 14,4% do território nacional, com maior incidência no sul e menor incidência e circunscrição nos concelhos do norte.
Lisboa tem 39 "escolas de insucesso"
A título de exemplo o estudo revela que Lisboa tem 39 das 541 escolas de insucesso que representam 42% do total das suas escolas e que o Porto tem 10 escolas de insucesso que representam 20% do seu parque escolar.
Como chegar a alunos que muitos deram como perdidos? Mais perguntas do que respostas

Ainda segundo o estudo há também uma incidência e disseminação mais forte em concelhos do interior e de reduzida dimensão tanto no Sul como no Norte e Centro do país.
Em Elvas, Beja, Silves, Crato, Serpa, Sines, Moura e Castro Marim, concelhos de interior, com baixa densidade populacional, a maioria das escolas destes concelhos são de insucesso.
No Norte e Centro destacam-se os concelhos de Mirandela, Idanha a Nova, Penamacor, Sabugal, Freixo de Espada à Cinta, Vila Velha de Rodão, Vila Flor, Seia e Bragança, concelhos em que a maioria das escolas são de insucesso.
O estudo identifica ainda incidência e disseminação mais forte em alguns concelhos da periferia da cidade de Lisboa nomeadamente em Loures (45% das escolas com insucesso), Amadora (37%), Almada (37%), Setúbal (27%), o que contratas com menor incidência noutros como Vila Franca de Xira (23%), Oeiras (24%), Odivelas (20%), Cascais (17%) e Sintra (16%).
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O problema do insucesso no 2.º ano de escolaridade, revela a investigação, assume proporções mais dramáticas em escolas do interior do país e da periferia da cidade de Lisboa e é tributário de desigualdades territoriais que as escolas não conseguem contrariar.
São assim escolas expostas e vulneráveis às desigualdades dos contextos territorial e social em que se inserem.

Dentro dos concelhos, sobretudo os de maior dimensão, o problema do insucesso escolas localiza-se apenas em determinadas escolas, em regra, as que prestam serviço educativo em territórios com problemas críticos.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

in: http://www.noticiasmagazine.pt/2017/mas-notas-a-matematica/

Não é a decorar matemática que se aprende matemática
Notas na disciplina estão em queda livre. Presidente da Associação de Professores diz que é urgente voltar a um modelo que priviligie a descoberta da matemática ao seu empinanço. «É o futuro do país que está em causa.»
12/05/2017
Texto de Ricardo J. Rodrigues
Fotografia de Leonardo Negrão / Global Imagens
Saiu esta semana um relatório do ministério da Educação que aponta um terço de chumbos a matemática nos alunos do sexto ano. Já no ano passado, mais de metade dos alunos tinham reprovado à disciplina no 9º. Lurdes Figueiral, presidente da Associação de Professores de Matemática, acusa o ministério de Nuno Crato de ter criado um programa que privilegia o decorar à descoberta – e por isso prejudica os alunos. E exige ao atual detentor da pasta, Tiago Brandão Rodrigues, que reponha o modelo de ensino anterior urgentemente.
Esta semana saiu um relatório da Direção Geral das Estatísticas da Educação e da Ciência que aponta 30 por cento de chumbos a matemática nos alunos de 6º ano. É um problema estrutural ou é um sintoma que está a piorar?
Não temos números anteriores, é a primeira vez que temos dados a este nível, por isso torna-se difícil comparar. Mas temos um saber empírico. Estes resultados vieram confirmar as impressões que tínhamos recolhido no terreno, com professores, alunos e pais: que o ano a que se refere este estudo, 2014-15, foi particularmente mau para o ensino da matemática. Porque estes alunos foram os primeiros a ter no 5º e 6º ano o programa para o ensino básico homologado pelo anterior ministro da Educação, Nuno Crato, em 2013.
Acredita então que essa mudança de programa implicou uma degradação no ensino da disciplina?
Repare, em 2007 tinha sido aprovado um programa feito com tempo, muito pensado, elaborado por especialistas nacionais e internacionais, e que estava a entrar no ano de ensino total, ou seja, os alunos do 9º ano seguiam esta fórmula desde o 5º. Havia um Programa de Ação para a Matemática que acompanhava a implementação nas escolas e apoiava os professores. E sentíamos que as coisas estavam a funcionar, que as dificuldades específicas da matemática estavam a ser tratadas da forma mais correta.
O programa de Nuno Crato foi feito à margem da maioria dos estudos e especialistas que se debruçam sobre a didática da matemática. Aposta na aquisição estéril de conteúdos, os alunos têm simplesmente de repetir fórmulas.
A matemática sempre foi considerada uma disciplina difícil. Não é só desde 2013.
A matemática é uma disciplina formal, que envolve abstração, e por isso tem que ter didáticas específicas a cada nível etário, para que as crianças possam compreender esses conceitos. E era isso que estava a ser feito até 2013.
O que mudou então?
Este programa elaborado em 2007 tinha em conta a experiência e a intuição dos alunos, tentava que fossem as crianças a elaborar conjeturas e generalizações para perceberem os conceitos por si e desenvolverem competências matemáticas próprias. O programa de Nuno Crato foi feito à margem da maioria dos estudos e especialistas que se debruçam sobre a didática da matemática. Aposta na aquisição estéril de conteúdos, os alunos têm simplesmente de repetir fórmulas. Eu acredito que não se aprende de forma sequencial e cumulativa. É preciso experimentar e errar para compreender realmente a matemática.
Vamos falar num português de escola. Houve uma substituição da descoberta pelo empinanço, é isso?
É isso, quando antes caminhávamos para um processo de descoberta do aluno agora empina-se matéria. E esse empinanço tem apenas um objetivo: mostrar resultados nos exames. Estas más notas a matemática refletem dificuldades próprias de uma disciplina abstrata, é certo. Mas pioraram muito por causa de um programa que não tem em conta ritmos de aprendizagem. Os alunos com mais dificuldades ficam para trás, os que têm melhores capacidades muitas vezes desmotivam.
É uma normalização pela média?
É uma normalização, sim, mas não quer dizer que a referência seja sempre o aluno médio. O programa é seletivo, privilegia a seleção dos alunos excelentes a matemática. Nós acreditamos que a competência desta disciplina deve ser de todos. É evidente que faz sentido haver provas nacionais no 9º e no 12º ano que regulem o ensino da matemática no país inteiro. Hoje os exames são um instrumento de seleção, não de regulação e certificação.
É o futuro do país que está em jogo. Aniquilar desta forma o ensino da matemática vai ter efeitos durante várias gerações. É preciso reverter este processo imediatamente.
Mas este programa de Nuno Crato não tinha chegado aos alunos do 9º ano, onde mais de metade chumbaram a matemática no ano passado. A média dos exames também foi negativa, 47 por cento.
Veja uma coisa, os exames representam apenas uma parte das notas. Por regra, notas dos exames são mais baixas do que as avaliações do ano. Ora, para uma escola, haver grande diferença entre a nota do exame e da avaliação ao longo do ano não é positivo. Será, se o professor der uma nota mais baixa do que o aluno tem no exame. Mas o contrário não. Então acredito que, face a este novo currículo e método de avaliação, muitos professores foram pressionados pelas escolas para dar notas mais baixas. Isso também é culpa de um sistema que se torna dirigista e está preocupado apenas em analisar quais os alunos que têm potencialidade de sucesso.
Porque é que este governo não voltou ao modelo anterior?
Isso terá de perguntar ao ministro, mas acredito que tenha a ver com o timing político e com a forma como este governo chegou ao poder. No início ninguém acreditava que esta fórmula durasse, não havia credibilidade para mudanças estruturais. Mas as consequências destas medidas para o país são muito graves. É o futuro do país que está em jogo. Aniquilar desta forma o ensino da matemática vai ter efeitos durante várias gerações. É preciso reverter este processo imediatamente. A matemática é a primeira a sofrer com as políticas. Mas é sempre sintoma de um falhanço no sistema educativo.


terça-feira, 9 de maio de 2017

in: http://www.fulbright.pt/articles/category/ensino-secundario

Estudar nos EUA

Ensino Secundário

No sistema de educação norte-americano o ensino secundário é conhecido como High School e, embora haja variações de escola para escola, tem geralmente início no 9º ano e tem a duração de 4 anos, terminando no 12º ano de escolaridade. O conteúdo dos programas não é especializado mas o estudante pode optar por vários níveis – geral, vocacional ou académico avançado – permitindo a todos o prosseguimento para o ensino superior.

Informações básicas

Nos EUA, existem dois níveis de ensino, básico e secundário, e vários tipos de escolas.

Anos Escolares

De forma geral, ao nível básico as escolas são denominadas de elementary ou primary schools e ao nível secundário de secondary ou high schools. Existem ainda em alguns Distritos Escolares escolas intermédias denominadas de Middle Schools, que administram programas de estudo do 5º ao 8º ano. O 9º ano é sempre considerado como fazendo parte do ensino secundário.


Há portanto vários percursos possíveis, sendo que todos totalizam 12 anos de estudos e todos permitem o acesso ao ensino superior.

Admissão
No caso das escolas privadas, o processo deve ser iniciado com pelo menos um ano de antecedência. Nas escolas públicas é habitual a inscrição ser feita poucas semanas antes do início das aulas. 


Habitualmente são necessários os seguintes documentos:

  • Registos médicos – os estudantes deverão levar consigo o Boletim de Vacinas e também uma declaração do Pediatra ou Médico de Família, explicando qual o estado de saúde do estudante. Caso o estudante padeça de alguma doença crónica ou tenha algum problema de saúde que exija cuidados especiais, isso deve ser explicado com detalhe na referida declaração.
  • Certificados dos estudos já completados – documentos originais dos últimos dois ou três anos completados e respectivas traduções para inglês.
  • Certidão de nascimento – os estudantes devem levar uma certidão de nascimento e a respectiva tradução para inglês.
  • Comprovativo de conhecimentos de Inglês –pode ser exigido ao estudante que faça um teste de inglês.
  • Outros documentos – algumas escolas privadas, mais selectivas, podem exigir outros documentos, como por exemplo cartas de recomendação ou textos escritos pelo estudante.

Conteúdos curriculares

Durante o ensino secundário o nível de dificuldade, mais ou menos avançado, de cada disciplina é escolhido pelo estudante de acordo com as suas capacidades e limitações. É assim possível a um estudante frequentar disciplinas de um mesmo ano escolar em níveis de dificuldade diferenciados.


Nível Vocacional
Muitos estudantes que não pretendem prosseguir estudos a nível superior optam por disciplinas práticas e técnicas, tais como dactilografia, informática, contabilidade, mecânica automóvel, robótica, etc. Este tipo de estudos são designados de vocational studies.



Nível Avançado
Algumas escolas secundárias oferecem a possibilidade aos estudantes do 12º ano de frequentarem algumas disciplinas ao nível universitário, o que lhes pode conceder créditos e/ou colocação avançada na universidade. Estas disciplinas são denominadas de Advanced Placement (AP).



Obtenção de créditos universitários durante o ensino secundário
Uma das formas de obter créditos a nível universitário é através da realização de exames do College Level Examination Program (CLEP) durante a frequência do ensino secundário. As universidades habitualmente dão aos estudantes que fazem estes exames o mesmo número de créditos que dão aos estudantes da universidade que frequentam essas disciplinas com aproveitamento.

Avaliação

A avaliação é contínua em todos os anos escolares. O sistema de avaliação pode ser de A (excelente) a F (sem aproveitamento) ou percentual (de 1 a 100). A média final de um ano lectivo é habitualmente designada de GPA (Grade Point Average) e é uma nota de 1 a 4, sendo 4 a mais elevada.
Em alguns Estados no 12º ano os estudantes têm que realizar exames a nível estadual (Regents Exams), que não são exames de acesso ao ensino superior, mas sim exames de conclusão do ensino secundário.

Escolas

Nos Estados Unidos da América o sistema educativo não é da competência de nenhum órgão de poder federal mas sim dos Departamentos de Educação de cada Estado, razão pela qual não existe um curriculum nacional uniforme nos programas de estudo.

Escolas Públicas

Ao Departamento de Educação de cada Estado compete definir e implementar as políticas de educação do Estado e supervisionar a actividade dos Distritos Escolares. Estes têm autonomia para escolher o tipo de organização, ou seja, a divisão dos anos escolares pelos vários tipos de escola, o que resulta no facto de num mesmo Estado poderem existir diferenças no tipo de programas de estudo, no que se refere à sua duração e denominação e ao tipo de escola que os administra. As escolas públicas são mistas e gratuitas para os residentes do Estado.

Escolas Privadas

Estas escolas são reconhecidas pelo Departamento de Educação do Estado e administram programas de estudo com conteúdos curriculares semelhantes aos das escolas públicas.
Algumas destas escolas estão afiliadas com uma confissão religiosa, podendo haver por isso uma ênfase especial na instrução religiosa. Existem ainda os internatos Boarding Schools, escolas vocacionadas para uma área de estudo específica, como as Magnet Schools ou as Charter Schools.

Pesquisa de escolas

Em baixo, estão indicados dois motores de busca que permitem procurar escolas, públicas ou privadas, do ensino básico ou secundário, por nome, estado, cidade ou código postal, entre outros critérios.

Refere-se igualmente o link para a página do U.S. Immigration and Customs Enforcement que lista as escolas aprovadas pelo SEVIS para receber estudantes internacionais. O resultado da pesquisa inclui não só o nome das escolas e anos escolares que administram, mas também os contactos de cada escola e a informação estatística sobre os respectivos estudantes.
in: https://medium.com/@barbaramello/educa%C3%A7%C3%A3o-na-su%C3%A9cia-um-sistema-educacional-moderno-e-exemplar-60159ac32010

Sep 27, 2016
Educação na Suécia: Um sistema educacional moderno e exemplar

A Suécia é um dos países que mais investem em educação no mundo. Uma reforma educacional intensa nas últimas décadas passou a assegurar os direitos básicos aos estudantes. O garantia de todos os cidadãos em receber uma educação uniforme, independente do sexo, grupos étnicos ou classes sociais é um dos princípios fundamentais do sistema educacional sueco. Há ainda uma grande integração entre ensino regular e ensino especial, o que gera uma cooperação mútua, concedendo aos deficientes os mesmos recursos disponibilizados a outros estudantes.
Os motivos para o sucesso do ensino desenvolvido por essas instituições podem ser justificadas na escolha cuidadosa dos educadores. Algumas características como, amplo conhecimento acerca da matéria, oferecer ao aluno a responsabilidade por seus estudos, colaborar com outros professores e ter uma perspectiva avolumada para ensinar são definidas como os atributos de um bom educador.
Estrutura e características
As escolas são de graça e aos estudantes também são oferecidos outros benefícios gratuitos como material escolar, refeição nas instituições e transporte. As escolas possuem modelos e regras diferenciadas. Há algumas, por exemplo, que são voltadas para alunos que têm pais trabalhando no exterior ou pais vindos do exterior trabalhando na Suécia. Outras têm a peculiaridade de não aceitar professores ou alunos de qualquer nacionalidade que não a dos países europeus.
O sistema educacional sueco se baseia na autonomia. É normal perceber nas escolas a presença de oficinas e cozinhas que permitem que os alunos, a partir dos treze anos, exercitem a capacidade de consertar aparelhos domésticos e também preparar alguns pratos na cozinha, além de aulas de corte e costura. Outro detalhe importante é que, tanto meninas como meninos participam desse tipo de aula.
Compartilhamento de responsabilidades
Pais e autoridades públicas dividem responsabilidades em relação às crianças. O sistema educacional do país declara que a escola é responsável pela aprendizagem dos estudantes e não a família, que se encarrega apenas da criação. Na prática, o governo e o parlamento delimitam os objetivos nacionais, e cabe às autoridades administrativas nacionais e locais o compromisso com as diferentes instituições, além da função de certificar a realização de atividades que orientem a conquista desses objetivos.
Sistema educacional
As escolas suecas podem parecer diferentes para quem vive em outros países. Entre os anos de 1991 e 2006 o número de instituições privadas cresceu bastante no país. Porém, ainda que sejam particulares essas escolas são totalmente gratuitas, sendo financiadas e abertas ao controle do Estado.
Essa expansão deve-se ao incentivo por parte do governo, compreendendo que as escolas independentes têm chances de conceder melhores atendimentos as diferentes peculiaridades e anseios da comunidade, permitindo também a livre escolha dos alunos que, por meio de um vaucher têm o direito de decidir onde desejam estudar. De acordo com esse sistema, as escolas têm a tarefa de atrair um número mínimo de alunos, caso contrário podem ser fechadas. Dessa maneira, há uma maior competitividade e qualidade entre as escolas.
O resultado das transformações altamente profissionalizadas concretizadas, não apenas pela Suécia como também por todos os países escandinavos, foi a construção de uma nova identidade para os sistemas de cuidados à criança e a educação infantil, sustentados nos novos modelos de maternidade e da relação família-Estado-sociedade.
É possível concluir que as razões para o grande sucesso do sistema educacional sueco estão basicamente atribuídas ao alto investimento na educação, além da responsabilidade que as instituições têm pela educação dos alunos. O trabalho de monitorização e avaliação das atividades educacionais, bem como o desenvolvimento de todo o sistema educativo mostra como é possível desenvolver ótimos planos de ensino que assegurem os direitos básicos dos estudantes, além de uma ótima formação educacional.
Go to the profile of Barbara Mello


segunda-feira, 8 de maio de 2017

DIA DA EUROPA
EXPOSIÇÃO B ESLA








SEMANA NACIONAL DE LEITURA

 Turmas 10J e J1 com a docente Luisa Dordio




DIA DA MÃE

in: https://www.calendarr.com/portugal/dia-da-mae/

Resultado de imagem para dia da mae
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Dia da Mãe

Próximo Dia da Mãe 6 de Maio de 2018 (Domingo)
Dia da Mãe é uma data comemorativa que em Portugal se celebra no primeiro domingo do mês de maio.
Em Portugal, o Dia da Mãe chegou a ser celebrado a 8 de dezembro, mas passou a ser celebrado no 1º domingo de maio, em homenagem à Virgem Maria, mãe de Cristo, que se celebra durante o mês de maio.
A data é uma homenagem a todas as mães e serve para reforçar e demonstrar o amor dos filhos pelas suas mães.
No Dia da Mãe, os filhos costumam oferecer presentes às suas mães e preparam surpresas para estas, de forma a mostrarem o quanto gostam delas e para agradecer todo o empenho e dedicação destas.
Origem do Dia da Mãe
Grécia Antiga e Roma
Remonta às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Século XVII - Inglaterra
Celebrava-se no 4º Domingo de Quaresma um dia chamado “Domingo da Mãe”, que homenageava todas as mães inglesas.
Estados Unidos
Em 1904, quando Anna Jarvis, perdeu a sua mãe ficou muito triste. As suas amigas decidiram organizar uma festa em memória à sua mãe e Anna quis que a festa fosse festejada para todas as mães, vivas ou mortas. Em 1914, a data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson e passou e ser celebrada no primeiro domingo de Maio.

Berta Isla - Javier Marías

CAMÕES

 V CENTENÁRIO DE CAMÕES! CAMÕES, ENGENHO E ARTE! Participa...