terça-feira, 27 de outubro de 2015



Para os alunos levarem em conta o futuro.......
Estudar???!!!    Porquê???!!!

in: http://www.publico.pt/economia/noticia/portugal-esta-entre-os-paises-com-maior-desequilibrio-entre-oferta-e-procura-de-trabalhadores-qualificados-1712444?page=-1

Áreas que geram mais emprego têm falta de trabalhadores qualificados
27/10/2015 - 07:26

Estudo da consultora Hays conclui que Portugal é um dos cinco países onde as empresas têm mais dificuldade em encontrar os recursos de que necessitam. Turismo, tecnologias da informação e engenharias são as áreas com maior escassez



O turismo é uma das áreas onde as empresas estão a ter dificuldades em recrutar pessoal altamente qualificado. JOSÉ FERNANDES/ARQUIVO
Portugal não está a conseguir formar profissionais qualificados em número suficiente para responder às necessidades das empresas, sobretudo no turismo, nas tecnologias da informação e nas engenharias associadas à indústria. Esta escassez de trabalhadores para as áreas que estão a gerar mais emprego, alerta a Hays (uma consultora de recursos humanos), está a travar o desenvolvimento do mercado de trabalho nacional.
Num relatório divulgado nesta segunda-feira, a Hays coloca Portugal entre os países com maiores problemas de ajustamento entre as competências dos trabalhadores e as necessidades das empresas - ao lado de Espanha, Irlanda, Japão e Estados Unidos – e onde a pressão para os empregadores pagarem salários acima da média é mais elevada, porque só assim conseguem recrutar e reter os melhores.
Para Carlos Maia, director regional da Hays em Portugal, este problema “continua a ser o grande travão do dinamismo no mercado de trabalho português, impedindo as empresas de aumentar as suas estruturas de acordo com os seus planos de expansão e crescimento”.
“A falta de diálogo entre as instituições de ensino e os empregadores em Portugal tem gerado, nos últimos anos, um enorme excedente de profissionais qualificados em áreas de pouca empregabilidade, enquanto milhares de vagas de emprego permanecem em aberto por falta de candidatos”, acrescenta em declarações ao PÚBLICO. O resultado é que nas áreas que estão a criar mais emprego - tecnologias da informação, engenharia e turismo – “não estão a ser formados profissionais suficientes para o nível de procura actual”.
Carlos Maia reconhece que a “fuga de profissionais para o estrangeiro veio agravar o problema”, mas essa saída “será mais uma consequência do que uma causa deste desequilíbrio de competências”. “Se é verdade que muitos destes profissionais são atraídos pelos valores salariais e condições oferecidas noutros países, também é um facto que muitos dos que emigraram fizeram-no por não encontrarem oportunidades na área onde se formaram e onde esperavam poder construir uma carreira”, refere.
Desemprego de longa duração é ameaça
A Hays alerta ainda que o desajustamento de competências pode ser agravado pela elevada incidência do desemprego de longa duração, que no segundo trimestre de 2015 afectava 64% dos 620 mil desempregados apurados pelo Instituto Nacional de Estatística. 
Para o director regional da empresa, “algo está errado num mercado de trabalho em que tantos desempregados de longa duração coexistem com milhares de vagas de emprego por preencher”. E tenta encontrar algumas explicações para isso: “De algum modo, estes profissionais no desemprego parecem não ter as competências específicas que os empregadores procuram neste momento”.
A aposta tem de ser na  requalificação de alguns destes profissionais. Mas esse “será um processo longo, e nunca fácil”. “Até lá, o desequilíbrio mantém-se e coloca uma enorme pressão nas instituições de ensino e sobretudo nos empregadores, que precisam de recrutar com urgência. Na prática, as empresas estão neste momento à procura de competências que, na melhor das hipóteses, se encontram ainda em fase de formação ou de requalificação”, lamenta.
O desajustamento entre as qualificações dos trabalhadores e as necessidades das empresas é uma das componentes do Hays Global Skills Index, um indicador que mede as dificuldades do mercado de mão-de-obra qualificada em 31 países, atribuindo-lhes uma pontuação de zero a dez (em que dez é a nota mais negativa). Este indicador resulta da análise de outras seis componentes, como a flexibilidade do sistema de educação para se adaptar às necessidades das empresas; o nível de participação no mercado de trabalho; a flexibilidade da legislação laboral; as pressões salariais globais; as pressões salariais nas ocupações altamente qualificadas e na indústria que necessita dessa mão-de-obra.
O relatório destaca os desenvolvimentos positivos registados em quatro países entre 2014 e 2015. Portugal é um deles (ao lado da Austrália, do México e do Chile). A Hays realça o ligeiro crescimento económico, a diminuição do desemprego e a melhoria dos indicadores relacionados com a flexibilidade do sistema de ensino e do mercado de trabalho.
Contudo, essas melhorias não foram suficientes para anular o facto de o país ter uma pontuação máxima no desajustamento entre oferta e procura e na pressão salarial registada nas ocupações altamente qualificadas. É isso que faz com que, no índice global da Hays, Portugal continue com 5,9 pontos tal como em 2014 e que seja um dos 11 países com uma pontuação mais negativa. Pior do que Portugal estão, por exemplo, os Estados Unidos, a Suécia, a Espanha ou a Alemanha. Os melhores são a Bélgica, a Itália e Hong Kong.
O desajustamento entre a oferta e a procura é de resto um problema patente nos relatórios mensais do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). A maioria dos desempregados inscritos nos centros de emprego (86%) tem baixas qualificações, mas quando se olha para o número de colocações efectuadas e as ofertas de emprego que ficam desertas, também aqui parece não haver casamento entre as competências dos candidatos a emprego e as necessidades das empresas.
Os dados mais recentes mostram que, em Setembro, os centros de emprego receberam um pouco mais de 17 mil ofertas de emprego, mas só colocaram 11.757 desempregados, tendo ficado desertos 5246 lugares. No final do mês, o IEFP tinha 20.752 ofertas de emprego disponíveis.



EMPREENDEDORISMO?????
Exemplos para Vós?

in: http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/tem-11-anos-e-vende-passwords-encriptadas-por-dois-dolares-1712416
Tem 11 anos e vende passwords encriptadas por dois dólares
PÚBLICO 
27/10/2015 - 09:55
Mira Modi recorreu ao método Diceware para criar palavras-passe e criou o seu próprio negócio online.

Exemplo de uma password criada pelo Diceware
HTTP://WWW.DICEWAREPASSWORDS.COM/


Mira Modi tem 11 anos e desde o início deste mês tem o seu próprio negócio, o dicewarepasswords.com, onde, em troca de dois dólares (1,8 euros), esta aluna do sexto ano cria uma password segura encriptada, que depois é escrita à mão e enviada numa carta pelo correio, que não pode ser aberta pelo Governo sem um mandado de busca, isto segundo as regras nos Estados Unidos.
Mira Modi vive em Nova Iorque e, nos últimos dias, está em quase todos ossites de notícias de tecnologia devido a um método simples que usa para criarpasswords para quem finalmente percebeu que as clássicas 12345 ou abcdf estão longe de trazer segurança aos seus utilizadores.
Modi utiliza um sistema conhecido como Diceware, destinado à criação de palavras-passe. O método usa um dado, com seis lados, que quando lançado gera números aleatórios, entre um e seis, que depois têm correspondência com uma longa lista de palavras em inglês. O dado é lançado cinco vezes e cada vez que pára indica um número que é registado, até ser criado um número com cinco algarismos. Este número é depois procurado na lista Diceware, na qual corresponde a uma palavra. O processo repete-se seis vezes, até se chegar a seis palavras. As palavras são depois arrumadas de forma aleatória e está criada uma password. Difíceis de quebrar por hackers, são, no entanto, facilmente memorizáveis para os utilizadores.
“Todo este conceito de criar a nossa própria password e de ser superseguro, penso que os meus amigos não compreendem isso, mas eu penso que é muito fixe”, comentou Modi numa entrevista ao site Ars Technica.
A jovem começou a criar palavras-passe através deste método a pedido da mãe, Julia Angwin, jornalista, que estava a investigar para um livro. Modi entusiasmou-se com a tarefa e decidiu criar o seu pequeno negócio, quando começou a acompanhar a mãe em eventos relacionados com o seu livro. Nos eventos, a rapariga criava passwords ao vivo e vendia-as.
O negócio arrancou, mas a uma velocidade demasiado lenta para Modi. “Queria tornar a coisa pública, porque eu não estava a gerar muito dinheiro. Pensei que seria divertido ter o meu próprio site”, contou. E foi assim que nasceu o dicewarepasswords.com.
Desde que começou a actividade, à margem dos estudos, Modi diz que já vendeu 30 passwords. Parece pouco, mas afinal o negócio ainda agora arrancou. Para a nova-iorquina, é bom ganhar algum dinheiro, mas a questão da segurança online é algo preocupante, mesmo para uma menina de 11 anos. “Agora temos computadores tão bons, as pessoas conseguem atacar qualquer coisa de forma muito mais rápida”, argumentou. “Publicamos muito mais nas redes sociais – quando as pessoas entram [nas contas] isso não é muito importante, mas quando tentam atacar a nossa conta bancária ou o nossoemail é muito importante ter uma password forte”, acrescentou.
O método Diceware foi criado por Arnold Reinold. O site Ars Technica falou com Reinold sobre o que Modi estava a fazer com o seu processo. "Fico agradado ao ouvir isso, e não, eu nunca ouvi falar de nada assim antes", disse.
"Obviamente, a partir de uma perspectiva de segurança, é muito melhor gerar a sua própria senha Diceware em privado, mas é pouco provável que ela esteja a trabalhar para os maus da fita, e qualquer esforço para divulgar a importância de passwords fortes é para o bem", continuou. "Só espero que ela não esteja a enviar as passwords geradas para os seus clientes por emailou a armazená-las no seu computador”, comentou, em tom de conselho.
Modi sabe que as pessoas que procuram os seus serviços estão preocupadas se retém uma cópia das passwords. “Não as guardo em nenhum computador. Pelo que sei, existe apenas uma cópia da password criada”, assegura.


segunda-feira, 26 de outubro de 2015


O Vosso colega Yoan Morgado escreveu este texto que nos enviou e autorizou a publicar no blogue da biblioteca.
Agradecemos a Sua simpatia e o seu empenho e disponibilidade e gostaríamos também de publicar outros textos, imagens e desenhos executados por outros alunos(as).

Retirado do textossemaspas.blogspot.pt (por favor, consultem o blogue do Vosso colega)



nietzche


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

o que é ser uma boa pessoa?

O que é ser uma boa pessoa? 
É uma pergunta que á partida todos sabem, mas de onde vem este conhecimento?  A resposta para a pergunta deriva muitas vezes do senso comum, afinal partilhamos todos uma noção do que é ser boa pessoa, embora defira um pouco de pessoa para pessoa, não difere muito.  Será que a resposta é mais profunda do que pensamos? 
Vamos tripartir o conceito «ser boa pessoa» 
Ser- o conceito de ser foi abordado várias vezes, por varias pessoas, de várias maneiras e feitios desde à muito tempo. Uma das vertentes estudadas foi o ser como identidade, usamos o «ser» para identificar ou distinguir um objeto (pessoa, alguém, algoem relação a outro objeto (ideia, conceção, noção) por exemplo: -o João é bonito; o quadro é excelente; eu sou livre; etc. 
Boa/bom- só por si, é um conceito subjetivo, deriva da moralidade, do que separa o bem e o mal, da bondade e da maldade. por exemplo: - o João comprou uma lata de salchichas e doo-a a uma IPSS- por um lado o João comparticipou para a continuação da privação do direito fundamental de viver de seres vivos (a lata de salchichas), por outro lado, a sua doação vai alimentar quem mais precisa. Não podemos subjugar a importância de nenhum dos lados, porque a ação não foi nossa, e só o João é que pode ponderar o que deve de fazer. No caso do João ele achou mais importante ser solidário. Podemos colocar uma duvida ao leitor, ele fez uma boa ou uma má ação segundo, e apenas segundo, a nossa moralidade? 
O que pode ser bom para um, pode ser mau para outro. 
Podemos até encontrar já uma contraposição na nossa duvida principal «Se há uns que me acham bom e outros que me acham mau, o que sou eu? Eu sou bom ou sou mau? 
Pessoa- é mais um conceito complexo, que se pode escrever de diversas formas, assim como em biologia, direito, gramatica, filosofia e ao conhecimento comum, Vamos dar foco primeiramente á gramática excluindo a biologia e o direito. em gramática uma pessoa é sinonimo de ser humano, o que por consequente seria ilógico dizer, «do outro dia adotei uma pessoa- referindo-se a um gato» no entanto, seria assim tão ilógico seguindo uma opinião que enquadre um animal não humano nos critérios que definem uma pessoa segundo um conhecimento comum? 
Uma pessoa é um ser consciente, com uma personalidade diferente de qualquer outro ser,  é um ser emotivo, criativo, com identidade própria, etc. -não há duas pessoas iguais- assim sendo qualquer ser pode ser uma pessoa. se eu distinguir/identificar uma pessoalidade no meu animal de estimação, ele, para mim, é uma pessoa. E segundo o que define uma pessoa, também podíamos considerar uma autómato uma pessoa e não podemos considerar um recém nascido uma pessoa, justificadamente, só possuindo instinto de vida e instinto de morte. 
O conceito de pessoa apresenta mais contrapontos históricos e conceptuais, daremos foco ao conhecimento corrente e partir do pressuposto que todos os seres humanos são pessoas independentemente se as conhecemos ou não. 
A pessoalidade é um fenómeno dinâmico crescendo ao longo do tempo e maturando no decorrer das experiencias vividas, formamos uma personalidade (com influencias culturais, parentais, genéticas, etc) adquirimos interesses, vocações e afinidades (musica, literatura, dança, desporto) adotamos -ou não- uma religião, aspetos emocionais próprios a cada um. Em resumo a nossa pessoalidade é o conjunto do corpo humano com a personalidade. 
Mas afinal o que é ser boa pessoa?, eu sou boa pessoa? É uma pergunta interdependente, dependente ou independente da opinião outros? Se eu me considerar boa pessoa, sou boa pessoa? Ou ainda posso me fazer essa pergunta? 
Podemos tentar responder de dois pontos de vista diferentes. 
Num ponto de vista exterior, aos olhos dos outros, nunca saberemos se somos bons ou maus, até nos contarem. – segundo a opinião do locutor- a subjetividade da moralidade põe-nos numa posição extrinsecamente desconfortável perante o mundo, por vezes queremos seguir o que está pessoalmente certo, mas escolhemos brilhar aos olhos dos outrosEm resumo nós somos boas pessoas, más pessoas, pessoas indiferentes, as piores e as melhores, porque nos definimos segundo o sentido moral exterior ao nosso. Nunca podemos favorecer todos. 
Aos nossos olhos, é fácil dizermos se somos boa pessoa ou não, se agirmos de acordo com a nossa moralidade somos boas pessoas, mas se assim o dissermos, não tentamos ser as melhores. Para seremos, -pelo menos tentar- ser melhores, é imperativo um autoconhecimento da nossa pessoa, e desafiar a nossa pessoalidade a ir mais além. 
Julgo que o ser boa pessoa é subjetivo.  
Uma namorada minha uma vez disse-me, «podemos sempre tentar ser a melhor pessoa que podemos ser» fiquei a ruminar a frase, tanto que cheguei a esta conclusão: 
-Embora eu possa ser uma boa pessoa -ou penso ser-, ou não posso me considerar bom, mas um ser em constante melhoria, não porque quero ser bom, por vias de altruísmo ou egoísmo psicológico, mas por um intrínseco dever humano. É-me mais fácil ser um «filantropo» do que ser boa pessoa. Sermos amates e representantes do que é fundamental para todos nós, e não deixar que uma moralidade sem ética nos represente. 
O melhor alimento que se pode dar a uma ideiaé a ação. 
-yoan morgado

Berta Isla - Javier Marías

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