A minha poesia é a árvore que me sustém.
Os meus braços, os seus galhos fortes.
As minhas pernas, o seu tronco forte e enraizado.
Os meus cabelos, as suas folhas frondosas.
Os meus pés, as suas profundas raízes que se expandem
no interior da terra e germinam quando regadas.
Não quero que ela seque ou apodreça, quero que
dos seus galhos nasçam flores e delas, frutos
que adocem bocas amargas e matem a sede
De lábios gretados.
Quero que a poesia, sem causar algum tormento,
Seja o meu alimento.
Maria Fael, 21 de março de 2024
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