terça-feira, 4 de junho de 2019




AGUSTINA BESSA-LUÍS

Expositor B ESLA

                             http://www.clabl.pt/pt/agustina/biografia/

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Frases

"Nunca tive a ambição de ser conhecida", disse uma vez ao El País. "Escrever é comover para desconvocar a angústia e aligeirar o medo", escreveu ainda. Agustina morreu esta segunda-feira, aos 96 anos.

“Penso que tenho a escrita como um dom que tenho o dever de valorizar e cultivar da melhor maneira que consigo. Procuro explorar esse dom, de uma forma constante e renovada sempre com o mesmo empenhamento.”

"Quando aprendi a ler, no mundo fez-se luz e passei a compreender tudo."

“Desde criança que me apercebi que o medo era o grande mistério. Era o caminho para o poder. Refiro-me à noção de poder que é dada numa família em que o rapaz está votado a um triunfo de qualquer maneira, às vezes exigente demais para as forças que tem, e a menina vive mais na sombra.”

“Querem atribuir à escrita aquilo que não atribuem à própria vida. Os meus livros são mais reais que essa realidade engarrafada que nos é transmitida.” 

“Escrever é isto: comover para desconvocar a angústia e aligeirar o medo, que é sempre experimentado nos povos como uma infusão de laboratório, cada vez mais sofisticada. Eu penso que o escritor com maior sucesso (não de livraria, mas de indignação social profunda) é aquele que protege os homens do medo: por audácia, delírio, fantasia, piedade ou desfiguração.”

“O meu ídolo era a gramática portuguesa, à qual faço constantes heresias.”

“O amor está relacionado com a memória. Ama-se só o que nos recorda alguma coisa ou alguém. A memória é um estado de afeição. Em amor, a improvisação não existe.”

“Eu tenho só uma [vocação], que é escrever. Usar a palavra, dar-lhe vida, confiar nela para que nela vejam verdades poderosas, como a de sermos destinados a coisas maravilhosas. Falar no maravilhoso, hoje em dia, é um risco muito grande. Que digo eu? Um risco, não; uma espécie de loucura. Sejamos loucos quando os sensatos falham, e vamos pensando como encarar o maravilhoso.”

“A realidade é outra coisa e acho que o artista que rende homenagem à realidade do mundo e da vida é realmente o grande artista”

“O que mais me atrai na Literatura, julgo, é aquilo que pode oferecer, em termos de conhecimento das outras pessoas , do mundo e de nós próprios.”
“Nasce-se inocente mas com conhecimento daquilo que se é - aquilo que depois se procura através da arte, através de tantas manifestações humanas: de onde viemos, o que somos, para onde vamos. A criança sabe e depois vai perdendo essas faculdades. Mas nascer adulto e morrer criança, que é o que eu quero, isso é que é difícil.”

“Nunca tive a ambição de ser conhecida. Se a literatura tem qualidade, sobrevive. Jamais procurei relações ou amizades para me promover.”

“A mulher não tem o sentimento de desespero que o homem tem. Porque a mulher completa-se em si mesma, na sua própria criação, como ser que se reproduz e dá vida a outro ser. Portanto, ela não se exprime pela desesperação. O homem sim.”

“Sou perigosa porque conheço profundamente a natureza humana.”
https://observador.pt/especiais/a-escrita-o-medo-o-amor-a-mulher-20-frases-para-lembrar-agustina-bessa-luis-1922-2019/


segunda-feira, 3 de junho de 2019

in: https://www.noticiasaominuto.com/pais/1264320/morreu-agustina-bessa-luis-tinha-96-anos

Morreu Agustina Bessa-Luís. Tinha 96 anos
A conceituada escritora portuguesa morreu vítima de doença prolongada.
Morreu Agustina Bessa-Luís. Tinha 96 anos
 AGUSTINA BESSA-LUÍS
Notícias ao Minuto03/06/19 11:26 HÁ 2 HORAS POR PATRÍCIA MARTINS CARVALHO 


 Aescritora portuguesa Agustina Bessa-Luís morreu, disse à TSF Isabel Rio Novo, a biógrafa não-autorizada da autora.
Segundo a mesma fonte, a escritora morreu na sua casa, no Porto, na sequência de doença prolongada,
Agustina Bessa-Luís era o nome literário de Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa.
Nasceu em Vila Meã, Amarante, a 15 de outubro de 1922 e desde muito cedo se interessou pela literatura, graças ao seu avô materno que tinha alguns dos maiores clássicos literários na sua biblioteca.
Um dos maiores nomes da literatura nacional, Agustina Bessa-Luís publicou dezenas de livros, visitando ao longo da sua carreira diferentes géneros literários, como romances, contos, peças teatrais, livros infantis e até crónicas.
Entre 1990 e 1993 foi, inclusive, diretora do Teatro Nacional D. Maria II em Lisboa.
Devido à sua vasta obra e à importância que a mesma imprimiu à literatura nacional, Agustina foi agraciada com inúmeros prémios, como o Prémio Eça de Queirós (1954), Prémio Nacional de Novelística (1967), Prémio D. Diniz (1981) Grande Prémio Romance e Novela (1983 e 2001), Prémio Camões (2004).

Foi igualmente distinguida com a Ordem de Santiago da Espada (1980) e Officier de l'Ordre des Arts e des Lettres, atribuído pelo governo francês (1989).


PALESTRA com o professor 
João Minhoto Marques 
subordinada ao tema:

"Cesário Verde"



Trabalho de embelezamento da biblioteca B ESLA.

Pintura de mural realizado pelos alunos da turma do 12ºC, acompanhados pela Profª Suzinda Neves.





EXPO B ESLA

Dia Mundial da Alimentação

Exposição realizada na biblioteca com os trabalhos dos alunos das turmas CEF de Jardinagem e Pastelaria, acompanhados pela profª Elsa Lopes


Berta Isla - Javier Marías

CAMÕES

 V CENTENÁRIO DE CAMÕES! CAMÕES, ENGENHO E ARTE! Participa...