segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Literacia financeira
Palestra dinamizada pelo banco BPI

Foi realizada uma palestra pelo banco BPI na Nossa biblioteca, onde estiveram presentes as turmas do 9º C,10ºC, 11ºC, 11ºG e 12ºA e C.




























in: https://www.publico.pt/sociedade/noticia/mitos-sobre-a-perturbacao-de-hiperatividade-e-defice-de-atencao-1747843

Mitos sobre a perturbação de hiperactividade e défice de atenção
CAROLINA VIANA , JOANA HORTA e RICARDO LOPES (Psicologia Clínica/CADin) 
23/10/2016 - 07:14
No mês em que se assinala a consciencialização da perturbação de hiperactividade e défice de atenção, vamos tentar desmistificar algumas questões. Todos conhecemos um hiperactivo, mas será que sabemos o que isto significa e que implicações tem no seu dia-a-dia?

A perturbação de hiperactividade e défice de atenção (PHDA) é uma perturbação neurocomportamental, ou seja, tem uma base neurológica e manifesta-se em termos comportamentais, atingindo cerca de 5% da população em idade escolar. Caracteriza-se por uma dificuldade acentuada na manutenção da atenção, do autocontrolo ou impulsividade, na gestão da frustração e na capacidade de gestão das funções cerebrais que nos permitem atingir diferentes objectivos, sejam eles a regulação da atenção, capacidade de planeamento, memória de trabalho, organização e/ou gestão de tempo.
A PHDA surge tanto em rapazes como em raparigas, estando a diferença na manifestação dos sintomas. Normalmente, os rapazes são mais agitados do que as raparigas e, como tal, os sintomas de agitação motora, aquando de uma PHDA, são mais marcados e evidentes. Por seu turno, as raparigas apresentam sobretudo sinais de desatenção, sintomas que passam mais facilmente despercebidos, porque não perturbam o outro.
Ao contrário do que pensamos, a hiperactividade não é a característica mais marcante ou que causa maior desajustamento, mas sim a desatenção, que, ao manifestar-se nos diferentes contextos de vida das crianças e jovens, tem um impacto significativo na qualidade de vida dos mesmos. A agitação motora em si não é obrigatoriamente problemática: basta pensarmos que para explorar o mundo todas as crianças têm de se mexer.
MARIANA SOARES
Quando as funções mencionadas estão comprometidas, o impacto surge a vários níveis. Em contexto escolar, surgem as dificuldades na aprendizagem, na gestão do trabalho e na regulação do comportamento, quer com os adultos quer com os pares. Os professores vêem estes alunos como desafiadores, preguiçosos e mal-educados e os colegas como intrusivos, autoritários e “aqueles que chateiam”. Mais uma vez, o foco está nos comportamentos visíveis e mais desestabilizadores para quem convive com estes indivíduos. Quando, de facto, é a desatenção que compromete a aprendizagem em si, a compreensão dos outros e das pistas sociais, bem como a capacidade de resolução de problemas. São alunos que têm muita dificuldade em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental prolongado e por isso são frequentemente apelidados de “preguiçosos”. A verdade é que muitas vezes se esforçam mais do que os outros, pois esta não é uma perturbação de “não saber” mas sim de “não fazer aquilo que se sabe” (Barkley, 1998).
Em contexto familiar, é frequente encontrarmos nos indivíduos com PHDA um ambiente marcado por conflitos na relação com os pais e irmãos. São crianças ou adolescentes que necessitam de supervisão constante, têm dificuldade em seguir instruções ou pedidos e parece que não ouvem o que lhes é dito, não porque os pais não imponham regras e limites, mas porque uma criança ou jovem com PHDA não consegue antecipar as consequências das suas acções. O problema advém de dificuldades na auto-regulação do comportamento e não da falta de disciplina em casa. Nos adultos com PHDA, estas características vão influenciar a gestão das tarefas domésticas e a relação com os outros.
No âmbito profissional, os adultos com PHDA são pouco organizados, têm dificuldade em seguir planos, em cumprir prazos e em gerir o seu próprio tempo. Por estas razões, o seu trabalho é inconstante e pode levar a mudanças repetidas de local de trabalho.
Esta perturbação também tem impacto a nível pessoal e social. Para além do estigma de que as crianças (e adultos) com PHDA são alvo — fruto das dificuldades comportamentais que apresentam —, também a compreensão das situações e regras sociais exigem capacidades de atenção que nem sempre estão presentes. Uma pessoa com PHDA pode não atender e “passar ao lado” de pequenas pistas sociais ou sinais discretos do outro (muitas vezes não verbais), não se apercebendo quando está a ser incorrecto. Importa assinalar que tudo isto acontece não porque quis, mas sim porque não conseguiu.
A PHDA é uma perturbação crónica que evolui ao longo da vida. Em cerca de 30% a 50% dos casos permanece até à idade adulta e, quando não diagnosticado atempadamente, pode evoluir para outro tipo de dificuldades. Há uma tendência para os sintomas de agitação motora diminuírem mas, em contraponto, as dificuldades de auto-regulação, controlo da atenção e impulsividade tendem a persistir ou a intensificar-se.


terça-feira, 18 de outubro de 2016

in: http://www.publico.pt/multimedia/video/ha-alunos-para-quem-ler-e-tudo-mas-marcelo-continua-preocupado-com-a-literacia-20161015-152334


Há alunos para quem ler é tudo, mas Marcelo está preocupado com a literacia
15/10/2016 - 15:40
A educação, mas sobretudo a leitura, é um “imperativo nacional”. Foi essa a mensagem que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quis deixar na sua intervenção no fórum sobre os 20 anos da Rede de Bibliotecas Escolares, que decorreu esta sexta-feira na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. O Presidente da República manifestou-se "muito preocupado" com o actual panorama da leitura em Portugal, referindo que a comunicação social de massas dá menos atenção ao tema e que se vendem menos livros.

Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa ressalvou que a Rede de Bibliotecas Escolares, assim como o Plano Nacional de Leitura (que comemora 10 anos), "foi essencial" para aumentar a literacia. As palavras do Presidente foram ouvidas por uma plateia composta sobretudo por professores, muitos deles professores bibliotecários. Em 1997 existiam 164 bibliotecas nas escolas, no ano passado este número já estava nos 2426.

Há já um milhão de alunos com acesso às bibliotecas escolares, e foram seis desses alunos que subiram ao palco após a intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa para deixar o seu testemunho numa conversa livre e bem-humorada com Ricardo Araújo Pereira (de cujo encontro prévio o PÚBLICO já tinha dado conta). 



in: https://www.publico.pt/sociedade/noticia/uma-escola-que-brinca-pula-e-danca-1747366

Uma escola que brinca, pula e dança
PEDRO TEIXEIRA 
16/10/2016 - 09:00
Podem as escolas ser locais mais amigos da prática de actividade física? Podem e devem.
A promoção da saúde começa cedo na vida: o exemplo dos pais e a partilha de práticas saudáveis em família; um ambiente físico agradável e seguro, por exemplo para passear e brincar ao ar livre; a presença de bons alimentos; o acesso a boa informação. E obviamente uma escola promotora de saúde - o que inclui a promoção do movimento lúdico, do desporto e do exercício físico, da expressão corporal e da literacia física como como esteios do crescimento e desenvolvimento integral do ser humano. Podem as escolas ser locais mais amigos da prática de actividade física? Podem e devem. Veja porquê e como.
O que pode a actividade física e desportiva oferecer às crianças e adolescentes?
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• Protecção contra a obesidade e a diabetes
• Redução da ansiedade e de sintomas depressivos
• Promoção de emoções positivas
• Melhoria da função cognitiva, da memória e do rendimento académico
• Melhoria da gestão da frustração e da persistência nas tarefas
• Estimulação da autonomia e da percepção de competência
• Melhoria da qualidade do sono
• Melhoria do autoconceito e da autoestima física
• Promoção de uma boa relação com o corpo e melhor imagem corporal
• Melhoria da aptidão física (força, agilidade, resistência, etc.)
• Melhoria da densidade mineral óssea e da massa muscular
• Melhoria das competências sociais e do trabalho de equipa
• Promoção de um vínculo mais forte à comunidade escolar
O que pode a escola fazer para ser facilitadora da actividade física?
• Transmitir aos jovens (via professores de Educação Física e restantes professores) a importância de uma vida fisicamente activa, a par de outros comportamentos de saúde
•  Estabelecer a promoção da actividade física como meta prioritária dos departamentos de Saúde Escolar
• Estimular o uso livre das instalações e materiais desportivos da escola
• Promover tempos adequados de “brincadeira activa” nos recreios. No primeiro e segundo ciclos do Ensino Básico, os espaços de recreio devem estimular o jogo e a brincadeira livre, com materiais adequados, marcações de jogos tradicionais e desportivos.
• Promover uma oferta estimulante e variada de actividades desportivas no âmbito do Desporto Escolar (campeonatos inter-turmas e interescolas, actividades gímnicas e expressivas)
• Enquadrar as actividades do Desporto Escolar em horários que potenciem a participação do maior número possível de alunos
• Promover a ligação com a comunidade e autarquias, abrindo as instalações das escolas fora do horário escolar
• Oferecer actividades recreativas, desportivas ou de lazer na escola, para os pais, famílias e comunidade, fora do horário escolar
• Incentivar o transporte activo (a pé ou de bicicleta) para a escola sempre que possível, com a participação dos pais se necessário
A aptidão física está associada ao rendimento académico?
Num estudo realizado em Portugal com 1286 alunos do 3.º ciclo do Ensino Básico, avaliou-se a aptidão cardiorrespiratória (capacidade para se captar, transportar e utilizar o oxigénio permitindo realizar as actividades do dia-a-dia com menor esforço) e o rendimento académico dos alunos ao longo de três anos. No final do estudo, os alunos com maior aptidão cardiorrespiratória eram os que tinham notas mais elevadas em quatro disciplinas centrais (ver infografia, adaptada do artigo Longitudinal Relationship between Cardiorespiratory Fitness and Academic Achievement.2016 Sardinha LB, Marques A, Minderico C, Palmeira AL, Martins S, Santos DA, Ekelund U. Med Sci Sports Exerc 48:839-44.) 
Recomendações
As crianças e jovens a partir dos 5 anos devem acumular pelo menos 60 minutos/dia de actividade física de intensidade no mínimo moderada. Pode ser conseguido através de jogos e brincadeiras activas livres e não estruturadas (sobretudo até aos 7-8 anos) ou da prática de um ou vários desportos, andar de bicicleta, nadar, ou dançar; dentro e fora da disciplina de Educação Física. É também importante a inclusão de actividades de intensidade mais vigorosa, e das que estimulam a força muscular, pelo menos 3 vezes por semana. O tempo total de écran de natureza recreativa (incluindo ver televisão) deve ser limitado a menos de 2h por dia a partir dos 5 anos. Até lá, deve ser evitado (0-2 anos) ou limitado a menos de 1 hora (2-4 anos).
Professor da Faculdade de Motricidade Humana
A rubrica Actividade Física é da responsabilidade do Programa Nacional de Promoção da Actividade Fisica da Direcção-Geral de Saúde


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

NOVIDADES NA VOSSA BIBLIOTECA
Chegaram novos materiais à biblioteca.
Venham ver...





segunda-feira, 10 de outubro de 2016

CONCURSO INTERNO
(…)Mente
CruzadaMente
Français
Souverain




English
Density symbol, in physics




Alemão 
Urlaub







Espanhol
Cifra sin valor próprio






Escreve a tua resposta no papel que está na secretária de atendimento da biblioteca.
O primeiro a acertar recebe um prémio.
  

Berta Isla - Javier Marías

 in: https://www.escolavirtual.pt/Blogue/Artigos/e-se-a-inteligencia-artificial-for-ao-quadro.htm E se a Inteligência Artificial for ao quad...