segunda-feira, 23 de novembro de 2015


in: http://querosaber.sapo.pt/tecnologia/se-sair-do-facebook-sera-mais-feliz

TECNOLOGIA

Se sair do Facebook, será mais feliz?

TECNOLOGIA


  • 3 | 7
    Na barra de baixo, vê-se que as pessoas ficaram mais concentradas.
    s usavam o Facebook como parte da sua rotina.
  • 7 | 7
    Atualmente social tem cerca de mil milhões de utilizadores.
 
A claro, os que deixaram de usar Facebook tinham um vida social mais ativa.
Na barra de baixo, vê-se que as pessoas ficaram mais concentradas.
Stine Chen: "Preocupava-me que o Facebook pudesse tornar-se um hábito."
Já imaginou passar uma semana sem visitar o Facebook? De acordo com um estudo desenvolvido pela Happiness Research Institute, em Copenhaga, na Dinamarca, as pessoas que o fazem sentem-se mais felizes e menos ansiosas. 
estudo foi realizado com a cooperação de 1.095 voluntários, entre os 16 e os 76 anos, que usavam o Facebook diariamente. Antes da experiência, tiveram de avaliar a sua satisfação com a sua vida social, se estavam ou não felizes, e como se concentravam.
Os voluntários foram divididos em dois grupos: um deixou de usar o Facebook, enquanto o outro grupo continuavam. Uma semana depois chegavam os primeiros resultados: 88% daqueles que deixaram o Facebook sentiam-se mais felizes, comparados com os 81% que mantinham presença na rede social.
"O feed constante de boas notícias que vemos no Facebook só representa 10% das coisas que acontecem ao resto das pessoas" afirma Meik Wiking, da Happiness Research Institute. Para Wiking, estas boas notícias trazem-nos um a perceção diferente da realidade.  
Aqueles que não usaram a rede social ao longo da semana afirmaram também estar menos sozinhos, concentravam-se melhor e estavam mais satisfeitos com a sua vida social.
"Depois de alguns dias, notei que estava a terminar a minha lista de tarefas mais depressa, porque fui mais produtiva. Também me senti mais calma por não estar sempre a ser confrontada com o Facebook" disse Stine Chen, uma das participantes.
O estudo surge numa altura em que a administração anunciou que o número de utilizadores ativos mensais ultrapassou os mil milhões, e que uma nova nova aplicação de notícias será lançada. Mas a verdade é que concluiu que 39% do público que usa o Facebook tem tendência para se sentir menos feliz do que os seus amigos.
Para o Happiness Research Institute (dedicado a informar sobre o grau de satisfação das pessoas e como isso nos afeta), isto acontece porque nos "concentramos mais naquilo que os outros têm", mais do que o que precisamos. Wiking gostava de poder voltar a fazer a experiência, desta vez durante um ano. "Temos de ver quantos voluntários é que íamos conseguir angariar..."
Imagens: Happiness Research Institute.

in: http://querosaber.sapo.pt/ambiente/se-a-temperatura-global-subir-4c-como-serao-afetadas-as-cidades

Se a temperatura global subir 4ºC, como serão afetadas as cidades?

Se a temperatura global subir 4ºC, como serão afetadas as cidades?

Não é novidade que as alterações climáticas vão gerar severas consequências para as cidades costeiras - o aumento do nível médio das águas do mar há muito que preocupa os especialistas. Um novo relatório, no entanto, veio mostrar como um aumento da temperatura global em 4ºC pode desalojar até 600 milhões de pessoas. 
O relatório, desenvolvido pela Climate Central, afirma ainda que se conseguirmos limitar o aumento da temperatura em 2ºC, serão 280 milhões pessoas as afetadas.
Este aumento de temperatura deve-se maioritariamente à emissão de gases de efeito de estufa, e são essas emissões que devem reduzidas. Se bem que o estudo não foi revisto por especialistas antes de ser publicado (mas vários já analisaram e concluíram que estava bem construído), a Climate Central achou que seria importante que os dados fossem revelados antes da cimeira para o ambiente COP21, que vai acontecer em Paris em dezembro.
Tanto que revelou projeções de como algumas das principais cidades mundiais podem ficar se se confirmar o aumento de 4ºC, e como ficariam com um aumento de apenas 2ºC.
  
  
  
  
  
  
  
As imagens foram desenvolvidas por  Nickolay Lamm, tendo em conta os dados analisados pela Climate Central.
Para a organização, o ritmo de poluição em que nos encontramos vai levar a que, dentro de algumas centenas de anos, esse será o cenário testemunhado. No entanto, caso se consiga fazer os esforços necessários para limitar o aumento da temperatura, as consequências podem ser minimizadas.
A principal razão é o aumento da temperatura da água, que faz com que os territórios gelados comecem a derreter. Menos peso nos polos faz com que também os continentes "afundem", potencializando as inundações.
No caso de se confirmar o pior cenário, 75% do território asiático vai acabar por se tornar inabitável. A Chinaserá um dos países mais afetados, já que a maioria das suas grandes cidades encontram-se próximas da costa.
Além dos dados e das imagens publicadas, foi divulgado um mapa interativo onde é possível comparar as consequências em todo o mundo da alteração da temperatura global. 
Imagens: Climate Central.
novos livros na Vossa biblioteca.
Ler faz bem à saúde.
Vem v(l)er...







quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Comemoração do 
DIA INTERNACIONAL DA FILOSOFIA
na Nossa escola.

Venham à biblioteca ESLA.




















terça-feira, 17 de novembro de 2015

TESTEMUNHOS DE ANTIGOS ALUNOS DA ESLA

Muito obrigado, Inês, pelas palavras e carinho... Também estarás sempre no nosso coração. 
Bem hajas.



quinta-feira, 12 de novembro de 2015


MUITO ATUAL?

in: http://bacafa.blogspot.pt/2012/04/espada-de-demostenes.html

A espada de Demóstenes.

Reza uma lenda da Grécia antiga que um cortesão vivia bajulando o tirano Dionísio, o Velho. 

Passava seu tempo falando que Dionísio era um grande homem, afortunado e poderoso. 
O nome do bajulador era Dâmocles. E a história era contada pelos grandes oradores na Roma 
antiga.


Ocorre que certo dia, de tanto ouvir o cortesão dizer que ele era o homem mais feliz do mundo
 por suas riquezas, o tirano ofereceu-se para trocar de papel com o lambe-botas. Os olhos de
 Dâmocles brilharam, e então passou a ser servido com os melhores vinhos e as melhores 
comidas pelos mais bonitos escravos e escravas, nas mais belas e confortáveis acomodações. 
E ele se refestelava no luxo que lhe era proporcionado por Dionísio.

Curtindo sua alegria e seus momentos de pompa e suntuosidade, repentinamente Dâmocles
 percebeu que sobre sua cabeça havia uma espada pendurada apenas por um finíssimo fio.
 Todo seu prazer e entusiamo foi literalmente engolido a seco. De um momento para outro,
 as raras comidas, os caríssimos vinhos, as macias almofadas, as cheirosas exóticas flores, 
os solícitos escravos ficaram em segundo plano e não mais tinham a mesma importância.

Dâmocles pensou em sair rapidamente de baixo daquela espada, cujo fio que a sustentava
 poderia arrebentar, causando um ferimento fatal em sua cabeça. Entretanto, o medo lhe 
tomou conta. Pensou que se se movimentasse poderia ele próprio causar o rompimento 
do fio e sua consequentemente morte. Seu êxtase foi trocado pela sua insegurança e preocupação.

Dionísio, então, que de bobo não tinha nada, explicou a seu amigo que era assim que se sentia
 dia após dia, justamente por conta da riqueza e poder que possuía. A todo momento 
preocupava-se de ser traído, envenenado, alvo de injúrias ou coisas que o valham. Dâmocles 
não quis mais o poder e a riqueza. Dizem que nunca mais sequer pensou em trocar de lugar
 com os poderosos.

E a expressão “a espada de Dâmocles” passou, assim, a significar um perigo iminente ou a 
preocupação que certos poderes, benefícios e vantagens nos trazem.

Pois bem. Lembrei dessa expressão quando soube das notícias envolvendo o senador
 goiano Demóstenes Torres. Não que algum dia eu tivesse acreditado nessa aura que ele 
próprio criou para si de paladino da justiça e defensor da moral política.

Lembrei-me de Demóstenes, o original, um político grego conhecido pela sua oratória, que 
inspirou e inspira muitos ainda. O Demóstenes da cidade goiana de Anicuns, porém, 
mostrou-se um estafeta de bicheiro cuja retórica cingiu-se a querer chamar a atenção por 
uma suposta defesa da hombridade política. O político que falava aos quatro ventos mal dos
 desvios de Brasília, utilizando o púpito do Senado Federal como trampolim midiático, 
quedou pelos mesmos atos que condenou. Quedou pelos mesmos atos que hipocritamente condenou. 

Demóstenes, o estelionatário da opinião pública, não perdeu somente peso. Perdeu publicamente
 sua honra. Não sei se teve tempo de ganhar o tal milhão que o bicheiro segurava. O fio que 
segurava a espada arrebentou.

Lamentável ver senador – ou juiz – amigo íntimo de contraventor preso. 

Os gregos têm muito a nos ensinar. Alguns não aprendem. No final descobrimos mesmo que a 
política se tornou uma verdadeira caixa de Pandora, dona das piores surpresas.

Berta Isla - Javier Marías

Finalistas

 Aqui ficam algumas  mensagens que a Biblioteca humana entregou aos finalistas do 12.ºano.