terça-feira, 3 de novembro de 2015


Para pensar...


in: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/adolescentes-e-se-eles-percebessem-melhor-como-funciona-o-cerebro-deles-1712926?page=-1

Adolescentes: e se eles percebessem melhor como funciona o seu cérebro?
01/11/2015 - 08:22
É um livro escrito por investigadores e por adolescentes que vai ser apresentado neste domingo, em Lisboa. Uma das teses é esta: “Aumentar os conhecimentos dos jovens sobre as bases neurológicas dos seus comportamentos” pode ajudá-los a lidar melhor consigo próprios.
 

Uma boa mensagem para os pais, nesta senda do que se sabe agora das neurociências”, é que devem evitar discutir com os miúdos “a quente” RICARDO SILVA
Considera-se que um adolescente está em privação de sono se dorme, em média, mais três horas ao fim-de-semana do que durante a semana — ou seja, se aos sábados e domingos tenta recuperar o que não dorme nos dias úteis. Dados: quase 20% dos estudantes portugueses do 8.º e 10.º ano sofrem de privação de sono. E o uso dos telemóveis tem algo a ver com isso
Noutro estudo realizado recentemente “cerca de 16% dos jovens referiram que a primeira relação sexual foi com um amigo ou amiga”. A forma como a sexualidade tem vindo a transformar-se passa também por aqui: “Os jovens estão a diminuir o número de relações sexuais com estranhos, estão a aumentar o número de relacionamentos de amizade colorida” e “o número de relacionamentos estáveis” que se inicia dessa forma também se encontra a subir.
E o que dizem os mais recentes estudos das neurociências sobre o comportamento de alguém que tem 15 ou 16 anos? De tudo isto fala o livro Dream Teens — adolescentes em navegação segura, por águas desconhecidas. Numa linguagem simples, são passados em revista algumas das mais recentes investigações feitas em Portugal e no mundo, nos últimos anos, sobre a adolescência. É apresentado neste domingo, na Faculdade de Motricidade Humana, em Lisboa, no segundo encontro nacional Dream Teens, onde participam 300 jovens entre os 11 e 19 anos, de todo o país.
O livro tem uma característica especial: foi escrito por investigadores séniores e por adolescentes. A psicóloga Margarida Gaspar de Matos, que integra a equipa do Health Behaviour in School-aged Children, da Organização Mundial de Saúde (OMS), é a coordenadora da obra e a mentora do projecto Dream Teens — criado no ano passado pela associação Aventura Social, em parceria com a Fundação Gulbenkian e a Sociedade de Psicologia da Saúde, e que resultou na constituição de uma rede nacional de “adolescentes consultores de saúde” com 126 membros.
Por debaixo dos lençóis
Um dos artigos da obra agora concluída é escrito por Teresa Paiva, neurologista especializada em doenças do sono. Diz que a privação de sono “atinge 18,9% dos estudantes do 8.º e 10.º ano, sem diferenças entre sexos”. Que “o uso de telemóveis aumenta muito na privação de sono” tal como “o uso de computador, Internet e redes sociais”. E que “os comportamentos de risco (álcool, drogas, violência, actividade sexual precoce e sedentarismo) são mais frequentes” entre estes jovens, para além do excesso de peso e obesidade, diabetes tipo II e perturbações do comportamento alimentar.
“Antigamente os miúdos tinham os computadores e a televisão e isso influenciava os hábitos de sono”, explica Margarida Gaspar de Matos. “Só que agora o telemóvel tem televisão, tem Facebook, é pequeno, e vemos os miúdos na cama, com os lençóis em cima da cabeça e a luzinha por debaixo. Com os computador os pais diziam ‘Vai-te deitar, desliga isso’. O telemóvel dá menos nas vistas e os miúdos estão pela noite fora a conversar uns com os outros.” Resultado: passam a semana cansados, desconcentrados, estão numa fase “em que, pela própria maturidade do sistema nervoso, que é menor, têm mais dificuldade em se regular do que os adultos”.
A OMS reserva o termo “adolescentes” para os rapazes entre os 10 e os 19 anos e para as raparigas entre os 9 e os 19. Mas as coisas são mais complexas.
“Antigamente achava-se que estávamos maduros aos 15 ou 16 anos”, diz Margarida Matos. “Mas descobriu-se entretanto que há um hiato entre o desenvolvimento cognitivo e o desenvolvimento emocional, o que significa que aos 15, 16 anos um adolescente está perfeitamente apto para dizer coisas sensatas, para decidir a sua carreira, para tomar uma posição de cidadania, quando está ‘a frio’, como nós dizemos no livro, mas quanto se fica com uma tentação à frente, sobretudo quando não está a ser monitorizado por adultos — e ainda mais quando está na presença de amigos na mesma idade —, a tendência para o risco mais do que duplica.”
Mensagem aos pais
Com estes conhecimentos das neurociências, há quem tenha passado a defender uma “estratégia educativa proibicionista”, conta Margarida Matos. A tese é esta: se os adolescentes “ainda não têm maturação cerebral para tomar conta deles, então não interessam para nada programas de promoção de competências sociais”, como o Dream Teens, exemplifica, “porque eles não são capazes" e "o que é preciso é ter políticas mais restritivas, proibir coisas, ser mais disciplinador”.
Mas muitos outros entre os quais Margarida Matos, dizem que não funciona assim. O livro explica: “O cérebro desenvolve-se em interacção com o ambiente e seus desafios. Por isso mesmo, infantilizar os jovens e desresponsabilizá-los até à idade da maturidade biológica não parece uma estratégia de saúde pública eficaz.” O que se defende é algo diferente: “Por um lado, aumentar os conhecimentos dos jovens sobre as bases neurológicas dos seus comportamentos e do seu desenvolvimento; por outro , aumentar as suas competências de tomada de decisão, resolução de problemas, auto-regulação.”
A psicóloga diz que “o que é uma boa mensagem para os pais, nesta senda do que se sabe agora das neurociências”, é que devem evitar discutir com os miúdos “a quente” — “os adolescentes discutem mal”, descontrolam-se.
“As regras lá em casa têm de ser estabelecidas ‘a frio’, tem de ser explicado o que acontece se as coisas não forem feitas, mas isto quando as pessoas estão tranquilas. Para que, quando a coisa aquece, em vez de haver uma discussão, o adulto dizer: ‘Não foi nada disso que combinámos, vamos ver o que combinámos.’ Depois, estes trabalhos recentes sobre a maturidade cerebral são coisas que os adolescentes conseguem perceber e se lhes for explicado, eles próprios conseguem gerar estratégias para lidarem com eles mesmos, quando estão ‘aquecidos’, digamos assim.”
Há um ano, no primeiro encontro Dream Teens, os jovens entregaram ao então secretário de Estado da Saúde, Leal da Costa, um conjunto de recomendações. “Manter os 16 anos como idade mínima para a compra de bebidas alcoólicas como o vinho e a cerveja” era uma delas. Em Julho entrou em vigor a lei que proíbe a venda de qualquer tipo de álcool a menores de 18. Neste domingo, Leal da Costa deverá voltar a fechar o encontro dos “teens”, desta feita como ministro da Saúde.


Exposição halloween -ESLA
As turmas de Artes da profª Stella, 11ºF e 12ºF,
realizaram alguns trabalhos com abóboras na comemoração do dia de Halloween.

Ora vejam...




quinta-feira, 29 de outubro de 2015

HALLOWEEN

in: http://americanfolklore.net/folklore/2011/07/jack_olantern.html

Jack O'Lantern

Excerpted from Spooky Maryland
retold by S.E. Schlosser



After a long day of unlucky hunting, I found myself stuck in the middle of the marshlands for the night, without a flashlight or a lantern to guide my stumbling steps. So I settled beside a fallen log to rest until daylight. As I tossed and turned, I recalled the story my great-uncle told me about a ghost that haunted the marshlands.
There was once a man named Jack who was a nasty fellow. He beat his wife and kids and was an all-around bad chap. Jack got worse and worse as the years rolled by. But finally Jack’s body got so wore out that he died. He went up to heaven, but Saint Peter refused to let such a wretched fellow in. Then he went to Hell, but the Devil barred the door as soon as he saw Jack coming and wouldn’t let him in either. “Go away and don’t come back,” the Devil told Jack.
“How am I supposed to get back in the dark?” Jack grumbled. “Give me a lantern.”
So the Devil threw a chunk of molten fire out to Jack, who took it for his lantern and went back to earth, where he wanders forever through the swamps and marshlands of the earth, a bitter spirit whose only delight was in luring the unwary to their doom with his lamp.
At this juncture in my musings, I happened to look out over the marshes and noticed a blinking light in the fog.
“Is that you, Jack O’Lantern?” I called jovially.
“Jack, (jack, jack),” a voice whispered back. I was seriously spooked. I clutched my gun to my chest, the hairs on my arms standing on end. Had that been an echo of my voice, or was someone out here with me?
“Who’s there?” I shouted, trying to sound brave and menacing. I waved my gun around. “Show yourself at once.”
“Jack, (jack, jack)” the voice hissed from a completely different section of the swamp. A light blinked on and then off. On and then off.
Shudders ran up my spine at the sound of that ghastly voice coming from nowhere. I huddled up against the log, wanting something firm at my back. Suddenly, the story of the Jack O’Lantern didn’t seem so funny.
My heart was pounding so hard it made my chest hurt. I strained my ears in the silence that fell over the swamp.
“Jack, (jack, jack)” the voice hissed from somewhere to my left this time. The light blinked on, off, on…I counted ten heartbeats this time before it went off.
The voice sounded closer. I held very still, my instincts screaming at me to hold my breath and not move until the menace had passed. The voice came again, far off to the right. "Jack, (jack, jack)” it hissed. The light came on, off, on…off.
It’s moving away, I thought, relaxing just a bit. Feeling safer. There was a long, long, long silence. Nothing stirred, not the wind in the grass, not the frogs or turtles in the water, not the crickets or night insects.
"Jack, (jack, jack)” the voice hissed softly, right into my ear. And I looked up into the glowing red eyes and twisted face of the Jack O’Lantern.
I screamed, and lashed out at it with my gun. I ran a few steps, tripped and fell over, knocking my head on a sharp stone. For a moment I saw stars, and I felt blood pouring from my scalp. But the Jack O’Lantern was right behind me. I had to get away. I rolled and fell into a deep pool. I plunged underneath the water, flailing desperately against ropelike grasses that tried to keep me down. My head finally burst out of the water, and I gasped desperately for air, treading water as best I could with my trembling limbs and aching head. I heard the creature laugh in the mist.
“Jack, (jack, jack)” the voice hissed delightedly, and the light blinked on, off, on right over my head, blinding my dazed eyes as horror flowed through me and froze my limbs so I could no longer swim. For a long moment, the grotesque face and red eyes of the Jack O’Lantern loomed out of the mist before my petrified gaze.
My head started to swim with pain from my bleeding skull. The evil face above me, lit by its bright light, whirled around and around, growing dimmer as my eyes started to glaze. I was vaguely aware that I should keep swimming, keep trying to make my way to the edge of the pool, but the effort was too much for my suddenly heavy limbs. I barely noticed myself plunging down and down into the watery depths of the pool, too stunned by my injury to fight my way to the surface a second time.
Then there was only darkness, and silence, and a voice hissing in cold triumph: “Jack, (jack, jack).”  
CYBERBULLYING
UM PROBLEMA DIÁRIO ????????

ESTAIS PREPARADOS????????

in: https://puresight.com/Cyberbullying/the-dangers-of-cyber-bullying.html

The dangers of cyberbullying
Studies show: children/tweens/teens that were exposed to cyberbullying felt:
When these negative emotions aren’t dealt with properly, victims may resort to the following behaviors:
  • Hurt feelings
  • Sadness
  • Anxiety
  • Depression or other more serious mental health problems
  • Anger
  • Shame
  • Fear
  • Frustration
  • Low self esteem
  • Inability to trust in others
  • Withdrawal, seclusion, avoidance of social relationships
  • Poor academic performance
  • Bullying others – to feel in control
  • In extreme cases – Suicide. Rachael Neblett and Ryan Patrick Halligan are two youngsters that committed suicide, and their suicide has been connected to cyberbullying. Other similar cases have been documented.


According to a recent
AP-MTV survey of 1,247 14-to-24 year olds, 50% have experienced some form of digital abuse, including spreading lies, violation of trust, and digital disrespect. Another astounding finding of that survey is that 76% say digital abuse is a serious problem for people their age.

So cyberbullying is not some insignificant problem experienced by few.
Cyberbullying is widespread, your children are aware of it, they understand how it happens and yet they are not aware of or concerned with the consequences of such actions. Here are some more mind boggling findings from that same survey:
  • Just about half (51%) of young people say they have thought about the idea that things they post online could come back to hurt them later
  • Just 1 in 4 have given some thought to the idea that things they post online could get them In trouble with the police and only 28% have considered that they could get in trouble at school for those things.

How about you? Do you understand the dangers of cyberbullying?

It is widely known that face-to-face bullying can result in long-term psychological harm to victims, including low self-esteem, depression, anger, school failure and avoidance and in some cases, school violence or suicide.

In fact, in a study of over 3,000 students, one researcher found that 38% of bully victims felt vengeful, 37% were angry, and 24% felt helpless. According to a 2001 fact sheet on juvenile bullying produced by the the U.S. Department of Justice’s Office of Juvenile Justice and delinquency Prevention, victims of schoolyard bullying fear going to school and experience loneliness, humiliation, and insecurity. Moreover, they tend to struggle with poor relationships and have difficulty making emotional and social adjustments.


Cyberbullying is even more harmful to young people than face-to-face bullying for a number of reasons:
  • Permanence: The insults, comments or images can be preserved by the person who was bullied or by others so that the victim may read or view them over and over again and the harm is re-inflicted with each reading or viewing.
  • Audience size: The size of the audience that is able to view or access the damaging material increases the victim’s humiliation.
  • Familiarity: Many young people are friends with or know their cyber bully either through school or other personal connections, increasing the potential for embarrassment and humiliation.
  • Social Networking: Social networking sites such as Facebook and MySpace allow cyber bullies to engage in campaigns against a particular person which may involve many others.
  • Speed: The speed at which harmful messages can reach large audiences also plays a major part in making cyberbullying so damaging to the targets.

(…)

Tags: cyberbullying, bullying, dangers, psychological damage - See more at: https://puresight.com/Cyberbullying/the-dangers-of-cyber-bullying.html#sthash.7KzJOcH9.dpuf


in: http://querosaber.sapo.pt/ciencia/porque-e-a-agua-essencial-para-a-existencia-de-vida

CIÊNCIA
Porque é a água essencial para a existência de vida?
CIÊNCIA
Já se sabia que um dos polos de Marte erelado. 
·         1 | 7
Os oceanos são uma parte importante da regulação da temperatura do planeta. Tiago Fioreze
·         2 | 7
A água existe em cada ser vivo, é 60% do corpo humano.
·         3 | 7
Mesmo em estado sólido é importante para preservar alguns seres vivos. John Bennett
·         4 | 7
De micróbios a plantas, todos usam água na sua composição.
·         5 | 7
·         6 | 7
Em Marte, as linhas escuras podem significar a existência de depósitos de sal.
·         7 | 7um dos polos de Marte era gelado. 

Um dos mais recentes anúncios que depositou esperança na possibilidade de encontrar vida noutros planetas, foi a revelação de que poderá existir água em estado líquido em Marte. Anteriormente considerado árido, o planeta tornou-se foco de discussão e investigação, e a água é uma das razões.
Porque desde que os cientistas começaram a investigar a origem dos seres vivos descobriram que foi através da água que conseguiram sobreviver, sobretudo em estado líquido. Composta por dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio, essa origem deve-se ao facto de ser um solvente universal.
Ou seja, através da água, é possível existir uma "comunicação" entre as células e os restantes micro-organismos que as rodeiam. Como acontece com o corpo humano: os nutrientes entrem no corpo em estado sólido (os alimentos), e são dissolvidos em água para serem transportados pelas células.
A sua composição facilita ainda uma série de reações químicas que se mostram necessárias para a proliferação de vida.
Além disso, desempenha uma importante função na regulação de temperatura, seja no corpo humano, por exemplo, como no próprio planeta. No caso dos humanos, as toxinas do corpo são expelidas em forma de suor, líquido, regulando a nossa temperatura; no planeta, os oceanos são responsáveis por captarem muito do calor recebido pelo Sol, para que a temperatura se mantenha estável.
Os cientistas não estão só à procura de água em estado líquido nos outros planetas: parte da investigação tenta também procurar outros líquidos que sejam solventes universais e que permitam a propagação de vida. Dois deles são o amoníaco e o metano (que inclusivamente existe na lua de Saturno Titã).
E mesmo seres vivos que não precisem de água para sobreviver estão a ser procurados. No entanto, existe uma certeza: caso existam, na Terra ou noutro planeta, deverão ser muito diferentes do tipo de seres que hoje conhecemos. 
Imagens: NASA/Wikimedia Commons/Pixabay.





in: http://querosaber.sapo.pt/ciencia/botao-de-snooze-vai-ajuda-lo-ou-nao-durante-o-dia
CIÊNCIA
Botão de "snooze": vai ajudá-lo ou não durante o dia?
CIÊNCIA
Ponha o alarme para a hora a que quer acordar, para que o corpo não se ressinta.


É quase obrigatório em qualquer alarme despertador: uma opção que automaticamente adie o alarme por mais dez minutos - ou botão snooze, como é mais conhecido. Mais cinco ou dez minutos de sono pode parecer melhor para que acorde revigorado e pronto para trabalhar, mas a verdade é que existem especialistas que afirmam que, o melhor, é mesmo não acarregar no botão.
porquê de dormirmos ainda não é certo para a maioria dos cientistas. Existem várias teorias, mas nenhuma delas parece ter sido aceite por toda a comunidade. No entanto, a importância do sono para que nos mantenhamos atentos durante o dia é inegável.
Como o nosso sono funciona por ciclos, interromper esse ciclo pode levar a que se sinta mais cansado durante o dia. Por norma, é na fase de sono REM, mais leve e com uma atividade cerebral mais rápida, que o nosso corpo começa a estar preparado para acordar. Ao terminar um ciclo, outro inicia. Se interrompemos o sono na fase mais profunda (antes da fase REM), assim que acordamos não estamos despertos o suficiente, estamos desatentos e sonolentos.
O que alguns especialistas afirmam é que, ao voltarmos a adormecer quando carregamos no botão, podemos estar a iniciar um novo ciclo de sono. Se for interrompido, as consequências podem ser o inverso do esperado.
Mesmo assim, adiar a hora de despertar uma vez não tem grande problema. Pode acontecer que o primeiro alarme tenha tocado quando ainda estava na fase profunda do sono. Se sim, adiar o despertar por dez minutos, por exemplo, pode ser o suficiente para que o corpo passe para uma fase mais leve, e que desperte melhor.
Mas é uma incógnita; quando acordamos, nunca sabemos em que fase do sono estávamos. Daí que o aconselhado seja não arriscar.
Quem sabe não dependa do seu cansaço... Se estiver mesmo muito cansado, talvez dez minutos seja mesmo o que precisa para despertar.  
Imagens: Pixabay.


terça-feira, 27 de outubro de 2015



Para os alunos levarem em conta o futuro.......
Estudar???!!!    Porquê???!!!

in: http://www.publico.pt/economia/noticia/portugal-esta-entre-os-paises-com-maior-desequilibrio-entre-oferta-e-procura-de-trabalhadores-qualificados-1712444?page=-1

Áreas que geram mais emprego têm falta de trabalhadores qualificados
27/10/2015 - 07:26

Estudo da consultora Hays conclui que Portugal é um dos cinco países onde as empresas têm mais dificuldade em encontrar os recursos de que necessitam. Turismo, tecnologias da informação e engenharias são as áreas com maior escassez



O turismo é uma das áreas onde as empresas estão a ter dificuldades em recrutar pessoal altamente qualificado. JOSÉ FERNANDES/ARQUIVO
Portugal não está a conseguir formar profissionais qualificados em número suficiente para responder às necessidades das empresas, sobretudo no turismo, nas tecnologias da informação e nas engenharias associadas à indústria. Esta escassez de trabalhadores para as áreas que estão a gerar mais emprego, alerta a Hays (uma consultora de recursos humanos), está a travar o desenvolvimento do mercado de trabalho nacional.
Num relatório divulgado nesta segunda-feira, a Hays coloca Portugal entre os países com maiores problemas de ajustamento entre as competências dos trabalhadores e as necessidades das empresas - ao lado de Espanha, Irlanda, Japão e Estados Unidos – e onde a pressão para os empregadores pagarem salários acima da média é mais elevada, porque só assim conseguem recrutar e reter os melhores.
Para Carlos Maia, director regional da Hays em Portugal, este problema “continua a ser o grande travão do dinamismo no mercado de trabalho português, impedindo as empresas de aumentar as suas estruturas de acordo com os seus planos de expansão e crescimento”.
“A falta de diálogo entre as instituições de ensino e os empregadores em Portugal tem gerado, nos últimos anos, um enorme excedente de profissionais qualificados em áreas de pouca empregabilidade, enquanto milhares de vagas de emprego permanecem em aberto por falta de candidatos”, acrescenta em declarações ao PÚBLICO. O resultado é que nas áreas que estão a criar mais emprego - tecnologias da informação, engenharia e turismo – “não estão a ser formados profissionais suficientes para o nível de procura actual”.
Carlos Maia reconhece que a “fuga de profissionais para o estrangeiro veio agravar o problema”, mas essa saída “será mais uma consequência do que uma causa deste desequilíbrio de competências”. “Se é verdade que muitos destes profissionais são atraídos pelos valores salariais e condições oferecidas noutros países, também é um facto que muitos dos que emigraram fizeram-no por não encontrarem oportunidades na área onde se formaram e onde esperavam poder construir uma carreira”, refere.
Desemprego de longa duração é ameaça
A Hays alerta ainda que o desajustamento de competências pode ser agravado pela elevada incidência do desemprego de longa duração, que no segundo trimestre de 2015 afectava 64% dos 620 mil desempregados apurados pelo Instituto Nacional de Estatística. 
Para o director regional da empresa, “algo está errado num mercado de trabalho em que tantos desempregados de longa duração coexistem com milhares de vagas de emprego por preencher”. E tenta encontrar algumas explicações para isso: “De algum modo, estes profissionais no desemprego parecem não ter as competências específicas que os empregadores procuram neste momento”.
A aposta tem de ser na  requalificação de alguns destes profissionais. Mas esse “será um processo longo, e nunca fácil”. “Até lá, o desequilíbrio mantém-se e coloca uma enorme pressão nas instituições de ensino e sobretudo nos empregadores, que precisam de recrutar com urgência. Na prática, as empresas estão neste momento à procura de competências que, na melhor das hipóteses, se encontram ainda em fase de formação ou de requalificação”, lamenta.
O desajustamento entre as qualificações dos trabalhadores e as necessidades das empresas é uma das componentes do Hays Global Skills Index, um indicador que mede as dificuldades do mercado de mão-de-obra qualificada em 31 países, atribuindo-lhes uma pontuação de zero a dez (em que dez é a nota mais negativa). Este indicador resulta da análise de outras seis componentes, como a flexibilidade do sistema de educação para se adaptar às necessidades das empresas; o nível de participação no mercado de trabalho; a flexibilidade da legislação laboral; as pressões salariais globais; as pressões salariais nas ocupações altamente qualificadas e na indústria que necessita dessa mão-de-obra.
O relatório destaca os desenvolvimentos positivos registados em quatro países entre 2014 e 2015. Portugal é um deles (ao lado da Austrália, do México e do Chile). A Hays realça o ligeiro crescimento económico, a diminuição do desemprego e a melhoria dos indicadores relacionados com a flexibilidade do sistema de ensino e do mercado de trabalho.
Contudo, essas melhorias não foram suficientes para anular o facto de o país ter uma pontuação máxima no desajustamento entre oferta e procura e na pressão salarial registada nas ocupações altamente qualificadas. É isso que faz com que, no índice global da Hays, Portugal continue com 5,9 pontos tal como em 2014 e que seja um dos 11 países com uma pontuação mais negativa. Pior do que Portugal estão, por exemplo, os Estados Unidos, a Suécia, a Espanha ou a Alemanha. Os melhores são a Bélgica, a Itália e Hong Kong.
O desajustamento entre a oferta e a procura é de resto um problema patente nos relatórios mensais do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). A maioria dos desempregados inscritos nos centros de emprego (86%) tem baixas qualificações, mas quando se olha para o número de colocações efectuadas e as ofertas de emprego que ficam desertas, também aqui parece não haver casamento entre as competências dos candidatos a emprego e as necessidades das empresas.
Os dados mais recentes mostram que, em Setembro, os centros de emprego receberam um pouco mais de 17 mil ofertas de emprego, mas só colocaram 11.757 desempregados, tendo ficado desertos 5246 lugares. No final do mês, o IEFP tinha 20.752 ofertas de emprego disponíveis.



Berta Isla - Javier Marías

 in: https://www.escolavirtual.pt/Blogue/Artigos/e-se-a-inteligencia-artificial-for-ao-quadro.htm E se a Inteligência Artificial for ao quad...