terça-feira, 17 de março de 2015


DIA DO PI

14 - 03 - 2015

Os trabalhos dos alunos do VOC 3 sobre o Dia do PI estão em exposição na Vossa biblioteca até ao final da presente semana.

Venham ver......




















SEMANA DA LEITURA

A Srª Diretora, professora Conceção Bernardes, esteve presente na Vossa biblioteca onde declamou poesia. Estiveram presentes as turmas do VOC 4 e11ºD.

















SEMANA DA LEITURA - ESLA

Fomos agraciados com a presença do Exmo. Sr. Presidente da Câmara de Loulé, Sr. Dr. Vitor Aleixo, do Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Quarteira, Sr. Telmo Pinto na sessão de poesia que teve lugar na Biblioteca da ESLA.  

O Sr. Presidente da Câmara e a professora Iolanda Antunes declamaram graciosamente alguns poemas às turmas  VOC4, acompanhada pela professora Margarida Nunes, e 11º C.




























quinta-feira, 12 de março de 2015






Noitadas dos filhos. É a conversar que a gente se entende

O sonho do Afonso é ir “comer um gelado ao Urban”. Aos 12 anos, o mais novo de quatro irmãos não sabe muito bem de que estão a falar quando se referem àquela discoteca de Lisboa – mas sabe que também lá quer ir. Leonor Picão reconhece o discurso, já o ouviu antes por três vezes. “Com o primeiro filho não sabíamos como ia correr, mas agora durmo muito mais descansada”, admite. O João Maria tem agora 22 anos, a Clara 20 e o António Maria (o Tocas, lá em casa) 17. Com intervalos de dois anos e pouco, cada um foi dando os primeiros passos nas saídas à noite. Leonor sempre encarou o assunto abertamente, nunca tentou fugir aos temas difíceis. “O problema dos pais é pensarem que os filhos não vão beber quando saem à noite”, diz.
Leonor até teve “sorte”, a esse respeito. Todos os filhos praticam desporto como federados e têm regularmente provas nas manhãs dos fins-de-semana. São “eles próprios” que gerem as saídas em função das responsabilidades que têm, e “isso reduz muito” as noitadas. A margem de liberdade é larga, é certo, mas isso só está garantido enquanto as coisas correrem bem. Quando há uma saída no horizonte, Leonor espera que sejam os filhos a sugerir uma hora de regresso a casa. A partir daí, negoceiam-se as condições, mas há questões de que a mãe não abdica: o telemóvel tem de estar sempre ligado para qualquer eventualidade. “Está na mão deles fazer com que possamos continuar a confiar”. E eles sabem disso. Saber com quem os filhos vão sair e ficar com o contacto de um dos amigos são outras estratégias de prevenção importantes que o psiquiatra Daniel Sampaio destaca. 
Respirar fundo
O regresso a casa no final da noite, o consumo desenfreado de álcool, pegar nos carros depois de beber, sexo inconsequente – perigos não faltam, mas é preciso aprender a “respirar fundo”, porque “os pais são sempre os primeiros a saber quando alguma coisa corre mal”, assegura Daniel Sampaio. No seu consultório nunca faltam pais a pedir-lhe ajuda por não conseguirem lidar com estes problemas dos filhos, típicos da adolescência. É a partir dos 12, 13 anos que a conversa das saídas à noite começa a ser lançada para cima da mesa. Dessa conversa até à prática hão-de passar mais dois, três anos, mas o momento em que o adolescente deve começar a roer o cordão umbilical “depende muito do grau de maturidade e da relação com os pais”, diz Daniel Sampaio. “Sair em confronto com os pais é que nunca deve acontecer”. 
A experiência deve ser gradual. Uma coisa são os jantares perto de casa com regresso logo a seguir. Outra, bem diferente, são as “noitadas” prolongadas. “Quando têm 12 anos, os pais podem dizer-lhes que podem ir jantar fora e voltar depois disso e, se tudo correr bem, pode ir-se alargando o período de saída”. Mário Cordeiro sublinha por baixo: “As saídas têm de começar, a dada altura, dado que representam um passo no processo de autonomia e de identidade do adolescente, mas devem ser graduais e controladas”, no sentido em que deve haver “respeito pelo que tiver sido combinado”, defende o pediatra. 
Derrapagens nas horas
O problema é quando as coisas não correm da melhor forma. Leonor Picão reconhece que, de vez em quando, há uma mensagem que chega. “Mãe, posso chegar 15 minutos mais tarde?”. Isso não é grave, apesar de fugir ao combinado inicial. Mais complicado é quando os filhos acertam uma hora com os pais e o horário derrapa 30, 45 minutos ou uma hora. Aí, não há como escapar – há que aplicar uma “penalização”, sublinha DanielSampaio. Mas a “proibição” de ir sair com os amigos na oportunidade seguinte não é solução, defende o psiquiatra. “Se chegou meia hora atrasado da última vez, o mais indicado é retirar trinta minutos à hora de chegada da saída seguinte”, considera. É que “esticar a corda” faz parte do processo de “afirmação da identidade e da pessoa”, diz Mário Cordeiro.
Conceitos como a adolescência e o lidar com as regras estabelecidas pelos pais nem sempre andam de mão dada, “mas se virem, da parte dos pais, coerência e consistência, e se perceberem – através de conversas anteriores à saída – que essas regras existem para os protegerem a eles, então os conflitos e as infracções serão menores”, garante o pediatra. O que Leonor nunca tentou foi transformar as saídas à noite num “fruto proibido”. O princípio foi sempre o mesmo: “Não te esqueças de que é a tua cabeça que manda, és tu que decides”, diz de cada vez que o Tocas – ele que está agora numa idade mais “intensa” – se prepara para sair com os amigos.  
A mensagem é simples, mas Leonor também sabe que é importante reforçar a ideia, sobretudo quando o filho está numa idade em que quer “fazer boa figura à frente do grupo” e que isso pode a descarrilar para escolhas menos acertadas. “É direito mas também dever dos pais entusiasmarem os filhos no seu percurso de vida e fomentar a autonomia, mas também refrear excessos e prevenir situações que possam ocorrer, mesmo que sejam apenas probabilidades eventuais”, destaca MárioCordeiro.
http://www.msn.com/pt-pt/lifestyle/familia/noitadas-dos-filhos-%C3%A9-a-conversar-que-a-gente-se-entende/ar-BBiaI7Z

SEMANA DA LEITURA

Na próxima semana, de 16 a 20 de março, irá realizar-se a Semana Nacional da Leitura na Nossa escola, subordinado ao tema: Palavras do mundo.
Aqui se apresenta o calendário de atividades que se vão realizar a Nossa escola.

Participa também com textos escolhidos por ti.



Berta Isla - Javier Marías

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