CALENDÁRIO ESCOLAR 2014 - 2015
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
TEMOS ESTADO AQUI À VOSSA ESPERA...
VISITEM-NOS E TRAGAM IDEIAS NOVAS.
FELIZ 2014 - 2015
Agostinho da SilvaPortugal
13 Fev 1906 // 3 Abr 1994
Filósofo/Poeta/Ensaísta
13 Fev 1906 // 3 Abr 1994
Filósofo/Poeta/Ensaísta
Leia, Ouça, Veja, mas sobretudo, PenseSe grandes invenções ou descobertas, como o fogo, a roda ou a alavanca, se fizeram antes que o homem fosse, historicamente, capaz de escrever, também se põe como fora de dúvida que mais rapidamente se avançou quando foi possível fixar inteligência em escrita, quando o saber se pôde transmitir com maior fidelidade do que oralmente, quando biblioteca, em qualquer forma, foi testamento do passado e base de arranque para o futuro. A livro se veio juntar arquivo, para o que mais ligeiro se afigurava; e fora de bibliotecas ou arquivos ficaram os milhões de páginas de discorrer ou emoção humana que mais ligeiras pareceram ainda, ou menos duradouras. Escrevendo ou lendo nos unimos para além do tempo e do espaço, e os limitados braços se põem a abraçar o mundo; a riqueza de outros nos enriquece a nós. Leia.Milhões de homens, porém, no mundo actual estão incapacitados de escrever e de ler, muito menos porque faltam métodos e meios do que incitamento que os levante acima do seu tão difícil quotidiano e vontade de quem mais pode de que seus reais irmãos mais dependam de si próprios do que de exteriores e quase sempre enganadoras salvações. Mais se comunica falando do que de qualquer outra forma; o que nos dizem muitas vezes nos parece de nenhuma importância, mas talvez tenha havido uma falha na atitude de escutar do que no conteúdo do que se disse; porventura a palavra-chave estava aí, mas estávamos distraídos, ou ansiosos por nós próprios falarmos; e no vento fugiu, a outros ouvidos ou a nenhuns. Ouça.
No tempo em que a antropologia ainda julgava que o homem descendia do macaco notou-se, para os distinguir, que um, mesmo no estádio mais primitivo, desenhava; o outro, mesmo que antropóide superior, nem olhava o desenho. Imagem nos veio acompanhando pela História fora, desde as pinturas ou gravuras rupestres, cujo verdadeiro significado ainda está por encontrar, até cinema ou televisão, sobre cujo significado igualmente muitas vezes nos podemos interrogar e que se tem de arrancar o mais depressa possível ao domínio do lucro, da publicidade ou das propagandas ideológicas para que possam cumprir, como nas formas mais antigas, a sua missão de iluminar, inspirar e consagrar o mundo. Imagem o cerca. Veja.
Mas o que vê e ouve ou lê nada mais lhe traz senão matéria-prima de pensamento, já livre de muita impureza de minério bruto, porquanto antes do seu outros pensamentos o pensaram; mas, por o pensarem, alguma outra impureza lhe terão juntado. Nunca se precipite, pois, a aderir; não se deixe levar por nenhum sentimento, excepto o do amor de entender, de ver o mais possível claro dentro e fora de si; critique tudo o que receba e não deixe que nada se deposite no seu espírito senão pela peneira da crítica, pelo critério da coerência, pela concordância dos factos; acredite fundamentalmente na dúvida construtiva e daí parta para certezas que nunca deixe de ver como provisórias, excepto uma, a de que é capaz de compreender tudo o que for compreensível; ao resto porá de lado até que o seja, até que possa pôr nos pratos da sua balancinha de razão. A tudo pese. Pense.
Agostinho da Silva, in 'Textos e Ensaios Filosóficos'
No tempo em que a antropologia ainda julgava que o homem descendia do macaco notou-se, para os distinguir, que um, mesmo no estádio mais primitivo, desenhava; o outro, mesmo que antropóide superior, nem olhava o desenho. Imagem nos veio acompanhando pela História fora, desde as pinturas ou gravuras rupestres, cujo verdadeiro significado ainda está por encontrar, até cinema ou televisão, sobre cujo significado igualmente muitas vezes nos podemos interrogar e que se tem de arrancar o mais depressa possível ao domínio do lucro, da publicidade ou das propagandas ideológicas para que possam cumprir, como nas formas mais antigas, a sua missão de iluminar, inspirar e consagrar o mundo. Imagem o cerca. Veja.
Mas o que vê e ouve ou lê nada mais lhe traz senão matéria-prima de pensamento, já livre de muita impureza de minério bruto, porquanto antes do seu outros pensamentos o pensaram; mas, por o pensarem, alguma outra impureza lhe terão juntado. Nunca se precipite, pois, a aderir; não se deixe levar por nenhum sentimento, excepto o do amor de entender, de ver o mais possível claro dentro e fora de si; critique tudo o que receba e não deixe que nada se deposite no seu espírito senão pela peneira da crítica, pelo critério da coerência, pela concordância dos factos; acredite fundamentalmente na dúvida construtiva e daí parta para certezas que nunca deixe de ver como provisórias, excepto uma, a de que é capaz de compreender tudo o que for compreensível; ao resto porá de lado até que o seja, até que possa pôr nos pratos da sua balancinha de razão. A tudo pese. Pense.
Agostinho da Silva, in 'Textos e Ensaios Filosóficos'
terça-feira, 17 de junho de 2014
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Visita de estudo dos alunos de Ciências e Tecnologias da ESLA
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Cinema Francês na BE
A gaiola dourada (comédia, duração: 87 minutos):
Num dos melhores bairros de Paris, Maria e José Ribeiro vivem há cerca de 30 anos na casa da porteira no rés do chão de um prédio da segunda metade do século XIX. Este casal de imigrantes portugueses é querido por todos no bairro: Maria uma excelente porteira e José um trabalhador da construção civil fora de série. Com o passar do tempo, este casal tornou-se indispensável no dia a dia dos que com ele convivem. São tão apreciados e estão tão bem integrados que, no dia em que surge a possibilidade de concretizarem o sonho das suas vidas, regressar a Portugal em excelentes condições, ninguém quer deixar partir os Ribeiro, tão dedicados e tão discretos. Até onde serão capazes de ir a sua família, os seus vizinhos e os patrões para não os deixarem partir? Mas estarão, a Maria e o José, verdadeiramente com vontade de deixar França e de abandonar a sua preciosa gaiola dourada?
A gaiola dourada (comédia, duração: 87 minutos):
Num dos melhores bairros de Paris, Maria e José Ribeiro vivem há cerca de 30 anos na casa da porteira no rés do chão de um prédio da segunda metade do século XIX. Este casal de imigrantes portugueses é querido por todos no bairro: Maria uma excelente porteira e José um trabalhador da construção civil fora de série. Com o passar do tempo, este casal tornou-se indispensável no dia a dia dos que com ele convivem. São tão apreciados e estão tão bem integrados que, no dia em que surge a possibilidade de concretizarem o sonho das suas vidas, regressar a Portugal em excelentes condições, ninguém quer deixar partir os Ribeiro, tão dedicados e tão discretos. Até onde serão capazes de ir a sua família, os seus vizinhos e os patrões para não os deixarem partir? Mas estarão, a Maria e o José, verdadeiramente com vontade de deixar França e de abandonar a sua preciosa gaiola dourada?
Amigos improváveis (drama cómico, duração: 112 minutos)
Após um acidente de parapente, Philippe, um rico aristocrata, contrata Driss, um jovem dos subúrbios, praticamente acabado de sair da prisão, para o assistir no dia a dia, e que parece a pessoa menos adequada para a função. Juntos, vão fazer renascer Vivaldi, recuperar "Earth Wind and Fire", o verbo e o portão, os fatos clássicos e os fatos de treino. Dois universos irão cruzar-se e integrar-se para dar nascimento a uma amizade tão louca, divertida e forte quanto inesperada, uma relação única que vai produzir faíscas e torná-los verdadeiros amigos improváveis.
Os coristas (drama, duração: 95 minutos)
Nos dias de hoje, Pierre Morhange, director de orquestra famoso, está em Nova Iorque quando recebe a notícia da mãe. Regressa precipitadamente a França, onde encontra um antigo colega da casa de correcção, onde a mãe o colocara, incapaz de tomar conta dele. Este entrega-lhe os diários de Clément Mathieu, professor de música no desemprego, contratado como vigilante por uma temporada. Morhange recorda-se então do papel desse homem, que entretanto esquecera.
Naquela altura, para impor a sua autoridade a crianças turbulentas, sujeitas ao autoritarismo excessivo do director do estabelecimento, Clément Mathieu tentara despertá-las para a música e para o canto, criando um coro.
Os cavaleiros do ar (ação, duração: 110 minutos)
Um avião de caça de última geração afasta-se misteriosamente durante uma exibição de aviões de alta tecnologia numa feira de aviação. Os pilotos Antoine "Walk'n" Marchelli e Sébastien "Fahrenheit" Vallois, que treinam na região, são designados para localizar o caça e escoltá-lo de volta à base militar. Mas ambos são surpreendidos quando o Mirage assume a posição de ataque e ameaça Fahrenheit. A fantástica habilidade de Walk´n faz com que o misterioso Mirage seja abatido antes que ele alvejasse seu companheiro.
Nada a declarar (comédia, 108 minutos)
As peripécias entre Ruben, um guarda fronteiriço belga anti-franceses que vê o fim das fronteiras como um ultraje à memoria dos seus antepassados, e Mathias, um francês que guarda a mesma fronteira, que terá de conquistar a simpatia de Ruben se quiser casar com a sua irmã. Pelo meio as dificuldades de quem ganhava a vida em plena "terra de ninguém" quer fosse de forma legal ou através de contrabando. Uma comédia que poderia ter-se passado entre Elvas e Badajoz, ou passou mesmo.
Astérix nos Jogos Olímpicos (comédia, 116 minutos)
O filme segue o enredo do livro, contando como os gauleses decidem participar nos jogos Olímpicos, evento exclusivo à participação de gregos e romanos, no entanto, como chegam à conclusão de que a Gália faz parte do Império Romano, então como também são romanos, tem o direito de participar nos jogos.
Durante os jogos, surge a suspeita de estarem a utilizar a poção mágica, pelo que para evitarem represálias Obélix fica impedido de participar, ficando Astérix como único participante galo-romano.
No filme participam, além do elenco regular, Michael Schumacher (pentacampeão de fórmula 1), Zinedine Zidane (estrela de futebol) e Jean Todt (diretor desportivo da Ferrari), bem como Alain Delon no papel de Júlio César.
A turma (drama, 120 minutos)
François, um professor, e os seus colegas, preparam-se para um novo ano escolar no liceu de um bairro problemático em Paris. Cheios de boas intenções, estão decididos a não deixarem que o desencorajamento os impeça de tentar dar a melhor educação aos seus alunos. As culturas e as atitudes diferentes frequentemente colidem dentro da sala de aula, um microcosmos da França contemporânea. Apesar de divertidos e inspiradores, tanto quanto os adolescentes podem ser, o seu difícil comportamento pode, no entanto, pôr em causa o entusiasmo de um professor pelo seu trabalho mal pago. François insiste numa atmosfera de respeito e empenho. Sem ser rabugento ou inflexível, a sua extravagante franqueza surpreende muitas vezes os alunos. Mas a ética da sua sala de aula é posta à prova quando os estudantes começam a desafiar os seus métodos.
A vida é um romance (106 minutos, drama)
Nas vésperas da 1ª Guerra Mundial, o Conde Forbek manda erigir um imponente palácio no centro da floresta de Ardennes com o objectivo de aí recriar uma sociedade utópica, assente nos princípios do amor e da felicidade. Para concretizar este objectivo, conduz os seus amigos, incluindo Livia (a sua ex-noiva) e o marido, a uma série de experiências de reeducação. 1982. O antigo castelo de Forbek é agora cenário de uma escola dita alternativa e palco, nas férias do verão, para uma conferência sobre educação e imaginação. Durante este período, a antropóloga americana Nora Winkle aposta com a amiga Claudine que a ingénua e doce Elisabeth Rousseau, professora numa escola pública, se apaixonará por Robert Dufresne, apesar do óbvio interesse de Walter Guarini, um dos principais oradores das jornadas, em Elisabeth. Entretanto, as crianças de férias no castelo aproveitam o tempo livre para inventar os seus próprios contos medievais.
Azul (drama, 100 minutos)
Branco (drama, 103 minutos)
Vermelho (drama, 104 minutos)
Julie é a esposa de um célebre maestro e compositor francês que morre num desastre automobilístico com a filha do casal, de apenas cinco anos de idade. A mulher, única sobrevivente da tragédia, vê-se na situação de ter que lidar com essas perdas e seguir sua vida, recebendo a missão de finalizar uma composição para coro e orquestra que havia sido encomendada ao seu esposo, uma canção pela unificação da Europa. A tarefa vai levá-la a descobrir detalhes da vida do marido que ela desconhecia, e a envolver-se com um outro homem, amigo do casal.
Três Cores: Azul, Branco, Vermelho, uma trilogia de Krzysztof Kieslowski.
Em 1992, o cineasta polaco Krzysztof Kieslowski empreendeu uma trilogia Três Cores: Azul, Branco, Vermelho, que jogava em torno dos temas, liberdade, igualdade, fraternidade. Produzidos por Marin Karmitz, estes três filmes encontram-se entre os grandes sucessos do cinema europeu, e foram consagrados por diversas vezes em vários festivais internacionais. Azul venceu o Leão de Ouro do Festival de Veneza em 1993, no mesmo anos em que Juliette Binoche recebe o Prémio de Interpretação Feminina pelo seu desempenho no mesmo filme. Em 1994, Branco recebeu o Urso de Prata no Festival de Berlim. Quanto a Vermelho, foi seleccionado para a competição oficial em Cannes do mesmo ano. Dez anos depois da sua concretização, a trilogia de Krzysztof Kieslowski é considerada obra única na história do cinema, duma densidade excepcional
Em 1992, o cineasta polaco Krzysztof Kieslowski empreendeu uma trilogia Três Cores: Azul, Branco, Vermelho, que jogava em torno dos temas, liberdade, igualdade, fraternidade. Produzidos por Marin Karmitz, estes três filmes encontram-se entre os grandes sucessos do cinema europeu, e foram consagrados por diversas vezes em vários festivais internacionais. Azul venceu o Leão de Ouro do Festival de Veneza em 1993, no mesmo anos em que Juliette Binoche recebe o Prémio de Interpretação Feminina pelo seu desempenho no mesmo filme. Em 1994, Branco recebeu o Urso de Prata no Festival de Berlim. Quanto a Vermelho, foi seleccionado para a competição oficial em Cannes do mesmo ano. Dez anos depois da sua concretização, a trilogia de Krzysztof Kieslowski é considerada obra única na história do cinema, duma densidade excepcional
Filosofia para crianças
http://viajarpser.blogspot.pt/
Excelente!!!
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