Nos dias de hoje, Pierre Morhange, director de orquestra famoso, está em Nova Iorque quando recebe a notícia da mãe. Regressa precipitadamente a França, onde encontra um antigo colega da casa de correcção, onde a mãe o colocara, incapaz de tomar conta dele. Este entrega-lhe os diários de Clément Mathieu, professor de música no desemprego, contratado como vigilante por uma temporada. Morhange recorda-se então do papel desse homem, que entretanto esquecera.
Naquela altura, para impor a sua autoridade a crianças turbulentas, sujeitas ao autoritarismo excessivo do director do estabelecimento, Clément Mathieu tentara despertá-las para a música e para o canto, criando um coro.
As peripécias entre Ruben, um guarda fronteiriço belga anti-franceses que vê o fim das fronteiras como um ultraje à memoria dos seus antepassados, e Mathias, um francês que guarda a mesma fronteira, que terá de conquistar a simpatia de Ruben se quiser casar com a sua irmã. Pelo meio as dificuldades de quem ganhava a vida em plena "terra de ninguém" quer fosse de forma legal ou através de contrabando. Uma comédia que poderia ter-se passado entre Elvas e Badajoz, ou passou mesmo.
O filme segue o enredo do livro, contando como os gauleses decidem participar nos
jogos Olímpicos, evento exclusivo à participação de
gregos e
romanos, no entanto, como chegam à conclusão de que a
Gália faz parte do
Império Romano, então como também são romanos, tem o direito de participar nos jogos.
Durante os jogos, surge a suspeita de estarem a utilizar a poção mágica, pelo que para evitarem represálias Obélix fica impedido de participar, ficando Astérix como único participante galo-romano.
A turma (drama, 120 minutos)
François, um professor, e os seus colegas, preparam-se para um novo ano escolar no liceu de um bairro problemático em Paris. Cheios de boas intenções, estão decididos a não deixarem que o desencorajamento os impeça de tentar dar a melhor educação aos seus alunos. As culturas e as atitudes diferentes frequentemente colidem dentro da sala de aula, um microcosmos da França contemporânea. Apesar de divertidos e inspiradores, tanto quanto os adolescentes podem ser, o seu difícil comportamento pode, no entanto, pôr em causa o entusiasmo de um professor pelo seu trabalho mal pago. François insiste numa atmosfera de respeito e empenho. Sem ser rabugento ou inflexível, a sua extravagante franqueza surpreende muitas vezes os alunos. Mas a ética da sua sala de aula é posta à prova quando os estudantes começam a desafiar os seus métodos.
A vida é um romance (106 minutos, drama)
Nas vésperas da 1ª Guerra Mundial, o Conde Forbek manda erigir um imponente palácio no centro da floresta de Ardennes com o objectivo de aí recriar uma sociedade utópica, assente nos princípios do amor e da felicidade. Para concretizar este objectivo, conduz os seus amigos, incluindo Livia (a sua ex-noiva) e o marido, a uma série de experiências de reeducação. 1982. O antigo castelo de Forbek é agora cenário de uma escola dita alternativa e palco, nas férias do verão, para uma conferência sobre educação e imaginação. Durante este período, a antropóloga americana Nora Winkle aposta com a amiga Claudine que a ingénua e doce Elisabeth Rousseau, professora numa escola pública, se apaixonará por Robert Dufresne, apesar do óbvio interesse de Walter Guarini, um dos principais oradores das jornadas, em Elisabeth. Entretanto, as crianças de férias no castelo aproveitam o tempo livre para inventar os seus próprios contos medievais.
Azul (drama, 100 minutos)
Branco (drama, 103 minutos)
Vermelho (drama, 104 minutos)
Julie é a esposa de um célebre
maestro e
compositor francês que morre num desastre automobilístico com a filha do casal, de apenas cinco anos de idade. A mulher, única sobrevivente da tragédia, vê-se na situação de ter que lidar com essas perdas e seguir sua vida, recebendo a missão de finalizar uma composição para coro e
orquestra que havia sido encomendada ao seu esposo, uma canção pela unificação da Europa. A tarefa vai levá-la a descobrir detalhes da vida do marido que ela desconhecia, e a envolver-se com um outro homem, amigo do casal.
Três Cores: Azul, Branco, Vermelho, uma trilogia de Krzysztof Kieslowski.
Em 1992, o cineasta polaco Krzysztof Kieslowski empreendeu uma trilogia Três Cores: Azul, Branco, Vermelho, que jogava em torno dos temas, liberdade, igualdade, fraternidade. Produzidos por Marin Karmitz, estes três filmes encontram-se entre os grandes sucessos do cinema europeu, e foram consagrados por diversas vezes em vários festivais internacionais. Azul venceu o Leão de Ouro do Festival de Veneza em 1993, no mesmo anos em que Juliette Binoche recebe o Prémio de Interpretação Feminina pelo seu desempenho no mesmo filme. Em 1994, Branco recebeu o Urso de Prata no Festival de Berlim. Quanto a Vermelho, foi seleccionado para a competição oficial em Cannes do mesmo ano. Dez anos depois da sua concretização, a trilogia de Krzysztof Kieslowski é considerada obra única na história do cinema, duma densidade excepcional