quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014


Tão presente...

Arthur SchopenhauerArthur SchopenhauerAlemanha1788 // 1860Filósofo
  
  
Sabedoria de Vida é Usufruir o Presente
Não permitir a manifestação de grande júbilo ou grande lamento em relação a qualquer acontecimento, uma vez que a mutabilidade de todas as coisas pode transformá-lo completamente de um instante para o outro; em vez disso, usufruir sempre o presente da maneira mais serena possível: isso é sabedoria de vida. Em geral, porém, fazemos o contrário: planos e preocupações com o futuro ou também a saudade do passado ocupam-nos de modo tão contínuo e duradouro, que o presente quase sempre perde a sua importância e é negligenciado; no entanto, somento o presente é seguro, enquanto o futuro e mesmo o passado quase sempre são diferentes daquilo que pensamos. Sendo assim, iludimo-nos uma vida inteira.
Ora, para o eudemonismo, tudo isso é bastante positivo, mas uma filosofia mais séria faz com que justamente a busca do passado seja sempre inútil, e a preocupação com o futuro o seja com frequência, de modo que somente o presente constitui o cenário da nossa felicidade, mesmo se a qualquer momento se vier a transformar-se em passado e, então, tornar-se tão indiferente como se nunca tivesse existido. Onde fica, portanto, o espaço para a nossa felicidade? 

Arthur Schopenhauer, in "A Arte de Ser Feliz"
http://www.citador.pt/textos/sabedoria-de-vida-e-usufruir-o-presente-arthur-schopenhauer
Arthur SchopenhauerArthur SchopenhauerAlemanha1788 // 1860Filósofo
  
  
O Homem - Um Ser Egoísta
O motor principal e fundamental no homem, bem como nos animais, é o egoísmo, ou seja, o impulso à existência e ao bem-estar. [...] Na verdade, tanto nos animais quanto nos seres humanos, o egoísmo chega a ser idêntico, pois em ambos une-se perfeitamente ao seu âmago e à sua essência. 
Desse modo, todas as acções dos homens e dos animais surgem, em regra, do egoísmo, e a ele também se atribui sempre a tentativa de explicar uma determinada acção. Nas suas acções baseia-se também, em geral, o cálculo de todos os meios pelos quais procura-se dirigir os seres humanos a um objectivo. Por natureza, o egoísmo é ilimitado: o homem quer conservar a sua existência utilizando qualquer meio ao seu alcance, quer ficar totalmente livre das dores que também incluem a falta e a privação, quer a maior quantidade possível de bem-estar e todo o prazer de que for capaz, e chega até mesmo a tentar desenvolver em si mesmo, quando possível, novas capacidades de deleite. Tudo o que se opõe ao ímpeto do seu egoísmo provoca o seu mau humor, a sua ira e o seu ódio: ele tentará aniquilá-lo como a um inimigo. Quer possivelmente desfrutar de tudo e possuir tudo; mas, como isso é impossível, quer, pelo menos, dominar tudo: "Tudo para mim e nada para os outros" é o seu lema. O egoísmo é gigantesco: ele rege o mundo. 

Arthur Schopenhauer, in "A Arte de Insultar"
http://www.citador.pt/textos/o-homem-um-ser-egoista-arthur-schopenhauer 
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Novos livros para Vós....







quarta-feira, 29 de janeiro de 2014



Concurso Nacional de Leitura

Vencedores do Ensino Básico e Secundário

Parabéns aos vencedores



Jacqueline Zsido 9º C


Laura Guia e Mariana Cunha 9º A



Francisco Carmo 10º A


Miriam Soares 11º E


Márcio Ferreira 11º D



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Já viram o filme?

Ler o livro é muito melhor...

A biblioteca tem o prazer de Vos dar a ler ...



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Berta Isla - Javier Marías

Evocação do dia internacional dos Direitos Humanos

Evocação do dia internacional dos Direitos Humanos Na sequência de outras sessões de cinema promovidas pela equipa da biblioteca, no dia 16 ...