terça-feira, 7 de janeiro de 2014

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A BIOGRAFIA de Eusébio da Silva Ferreira

Nome: Eusébio da Silva Ferreira

Data de nascimento: 25 de Janeiro de 1942

Posição: Avançado

Internacionalizações: 64 (16 como capitão). Estreia em Outubro de 1961, no 
Luxemburgo (2-4), último jogo em 1973, em Sófia, com a Bulgária (2-2). Marcou 41 golos, sendo o melhor marcador da Selecção de todos os tempos.

Período de atividade: 1961-1977

Clubes representados: «Os Brasileiros», Sporting de Lourenço Marques, Benfica, 
Boston Tea Men (Estados Unidos), F.C. Monterrey (Monterrey), Beira Mar, Las Vegas Quicksilvers (Estados Unidos), União de Tomar e New Jersey Americans (Estados Unidos). 

Principais títulos: campeão Europeu em 1962 (Benfica); 11 campeonatos nacionais (1960/61, 62/63, 63/64, 64/65, 66/67, 67/68, 68/69, 70/71, 71/72, 72/73 e 74/75) e quatro taças de Portugal (1961/62, 63/64, 68/69 e 71/72) pelo Benfica. «Bola de 
Ouro» para o melhor jogador europeu, em 1965; Duas «Botas de Ouro» (1967/68 e 72/73) para o melhor marcador europeu. Sete vezes melhor marcador do campeonato nacional. Campeão norte-americano em 1975 (Boston Tea Men), e mexicano, em 1976, (F.C. Monterrey). 

Considerado unanimemente como o melhor futebolista português de todos os tempos, Eusébio nasceu em Lourenço Marques (hoje Maputo), em Moçambique. 

Começou a jogar futebol numa equipa moçambicana denominada por «Os Brasileiros». 
Por se chamar assim, os seus jogadores tinham alcunhas correspondentes a jogadores «canarinhos» desse tempo (Garrincha, Didi, etc.). A de Eusébio era, curiosamente, Pelé. Apesar de ser benfiquista, o Desportivo de Lourenço Marques, filial «encarnada», não o tratou muito bem quando se sujeitou a um período de experiência
 e, por isso, aceitou jogar no Sporting de Lourenço Marques. 

O seu talento chegou a Alvalade e os dirigentes convidaram-no para se treinar à experiência. O «Pantera Negra», alcunha que lhe foi colocada pela imprensa 
britânica, que muito cedo, ainda antes do fabuloso Mundial de 1966, se rendeu às 
suas qualidades, recusou. O Benfica ofereceu-lhe um contrato, que seria assinado 
em Lourenço Marques. Não podia rubricar dois e, por isso, os benfiquistas, após a
 sua chegada, em Dezembro de 1960, esconderam-no num hotel. 

Abriu-se um longo processo burocrático, que meteu pelo meio um parecer favorável 
ao Sporting pela Direcção Geral dos Desportos e acabou com a compensação do 
Sporting de Lourenço Marques em 400 contos, segundo relatos da altura. No entanto, Eusébio já tinha ficado de fora da conquista da primeira Taça dos Campeões, em 
Berna (1961). 

Conta-se que após o seu primeiro treino pelos encarnados, então orientados por Bela Guttmann, o avançado Santana, recém-sagrado campeão da Europa se virou para José Augusto comentando: «qual de nós é que vai ter de sair da equipa?». A certeza 
acerca das suas qualidades únicas não demorou a atravessar fronteiras: na primeira deslocação ao estrangeiro com o Benfica, num particular com o Santos, saiu do banco para marcar três golos em 15 minutos, ajudando a equilibrar um marcador que então registava 0-5 para os brasileiros. 

Foi o início de um percurso fulgurante, com dois pontos altos: a vitória na Taça 
dos Campeões de 1962 (dois golos na final ao Real Madrid, recebendo o testemunho de Puskas e Di Stéfano como melhor jogador europeu do momento) e a campanha do Mundial de 1966, onde foi o melhor marcador e falhou por uma unha negra a presença na 
final, depois de uma derrota com a Inglaterra que o fez deixar o relvado lavado em lágrimas.

Isso não chega para sintetizar a sua trajetória nos anos 60, década em que foi a larga distância o futebolista europeu com melhor currículo na Taça dos Campeões e 
em que chegou a ombrear com Pelé na luta pelo título de melhor do mundo. Em termos nacionais nem é bom falar: transformou o Benfica na maior potência portuguesa, relegando o Sporting para o segundo lugar, colecionando títulos e troféus de melhor marcador. 
Mas esse período marca também o início de um calvário, proporcionado pelo excesso 
de jogos em que era obrigado a participar e pelas entradas duras dos defesas sempre batidos pela sua velocidade e potência de remate. A carreira do futebolista andou entre a glória e a dor, com seis operações ao joelho esquerdo e uma ao direito. 
Mesmo assim apontou 733 golos em jogos oficiais. 

Impedido por ordem direta de Salazar de aceitar os inúmeros convites que lhe 
chegavam de Espanha e Itália, só em 1975 deixou o Benfica e emigrou para os Estados Unidos, país onde os grandes jogadores da altura terminavam as respectivas carreiras. Depois de um périplo que lhe permitiu queimar os últimos fogachos de talento, regressou a Portugal para jogar ainda no Beira Mar e no União de Tomar, que 
militava na II Divisão, colocando um ponto final na sua carreira em 1977. 

Integrou equipas técnicas que passaram pelo Benfica e era presença habitual nos trabalhos da Seleção, principalmente em fases finais, tendo o estatuto de 
embaixador, devido à grande notoriedade de que desfrutava em todo o lado. Símbolo maior do Benfica era, até ao aparecimento dos fenómenos Figo e Cristiano Ronaldo, o único representante do futebol português reconhecido em todas as partes do mundo.

in http://www.maisfutebol.iol.pt/morreu-eusebio-biografia-eusebio-benfica-selecao-morte-de-eusebio-eusebio-morte/5229f18b84ae3026ea7fbde2.html


 Novidades na BE


Temos novos livros para requisitares e leres em tua casa ou em qualquer lugar.
A Nossa biblioteca espera por ti.

Novos dicionários e gramáticas. na Nossa biblioteca.


Obras adquiridas com o prémio Jack Petchey, ganho pela aluna Fátima Cunha da turma do 9ºA.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013




Miguel Esteves Cardoso  Crítico/Escritor/Jornalista
Miguel Esteves Cardoso




Uma carta de amor para o NatalComo se Faz uma Declaração de Amor?Mas então como se faz uma declaração de amor? Em papel selado, na presença de um advogado. Por que não? As piores declarações são as pífias e clandestinas, do género «Acho-te uma pessoa muito interessante». As melhores são aquelas que comprometem quem as faz, que se baseiam em provas capazes de serem apresentadas em tribunal, que fazem corar as testemunhas. As declarações do tipo «Experimentar-a-ver-se-dá» nunca dão. É melhor mandar imprimir 2000 folhetos e distribuí-los por avioneta à população, devidamente identificados, do que um bilhetinho anónimo de «um admirador». As declarações de amor têm de cortar a respiração de quem as recebe, têm de rebentar na cara de quem as lê. O amor e o terrorismo são questões de objectivo, e não de grau. 

Como estamos todos a zero, ninguém pode dar conselhos a ninguém. Há séculos que as maiores cabeças do mundo procuram a frase perfeita de apresentação. Há as deixas rascas, do género «Deixe-me adivinhar o seu signo» ou «Não costuma cá estar às terças-feiras, pois não?». Há as deixas pirosas, do género «Importa-se que eu lhe diga que você é muito bonita?» ou «Posso só dizer-lhe uma coisa? O seu namorado tem muita sorte!». Depois, há as deixas supostamente cool, do tipo «O meu nome é Max e eu toco sax» ou, mais formal, «Muito prazer, Luís Bobone, toco saxofone». Ultimamente, a julgar por recentes exemplos, é moda usar deixas crípticas, do género «Então sempre conseguiu resolver aquilo?» ou «Importa-se de me segurar a bebida enquanto eu olho para si? É que pode apetecer-me bater palmas» ou ainda (versão 1987) «Não se importa de ficar aqui comigo um bocadinho enquanto o meu guarda-costas não volta da casa de banho?». 
Todo o amor é um engano. Trata-se é de nos enganarmos bem. 

Miguel Esteves Cardoso, in 'Os Meus Problemas'




Agostinho da Silvagal1906 // 1996 Filósofo/Poeta/Ensaísta

Conselho aos PaisA pior traição que podemos cometer perante o moço que se aproxima para que lhe digamos a Verdade é ocultar-lhe que para nós essa verdade se encontra tão longínqua e velada como a ele se apresenta. Se lhe damos por certeza o que se mostra duvidoso enganamos a confiança que o levou a dirigir-se-nos; se lhe não fizermos ver todas as fendas dos paços reais arriscamos a sua e a nossa alma a um desastre que nenhum tempo futuro poderá reparar. Os que julgou mais nobres enganaram-no; era cego, pediu guia, e levaram-no a abismos; nunca mais a sua mão se estenderá aberta e franca a mãos humanas. Quanto a nós mesmos, que valor tem a causa se para lhe darmos dinamismo a deformamos, a mergulhamos em parte na sombra da mentira?





















Não é nosso ideal, e por isso lutamos, formar os bandos inconscientes e os prontos cadáveres que às nossas ordens obedeçam; salvar-se-á o mundo pelos espíritos claros, tenazes ante o certo, ante o incerto corajosos; só eles sabem medir no seu justo valor e vencer galhardamente toda a barreira levantada; só eles encontram, como base do ser, a marcha calma e a energia inesgotável. É ilusória toda a reforma do colectivo que se não apoie numa renovação individual; ameaça a ruína a todo o movimento que tornarem possível a ignorância e a ilusão. Acima de tudo coloquemos a franqueza e os abertos corações; das dúvidas que se juntam podem surgir as fórmulas melhores; vem mais lento o triunfo, mas vem mais sólido; a ninguém se arrastou, todos chegaram por seu pé. 


Agostinho da Silva, in 'Considerações'
Abriu o dia da caça na Nossa Escola ... ao LIVRO
No dia 16 de dezembro decorreu na Nossa Biblioteca uma CAÇA ao LIVRO, organizada pelas(o) docentes Mª João Soares, Iolanda Semião e João Lopes.
Várias turmas, quer do 3º ciclo quer do secundário, estiveram presentes na caçada, tendo tido uma participação muito ativa.




Foram vencedoras da caçada as alunas do 10º B, Cátia Rebelo e Mónica Correia.



O Natal na Nossa Escola

 

A turma do 9º A deseja a toda a Escola 
A Merry Christmas and a Happy New Year

Berta Isla - Javier Marías

CAMÕES

 V CENTENÁRIO DE CAMÕES! CAMÕES, ENGENHO E ARTE! Participa...